Todos os dias, Zé Cuiabano acorda, sua casa financiada já foi quitada, faz suas necessidades físicas, toma banho,lava as mãos (saneamento básico), toma café com leite, com pão, manteiga ; se despede de sua mulher e depois, sai para deixar seu filho na escola.
Na rua, ele encontra uma calçada bem conservada com passagens e caminhos para deficientes físicos e visuais, as ruas estão asfaltadas, sem buracos e sem remendos, os bueiros estão limpos e fechados, existem placas indicativas de ruas em todas as esquinas, e placas e faixas de sinalização para todos os lados (infra-estrutura e mobilidade).
Então, ele vai até ao ponto de ônibus, próximo a sua casa, que está coberto, bem conservado, iluminado e descobre que perdeu seu ônibus que passa exatamente às 06:00, só que ele não se desespera, esperará apenas 5 minutos, então, após a chegada do ônibus, quase novo, ele entra no mesmo e vê que está com algumas poucas cadeiras vazias, ele paga R$ 1,50 e espera cerca de 20 minutos até chegar na escola de seu filho, já que são raríssimas as vezes que na cidade existe um engarrafamento, os ônibus podem manipular os semáforos, pois, eles possuem preferência (trânsito e transporte).
Ao chegar à escola pública; no turno matinal o ensinamento básico e à tarde cursos diversos; seu filho ficará o dia na escola, limpa sem pichações, o diretor satisfeito, os professores bem remunerados; alimentação de boa qualidade ; entrega seu filho à professora, passando pelo segurança da escola e aproveita para conversar com a diretora que faz algumas observações sobre o desempenho do seu filho no curso de informática, que acontece no período da tarde e para falar sobre um possível pulo de turma no ensino básico, já que seu filho possui um bom conhecimento (cultura e educação).
Então, Zé vai até seu trabalho novamente de ônibus, sentado, transito livre, motorista educado.
Zé é um ser imaginário?
Não, a cidade do Zé ainda é uma utopia.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
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