Alguns críticos dizem, faltam policiais nas ruas e tem muito “guarda de trânsito”, para “fabricar” multas.
Esquecem que o policial de trânsito, antes de tudo, é um policial cuja especialidade é o trânsito. Se ocorrer um crime a sua volta, se o PM DE TRÂNSITO verificar ou for acionado por qualquer um do povo para apartar uma briga, para evitar um furto, enfim, por qualquer perturbação da ordem pública, ele estará atuando como policial que nunca deixou de ser.
E as fábricas de multas?
Só na cabeça daqueles que se acham imunes ou seres superiores e não aceitam serem autuados por um simples POLICIAL DE TRÂNSITO.
Se olharmos na nossa cidade, é fácil verificarmos diversos problemas no trânsito, entre eles destacamos: além das vias danificadas, temos a embriaguez no volante, o excesso de velocidade, desrespeito à sinalização, enfim, a falta de respeito às normas de trânsito.
Duvida?
Fique atento e olhe em sua volta quantas pessoas estão trafegando de moto sem capacete, quantos veículos estão trafegando sem placas, quantas pessoas vão desobedecer ou “furar” o sinal, quantos motoristas não dão prioridade ao pedestre, etc.
O policial estará fabricando multa se autuar aqueles que desrespeitam as regras a todos impostas?
Mais fácil, ainda, é tentar “fazer a cabeça” da população desvirtuando a realidade ou omitindo informações, dando ênfase apenas ao que lhe interessa.
Difícil é fazer trabalho sério e sem “apadrinhamento”, sem “quebrar” as multas ou impedir que o policial cumpra com o seu dever.
É comum verificarmos alguns ilustres, que por exemplo, excedem com o seu carro o limite de velocidade na via e põe em risco a segurança do trânsito e, ao serem autuados pelo Agente de Trânsito, dizem: “VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?” “EU SOU O..., SOU AMIGO DO... E VOU FALAR COM SEU CHEFE. E O CHEFE DE SEU CHEFE”, etc.
E falam alto: “A POLÍCIA DEVERIA PROCURAR BANDIDO”.
A fiscalização de trânsito incomoda, pois ela constata quem desobedece as regras de trânsito, independente da condição social de cada um, da sua função ou cargo que exerça.
O trânsito, também, mata qualquer um, independentemente do seu “status social”.
VOCÊ PODERÁ SER A PRÓXIMA VÍTIMA.
Temos que mudar a mentalidade de querer “FAZER OMELETES SEM QUEBRAR OS OVOS”, pois o que existe pela frente é trabalho, onde todos podem e deve ajudar, cada um fazendo a sua parte.
Os motociclistas, os pedestres e os usuários da via devem conhecer e respeitar as regras do trânsito, dando bons exemplos aos seus filhos e a toda sociedade, acreditando em dias melhores e lembrando que não existem fábricas de multas, e quando o Agente de Trânsito autua alguém é porque houve um desrespeito as regras, onde a maior parte da população cumpre.
E os HIPÓCRITAS?
Estes continuarão a falar mal do POLICIAL DE TRÂNSITO e vão até querer acabar com o policiamento especializado em trânsito, assim acreditam que irão resolver os problemas de trânsito da nossa cidade.”
Os HIPÓCRITAS...
E assim foi feito: extinguiram o Batalhão de Trânsito; acabaram com os radares.
O número de mortes por acidentes de trânsito cresceu em escala geométrica.
QUE dizem os HIPÓCRITAS?
Ninguém fala das competências e responsabilidades do Estado na questão de fiscalização do trânsito (Leiam a resolução 66/CONTRAN de 23 setembro de 98).
Ficou fácil esconder a cara e culpar os “Amarelinhos”.
Por fim e para desgraça de todos nós, reles mortais, aonde foram parar os BOMBEIROS que atendiam as emergências com rara presteza? Mais mortes por desídia do Estado.
Mas, para fiscalizar o não pagamento do IPVA, mobilizam-se Secretários, efetivos, viaturas, meios de comunicação...
Ah, dá licença!
Léo Medeiros é cidadão cuiabano
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