Ouvindo “famosos” programas matinais do rádio, e assistindo os programas televisivos, aqui da baixada cuiabana, gerenciados por “policiólogos” de ocasião e futuros deputados, fica a impressão de que existe uma eterna glamourização da malandragem, do vício e do crime por nossos intelectuais midiáticos, a famosa classe falante formadora de opinião.
A origem desse cacoete cultural é política: se você examinar a biografia dos medalhões, daqui e de lá, aclamados pelo ibope como “a voz do povo”, verá que todos eles possuem um viés esquerdista petralhista ou já foram ligados a movimentos ou partidos de esquerda, ou foram absorvidos por ela, exatamente por esse vício em comum.
Ao tempo de Brasil, de Jorge Amado a Chico “chame-o-ladrão” Buarque, todo mundo rezou pela cartilha socialista para obter a aura de defensor dos pobres e oprimidos daqui e desprezando solenemente os de lá, esmagados por seus ídolos ricos e opressores Fidel, Stalin e tutti
quantti.
Nossos “policiólogos”, autores, intelectuais-marionetes apenas respondem à instrução transmitida pelo COMINTERN (Internacional Comunista) em 24 de abril de 1933 ao Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro, para ASSUMIREM A DEFESA DE QUADRILHAS DE BANDIDOS, DANDO UM CARÁTER DE “LUTA DE CLASSES” NA GUERRA CONTRA A LEI.
A figura do POLICIAL, raramente é valorizada, como se todos encarnassem a figura do “demo”, do “estado satã”, usurpador de direitos dos miseráveis cidadãos.
Por ordem de Stalin, a esquerda idealizou a figura do marginal e demonizou a do policial.
De “Capitães da Areia” até “Abusado”, biografia do traficante Marcinho VP, dos livros de Antonio Fontes e Lêdo Ivo, passando pelo teatro de Nelson Rodrigues e Chico Buarque, pelos filmes de Cacá Diegues, Roberto Farias, Nelson Pereira dos Santos, Sganzerla, a palavra-de-ordem é uma só, repetida em coro de geração em geração:
¨traficantes, ladrões, assassinos e estupradores são essencialmente bons ou neutros, enquanto policiais e seguranças e as classes média e alta são essencialmente maus.¨
Aqui, na terra de Rondon a lenga-lenga, é a mesma; é regra comum confrontrar a palavra do policial de bem com a arenga cheia de gírias do marginal, este, sempre um pobre diabo, vítima do capitalismo burguês de uma sociedade opressora, àquele, o chicote insensível da lei, a serviço dos ricos.
E o confronto ideológico fica estabelecido, a verdade sepultada.
Resumindo: a esquerda, primeiro, cria uma atmosfera de idealização do banditismo; segundo, ensina aos criminosos as técnicas e estratégias da guerrilha urbana e da propaganda de verniz “social”; terceiro, defende as quadrilhas, propondo sua legitimação como “lideranças populares”; quarto, enfraquece as Polícias como órgãos repressivos, e apoia toda manifestação que desmoralize a polícia; tentando atrair para ela a antipatia popular.
E, assim continua a bazófia, seguindo os ditames gramscianos.
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*Léo Medeiros é cidadão cuiabano.
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