Desde algum tempo a bagunça criou raízes no Brasil.
Movimentos auto-intitulados “sociais”, na verdade verdadeiras súcias, desafiam o poder instituído paralisando, quando e onde querem, as rodovias brasileiras.
Não é diferente aqui no longínquo Mato Grosso, como diria aquele colunista da Veja.
O que causa maior espanto é a total omissão do governo, quando este, não é o principal parceiro da esbórnia.
Agora mesmo, mais uma vez, foi interrompida por vários dias e criminosamente um importante caminho de escoamento da produção.
Ação marginal, que em qualquer país civilizado seria corrigida de imediato, seja por convencimento ou pelo uso da força.
Em nosso Estado, queda-se silente o poder público.
E a cada dia que passa o movimento de marginais - denominados sem-terra - continua com a sua escalada de violência e terrorismo, “ocupando” propriedades e rodovias quando lhes dá na “cara”, como diria o nosso prosaico Presidente Lula.
Invasão é termo proibido; o emeessetê não invade, ocupa.
Além de bloquearem estradas, invadirem fazendas, matarem o gado, saquearem provisões, danificarem casas, cercas e galpões, destruírem florestas, os facínoras saqueiam caminhões e supermercados.
Isso demonstra, claramente, a selvageria dessa horda de vândalos, que, armados com espingardas, foices, facões, facas e porretes, fazem valer a ¨lei¨ deles nesse país que -- cada vez mais me convenço -- está passando por uma revolução gramsciana.
Ouse passar pelo bloqueio; ouse enfrentar a corja; será detido pela Polícia e provavelmente indiciado por desobediência pelos bravos patrulheiros que estão a garantir a “livre manifestação democrática”.
E a polícia do Estado?
Bem, a Polícia, recomendada pelo governo, enviou homens para negociar uma solução para o impasse.
NEGOCIAR!!!
Governador, tome a iniciativa, convoque o Secretário de Segurança, o Comandante da Polícia Militar, o Diretor da Polícia Civil e determine:
-- Desobstruam a rodovia. Autuem os marginais. Sob o império da lei garantam o direito constitucional de ir e vir dos cidadãos de meu Estado. Requeiram os meios necessários e lhes será fornecido, para isso fui eleito.
Está aí a vacina para a praga que infesta o estado de direito.
Parece sonho?
Faça o teste, Governador
Léo Medeiros
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