A Associação dos Municípios de Mato Grosso promoveu mais um de seus inumeráveis convescotes e um dos convidados especiais para falar aos prefeitos foi o jornalista esportivo Milton Neves, que de quebra foi agraciado com o título de Cidadão Mato-grossense pela Assembléia Legislativa.
O título foi concedido pelos “relevantes” serviços prestados ao Estado pelo comentarista, que, entre outras coisas, chamou o Mixto E.C. de “timinho”, vale dizer que os Mixtenses da Assembléia, aprovaram a brilhante indicação. BAH!!!
Mas, falando sério, como vai o nosso decadente futebol?
Quem gosta de futebol e hoje tem pelo menos 40 anos deve recordar com saudade — e uma ponta de frustração — dos bons tempos em que os times cuiabanos disputavam torneios importantes e jogavam de igual para igual com os grandes clubes nacionais.
Dava gosto ver a torcida encher o Verdão, que, agora, está agonizando a espera das primeiras pancadas de marreta.
Naquele tempo, o Campeonato Brasileiro era um balaio imenso, que comportava clubes de todos os Estados.
Havia também cartolas mais competentes, que motivavam os atletas a quererem sempre mais.
Muitos acabaram se destacando no cenário esportivo nacional.
Mas a fórmula da disputa mudou, os clubes cuiabanos foram reduzidos a brigarem pelo acesso à terceira divisão e os dirigentes...
O futebol é um negócio que cada vez mais mexe com grandes interesses no mundo inteiro e dá muito dinheiro, inclusive no Brasil, onde ainda são raros os casos de boa administração.
Mas por aqui, a coisa não é nem tratada como um negócio. O amadorismo é a regra. Nenhum dirigente entende de futebol como business.
No máximo, eles são apaixonados pelos seus clubes. Não sabem o que é marketing e administração. Desconhecem como planejar um projeto de viabilidade econômica do clube e de uma competição.
Fazem tudo na base do coração e de interesses pessoais, como ser eleito para um cargo público, por exemplo.
O sonho máximo, por enquanto, é a Série C. E assim a desgraça do futebol cuiabano tornou-se um ciclo vicioso, onde só ganham os dirigentes.
Além de administrarem interesses próprios, os dirigentes não são profissionalmente preparados para administrar o negócio do futebol.
Então montam times medíocres, pagando pessimamente aos jogadores. Sem bons times e sem estrelas em campo, os torcedores não comparecem aos estádios.
Sem retorno de público, as empresas não investem em patrocínio.
É preciso repensar tudo isso.
A evolução decrescente da freqüência de público e da renda é o retrato desse triste espetáculo. E, agora me parem( do verbo parir) a tal AGECOPA..
AH! DÁ LICENÇA!!!!
...
*Kamarada Mederovsk é um "cerumano" como outro qualquer
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