Coronelismo eletrônico 11/06/2008

Estão em evidência os ¨famosos¨ comunicadores, radialistas e apresentadores de programas de TV, que buscam votos ao custo da desgraceira diária do povo miserável.

Personalistas, conservadores, clientelistas e pouco afáveis a compromissos partidários.

Se colocam à parte da relação partidária e os partidos se submetem aos seus interesses pessoais ao tempo em que exibem como trunfo eleitoral a popularidade entre seus ouvintes e telespectadores

Só existe fidelidade partidária entre os chamados radialistas-políticos quando a trajetória no rádio coincide com uma história partidária.

É o chamado coronelismo eletrônico.

Eles doam uma cadeira de rodas para um ouvinte, sorteiam uma casa para outro.

Fazem uso no ar de antigas práticas clientelistas que sempre existiram nas regiões mais pobres da cidade.

O pretenso candidato usa a lógica de marketing da política espetáculo, utilizando todas as estratégias disponíveis para se projetar junto ao eleitor, inclusive a performance eventual de prestador de serviço ou de ¨delegado do ouvinte.

Ao final, se eleitos eles saem do rádio e da televisão para a política, ganhando uma nova profissão, ascendendo socialmente e trocando de endereço.

Afastam-se das origens humildes, mas não das bases eleitorais, porque, afinal, novas eleições vêm aí e quem não consegue se manter em evidência, sem atender as expectativas dos ouvintes e telespectadores eleitores, pode cair tão rápido quanto subiu.

Olho vivo, eleitor!

...

*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer

Nenhum comentário:

Postar um comentário