É obrigado a ter um vice.
Daí:
O vice é indicado pela competência, confiança, mérito ou pelo ajeitamento da politicalha?
E como, nos tempos atuais, conciliar a confiança e o mérito com a competência?
E o medo de que o vice, nem sempre “cumpanhêro”, se rebele no meio do mandato, saia do famoso “arco das aliança” e se mande para as hostes inimigas?
Como garantir a fidelidade canina e o olhar bovino do vice, mantendo-o(a), como figura decorativa e capachosa às portas palacianas?
Como conseguir um vice alienado, dependente da vontade do chefe; sem vontade própria, que só pense em receber a merreca do salário e encher o saco do policial militar ajudante de ordens?
Será que um bom vice é aquele que não sabe para que serve o cargo de vice?
O que interessa é o quantos votos o vice tem, ou o quantos dólares tem o vice?
Ter um vice é um dádiva ou um castigo, já que o olho gordo do infeliz vive esticado esperando um desgraça acontecer com o titular para assumir o cargo?
E se o vice tiver idéias, ser decidido, ser bom de palanque, ser um conhecedor de leis, honesto, articulador, bem relacionado com a sociedade, inteligente, possuir capacidade de liderança, planejador, ter visão estratégica?!!!
Bem...
Daí, é de se perguntar:
Pra quê servirá o titular?
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