Em seu “Breve Tratado de Sovietologia”, Alain Besançon descreve a forma mental do membro exemplar do partido, aquele que não tem a menor dívida com a realidade.
Adaptei o texto para a realidade brasileira e vejam o resultado:
“O petista perfeito é o que, a exemplo de Lênin, não tem mais que uma palavra, que uma linguagem e que vive inteiramente na surrealidade.
Se ele mente (salvo ao inimigo de classe, o que é seu dever), não é um bom petista.
Se crê que a linguagem que emprega pode ter curso na realidade “real”, é ingênuo.
Se, em seu foro íntimo ou no círculo de seus amigos, mantém uma outra linguagem, ele é cínico.
Um bom petista é perfeitamente sincero”
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
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