Qual é a diferença entre o erro do agrônomo e o erro do médico?
O erro do agrônomo a terra mostra, enquanto que o erro do médico a terra cobre.
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Essa aconteceu dias atrás no DETRAN de MT:
Uma senhora procurou aquele nosocômio, digo, aquele departamento de trânsito para revalidar sua carteira de motorista. Depois de pagar as taxas exigidas por lei, foi encaminhada para o tradicional exame de “vista”.
O discípulo de Hipócrates, crente em sua infalibilidade cósmica e manipulando o instrumental científico, interrogou a paciente e submetendo-a à máquina, disparou o diagnóstico:
-- A senhora procure o Instituto do Cegos, compre uma bengala e apreenda o “braille” pois sua visão está comprometida em setenta por cento. Por tal razão, não lhe darei autorização para dirigir... É só. O próximooo!!!
A senhora, membro ativa do Clube de Tiro de Chapada, exímia atiradora e com diversos troféus em competições em tiro de precisão, subiu nos tamancos:
-- Quequiéisso, doutor! Não pode ser. Lá em casa, até no escuro, coloco linha em buraco de agulha e além disso fiquei em segundo lugar no campeonato latino-americano de tiro ao alvo. Vejo muito bem!!! Esta máquina está errada; vou denunciá-lo ao vereador que lhe indicou para esta vaga...
Tanto fez, que o Doutor, com maus modos e com muita má vontade resolveu verificar o “diabo” da máquina.
Nessa altura, barraco formado, todos debruçaram-se para a inspeção. Até um estagiário apareceu para testemunhar.
E não é que a “atiradora” tinha razão!!!
Bastaram uns cotonetes improvisados de algodão e um pouquinho de álcool para limpar a “lente” da máquina. Retirados os fungos e a umidade, refeito o exame -- milagre! -- a senhora, que por delicadeza não cito o nome, foi aprovada com louvores.
O doutor, com “cara de tacho”, ainda esboçou umas desculpas esfarrapadas.
Recomenda-se àqueles que tenham sido reprovados nos exame de “vista” do Detran nos últimos meses, que voltem ao local e os refaçam.
Dou fé e certifico que o caso é verdadeiro.
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