Flatos fétidos 26/01/2007

Para desgraceira de muitos que utilizam as vias públicas de Cuiabá, está se tornando rotina, a interdição criminosa de vias públicas, pelos tais “movimentos sociais”, que nada mais são do que grupelhos organizados que defendem a obtenção de privilégios através de baderna.

Os pseudo-líderes da esbórnia, submetem o cidadão comum, que pagam seus impostos, que trabalham, que geram empregos, que estudam, ao vexame de terem seus direitos, de ir e vir, suprimidos.

Sob a alegação de que buscam a famosa “inclusão social” ou o assistencialismo puro e simples, praticam atos criminosos a luz do dia sob aplauso de alguns ignorantes e acólitos da marginal conduta.

Muitos são estudante de universidade pública federal, militantes partidários que usam garbosamente, sem conhecer a verdadeira história, a camisa com a estampa do Che Guevara; outros usam boinas com broche de estrela vermelha ou com foice e martelo.

Praticam vandalismo ao vivo a cores; suas imagens estão no “you ube”.

A “notitia criminis” no dia seguinte está nas manchetes dos periódicos, ilustrada com fotos das vítimas e dos agentes do crime.

Tudo porque se acham no direito de relativizar a lei em virtude da “luta de classes”.

Os gritos de guerra, as palavras de ordem, o condicionamento mental, a preparação para a ação, tudo o que antecede o momento do incêndio nos pneus e a interdição da via é precedido de violento mau cheiro, verdadeiros flatos fétidos exalam oriundos das mentes e dos corpos dos militantes excitados.

Que qualificação se haveria de dar a esse tipo de gente, dessa, senão a de organização marginal?

Mas, alguns ainda insistissem em ver ¨apenas¨ um ¨movimento social¨, destinado a combater a injusta estrutura de preços e legitimam a caterva como meio de pressionar o governo.

Melhor seria se invadissem os “palácios”.

A desmoralização do Poder Público é a mesma, mas, sem o prejuízo de milhares de trabalhadores inocentes no processo.

A diferença talvez seja a circunstância de altíssimas autoridades ainda não vestirem os bonés e participarem de eventos específicos da bandidagem.

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