¨A omissão de tantos jornalistas ante a depravação do PT não foi um lapso involuntário. Foi cumplicidade consciente, pertinaz, criminosa. A corrupção da política vem da corrupção da cultura, e não ao contrário. E a corrupção da cultura é obra de três agentes principais: universidade, igreja e mídia. Por esses três canais injetou-se na mente do povo, ao longo de mais de três décadas, a substância entorpecente que o tornou refratário a qualquer denúncia contra a esquerda e o induziu apostar a bolsa, a vida e o futuro na idoneidade do PT. E ainda sobrou anestésico bastante para amortecer os crimes do próprio anestesista.¨
Assim disse o filósofo sobre a situação nacional; aqui na terrinha de Rondon, com ¨rarésimas¨ exceções, o ¨cale-se¨ é exercido com mão de ferro e práticas que coram qualquer gerente de boca de fumo.
O anestésico é ministrado em altas doses, mantém e sustenta a mentira, o engodo, a falácia, a falcatrua.
Como um passe de mágica desaparecem notícias e informações que capciosa ou inadvertidamente chegam as raras manchetes honestas. Só nos botecos e a boca pequena flui uma ou outra vergonha perpetrada por agentes públicos, logo engolida pela letargia ou desinformação do comentarista atrevido.
Até nos redutos considerados reacionários, estranho silêncio reina; não se fala mais dos politicos, das estranhas relações de poder, das relações sórdidas, do enriquecimento ilícito, de personagens sibilinas, de balcões dos negocios sujos, dos conchavos criminosos, do assalto ao bolso do povo.
Calam-se todos, cala-se o povo, a igreja, a imprensa, a escola, a universidade...
Só não calaram, ainda, o ébrio, o bebum inveterado que do alto de sua prosopopéia e acariciando o garaglo (hic!...) de sua garrafa proclama:
-- Viva o Brasil...il...iilll...iiilll!
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