A Lulla convenceu o Polvo de que o Polvo devia seguir a Lulla.
Lulla também é Polvo, disse a Lulla.
A Lulla sabe do que o Polvo precisa.
Os outros não.
Os outros são tubarão (a Lulla não era muito boa no uso do plural).
A Lulla disse que o oceano era um aquário, uma prisão dos tubarão, e que o céu estava longe também por culpa dos tubarão.
A Lulla prometeu que colaria o céu na superfície do oceano, e que as estrelas seriam de todos.
A Lulla até usava um pequeno broche, muito singelo, com uma estrelinha desenhada.
O Polvo não teve medo de ser feliz e seguiu a Lulla até a praia.
Aqui é o céu e aqui não é molhado, disse a Lulla.
Olha que bonito.
Olha que mundo.
Tem flores, montanhas e arco-íris.
E tudo isso é de você.
O Polvo chorou de emoção.
Contou até quatro e pulou fora d’água.
Arrastou-se pela areia tão maravilhado que demorou alguns minutos pra perceber que não conseguia respirar.
Que era impossível viver naquele mundo tão lindo.
Mas, o Polvo, para decepção do Lulla, era muito forte, resistiu e diz agora para a Lulla:
-- Agora é a minha vez!!!
Na história original do FDR, o Polvo morre na praia.
...
*Kamarada mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
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