A Lulla e o polvo 06/10/2006

A Lulla convenceu o Polvo de que o Polvo devia seguir a Lulla.

Lulla também é Polvo, disse a Lulla.

A Lulla sabe do que o Polvo precisa.

Os outros não.

Os outros são tubarão (a Lulla não era muito boa no uso do plural).

A Lulla disse que o oceano era um aquário, uma prisão dos tubarão, e que o céu estava longe também por culpa dos tubarão.

A Lulla prometeu que colaria o céu na superfície do oceano, e que as estrelas seriam de todos.

A Lulla até usava um pequeno broche, muito singelo, com uma estrelinha desenhada.

O Polvo não teve medo de ser feliz e seguiu a Lulla até a praia.

Aqui é o céu e aqui não é molhado, disse a Lulla.

Olha que bonito.

Olha que mundo.

Tem flores, montanhas e arco-íris.

E tudo isso é de você.

O Polvo chorou de emoção.

Contou até quatro e pulou fora d’água.

Arrastou-se pela areia tão maravilhado que demorou alguns minutos pra perceber que não conseguia respirar.

Que era impossível viver naquele mundo tão lindo.

Mas, o Polvo, para decepção do Lulla, era muito forte, resistiu e diz agora para a Lulla:

-- Agora é a minha vez!!!

Na história original do FDR, o Polvo morre na praia.

...

*Kamarada mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer

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