O gaúcho andava a cavalo pelas estepes africanas, quando, de repente, entra numa clareira e se depara com um baita leão.
O cavalo do gaúcho se assusta com a presença do felino e começa a refugar, até que dá uma escaramuçada derrubando o gaúcho no chão, e em seguida foge em disparada deixando o gaudério solito e esparramado pelo chão.
O gaúcho começa a se levantar devagarito, e vê que o bichano vem lentamente em sua direção. Então, antes de agir, faz uma pequena oração:
¨Deus, se o Senhor tá torcendo por mim, faça com que eu puxe agora a minha adaga da bota, atire-a em direção ao leão de maneira certeira, fazendo com que atinja o meio da cabeça dele e seja mortal.
Mas se o Senhor tiver torcendo pelo leão, faça com que eu erre o lançamento da adaga, e que o bixo dê um bote certeiro pra cima de mim, mordendo diretamente minha jugular, e que eu morra na hora, sem sofrimento, nem dor.
Agora, Deus, se o Senhor não tiver torcendo pra ninguém... Então senta ali naquela pedra, e assista uma das maiores peleias que já se sucederam por esses pagos!¨
ESSE É O ESPÍRITO GAÚCHO!!!
NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA!
Roubalheira na Botocúndia 14/08/2007
Há mais de 1500 anos atrás...
Isso se passou no período das trevas da Botocúndia.
Qualquer semelhança com fatos da atual história botocundiana , constitui mera coincidência com os tristes fatos do passado.
“- Teje preso, cabra!
- Como? Eu? Preso?
- Preso!
- Não matei, não traí... Bem... roubar, rôbei um poquim!
- Quer bancar o espertinho pra cima de mim?
- Já disse, não matei, só rôbei um poquim , isto é, um desviozinho curto, de dinheiro público.
- Não roubou porque não houve violência explícita, seu cabra!!! Como? Não sabe o motivo? O quuuuuuêêêêê?
- Então é assim, não é? gritou o guarda já alterado e desferindo um chute de bota nos testículos do infeliz e brandindo um cassetete de pau-brasil pelo alto da cabeça.
Na mesma hora o sangue desceu em bica e o 171 rodopiou para cair, mas o polícia o pegou pelo braço e o arrastou rua afora, seguindo no rumo da
delegacia.
¨Vamos explicar isto direitinho ao delegado, cabra safado!¨ dizia a autoridade entre uma cacetada e outra.
Só se ouvia era o rufar do cassetete no quengo e no lombo do 171.
A sorte é que o prédio onde funcionava a delegacia não era longe (para desgosto do policial), senão o pobre diabo não chegava lá com vida.
- Doutor, este é o desgraçado que tava roubando o povo, desviando dinheiro da saúde, das ambulâncias, da segurança... disse o polícia, dando a última bordoada no 171 que se encolheu todo soltando um ai lancinante e desmaiando em seguida.
- Joga um balde dágua no cabôco pra ele tornar, ordenou o delegado, já abrindo um pacote do fumo, comprado ali no Porto e pegando uma palha bem escolhida para um cigarro pé duro, coisa muito do seu agrado!
Com a baldada dágua o 171 recuperou os sentidos e foi jogado na mesa do interrogatório, frente a frente com o delegado, sujeito encorpado, sempre suando por todos os poros, avermelhado, as mãos deste tamanho e os braços desta grossura.
Pela boca faltava um incisivo, mas um bigode assustador encobria a falta do dente.
- Nome? Inquiriu ameaçadoramente o delegado soltando uma baforada de fumo.
- Mané da Silva; mas vosmicê pode me chamar só de 171.
- Onde mora?
- Sabe, Doutor, ultimamente não tenho morada certa, não.
- Então é um desocupado, rua acima, rua abaixo, hein?
- Mas, doutor....
Mané da Silva não teve tempo de concluir a sua resposta, pois o delegado, num acesso de cólera, julgando-o com malandragem dissimulada, desceu-lhe o braço na pá do pescoço derrubando-o da cadeira.
¨Levem-no ao xilindró, que vou lavrar o flagrante. Disse isto desferindo mais um tabefe nas “zoreia” do 171... roubando do povo! Cabra safado!”
Só se ouviu o gemido do 171 e um ai esganiçado de cão escorraçado.
- O Doutor não vai levar ele, pela boca da noite, pra conversar com o “tio joão”? Perguntava insistentemente o guarda.
- Ora se vou! E então pra que é que sou delegado desta merda? Quando escurecer, a gente vai dar um banho nele. Não esquece de levar o rabo de tatu.
É uma chibatada e um mergulho; uma chibatada e um mergulho, entendeu?
Tu parece não conhecer o sistema, Cabo Anselmo.
Prende-se o cabra, desce-lhe a guajuvira; arranja-se-lhe uma hérnia, quebra-se-lhe uns dois ou três dentes da frente (lembre-se que tem que ser os da frente para desmoralizar o sujeito), depois a gente diz que o preso desacatou a autoridade e resistiu à prisão. Se por acaso o bicho vier a desencarnar, a gente diz que ele fugiu. É assim que funciona o sistema, não se esqueça!
- Correto, doutor delegado! confirmou o cabo, empertigando-se todo e batendo continência.
- Cabra bom! Grunhiu o delegado numa nuvem de fumaça.
Enquanto esperavam pelas trevas da noite, jogaram o pobre diabo numa cela imunda, onde estavam presos alguns vadios e ladrões de galinha, e, ele por lá ficou a gemer e a conferir o estrago que lhe fizeram pelo corpo todo.
Daí a pouco bateu a febre e Mané Da Silva começou a ter convulsões e vômitos.
¨Este não agüenta outra sova. Se forem ter com ele na Lagoa, de lá só volta pra cidade dos pés juntos, ou vira isca igual tuvira, comentou entredentes, um piolho de prisão.
Uma poça de sangue se formou onde o pobre diabo estava estirado, e uma nuvem de varejeiras num zumbido ensurdecedor compareceu para refestelar-se nas feridas abertas pelo cassetete do cabo.
O carcereiro, homem bom, crente e temente a Deus, vendo o estado do detento, tratou de arranjar um mercúrio numa botica qualquer; mas não conseguindo o procurado, pegou de um pacote de sal e espalhou-o todo pelo corpo do Mané.
Tantas eram as feridas e escoriações que o sal, se houvesse uma só mais, não daria. Isto sem falar na suspeita de fratura de algumas costelas e nuns galos deste tamanho pela cabeça!
Toda a operação do bom homem foi feita às escondidas do cabo, pois se este soubesse de tal coisa, o carcereiro estava perdido.
O sujeito era dedo-duro e puxa-saco e tudo ia contar ao delegado, com acréscimos inexplicáveis. Um outro carcereiro já havia pegado dez dias de suspensão e uma transferência para Colniza.
A tarde caía e Mane da Silva não dava sinal de melhora.
Isto apertava o coração do carcereiro e ele não sabia o que fazer a não ser rezar algumas rezas costumeiras e pegar-se com o santo de sua devoção.
Na hora do almoço, em sua casa, acendera uma vela para Nossa Senhora e rezara umas ave-marias, pedindo sua interseção pelo preso.
Agora nada mais podia ser feito. Era esperar a proteção dos céus contra a impiedade da terra, e o cabo já aviava os instrumentos de tortura para a sessão prometida, assobiando uma modinha antiga, costumeira em tais casos.
Anoitecia! Nossa Senhora ficara insensível ao sofrimento do detento que se esvaia em sangue, apesar da salga!
Mas o pior aconteceria ainda, sem protesto e sem alarde, no silêncio da noite e na conivência das trevas. Anoiteceu!
- Cabo!
- Cá estou, doutor delegado, respondeu o cabo com ansiedade.
- Tá tudo pronto?
- E então? Que acha o doutor?
Quando iam buscar o podre diabo, o telefone tocou na permanência.
Era o prefeito que chamava o delegado para uma diligência urgente no Finca Faca, um sujeito descera um terçado num desafeto quase decepando-lhe o braço. O cabra estava amarrado no tronco de uma lixeira. Era só ir buscar o infeliz.
- Diabo! Gritou o delegado dando murros na mesa e se encaminhando para um velho jeep, seguido de perto pelo cabo. ¨Tem nada não; amanhã a gente termina o serviço¨, disse ao polícia.
Assim Mane da Silva, temporariamente, fora salvo da barbárie dos dois e o carcereiro exultava de felicidade...”
O resto dos fatos se perderam no tempo, no vazio da história; mas, se sabe que por muitos séculos a roubalheira do dinheiro do povo jamais voltou a acontecer nas terras botocundianas...
Isso se passou no período das trevas da Botocúndia.
Qualquer semelhança com fatos da atual história botocundiana , constitui mera coincidência com os tristes fatos do passado.
“- Teje preso, cabra!
- Como? Eu? Preso?
- Preso!
- Não matei, não traí... Bem... roubar, rôbei um poquim!
- Quer bancar o espertinho pra cima de mim?
- Já disse, não matei, só rôbei um poquim , isto é, um desviozinho curto, de dinheiro público.
- Não roubou porque não houve violência explícita, seu cabra!!! Como? Não sabe o motivo? O quuuuuuêêêêê?
- Então é assim, não é? gritou o guarda já alterado e desferindo um chute de bota nos testículos do infeliz e brandindo um cassetete de pau-brasil pelo alto da cabeça.
Na mesma hora o sangue desceu em bica e o 171 rodopiou para cair, mas o polícia o pegou pelo braço e o arrastou rua afora, seguindo no rumo da
delegacia.
¨Vamos explicar isto direitinho ao delegado, cabra safado!¨ dizia a autoridade entre uma cacetada e outra.
Só se ouvia era o rufar do cassetete no quengo e no lombo do 171.
A sorte é que o prédio onde funcionava a delegacia não era longe (para desgosto do policial), senão o pobre diabo não chegava lá com vida.
- Doutor, este é o desgraçado que tava roubando o povo, desviando dinheiro da saúde, das ambulâncias, da segurança... disse o polícia, dando a última bordoada no 171 que se encolheu todo soltando um ai lancinante e desmaiando em seguida.
- Joga um balde dágua no cabôco pra ele tornar, ordenou o delegado, já abrindo um pacote do fumo, comprado ali no Porto e pegando uma palha bem escolhida para um cigarro pé duro, coisa muito do seu agrado!
Com a baldada dágua o 171 recuperou os sentidos e foi jogado na mesa do interrogatório, frente a frente com o delegado, sujeito encorpado, sempre suando por todos os poros, avermelhado, as mãos deste tamanho e os braços desta grossura.
Pela boca faltava um incisivo, mas um bigode assustador encobria a falta do dente.
- Nome? Inquiriu ameaçadoramente o delegado soltando uma baforada de fumo.
- Mané da Silva; mas vosmicê pode me chamar só de 171.
- Onde mora?
- Sabe, Doutor, ultimamente não tenho morada certa, não.
- Então é um desocupado, rua acima, rua abaixo, hein?
- Mas, doutor....
Mané da Silva não teve tempo de concluir a sua resposta, pois o delegado, num acesso de cólera, julgando-o com malandragem dissimulada, desceu-lhe o braço na pá do pescoço derrubando-o da cadeira.
¨Levem-no ao xilindró, que vou lavrar o flagrante. Disse isto desferindo mais um tabefe nas “zoreia” do 171... roubando do povo! Cabra safado!”
Só se ouviu o gemido do 171 e um ai esganiçado de cão escorraçado.
- O Doutor não vai levar ele, pela boca da noite, pra conversar com o “tio joão”? Perguntava insistentemente o guarda.
- Ora se vou! E então pra que é que sou delegado desta merda? Quando escurecer, a gente vai dar um banho nele. Não esquece de levar o rabo de tatu.
É uma chibatada e um mergulho; uma chibatada e um mergulho, entendeu?
Tu parece não conhecer o sistema, Cabo Anselmo.
Prende-se o cabra, desce-lhe a guajuvira; arranja-se-lhe uma hérnia, quebra-se-lhe uns dois ou três dentes da frente (lembre-se que tem que ser os da frente para desmoralizar o sujeito), depois a gente diz que o preso desacatou a autoridade e resistiu à prisão. Se por acaso o bicho vier a desencarnar, a gente diz que ele fugiu. É assim que funciona o sistema, não se esqueça!
- Correto, doutor delegado! confirmou o cabo, empertigando-se todo e batendo continência.
- Cabra bom! Grunhiu o delegado numa nuvem de fumaça.
Enquanto esperavam pelas trevas da noite, jogaram o pobre diabo numa cela imunda, onde estavam presos alguns vadios e ladrões de galinha, e, ele por lá ficou a gemer e a conferir o estrago que lhe fizeram pelo corpo todo.
Daí a pouco bateu a febre e Mané Da Silva começou a ter convulsões e vômitos.
¨Este não agüenta outra sova. Se forem ter com ele na Lagoa, de lá só volta pra cidade dos pés juntos, ou vira isca igual tuvira, comentou entredentes, um piolho de prisão.
Uma poça de sangue se formou onde o pobre diabo estava estirado, e uma nuvem de varejeiras num zumbido ensurdecedor compareceu para refestelar-se nas feridas abertas pelo cassetete do cabo.
O carcereiro, homem bom, crente e temente a Deus, vendo o estado do detento, tratou de arranjar um mercúrio numa botica qualquer; mas não conseguindo o procurado, pegou de um pacote de sal e espalhou-o todo pelo corpo do Mané.
Tantas eram as feridas e escoriações que o sal, se houvesse uma só mais, não daria. Isto sem falar na suspeita de fratura de algumas costelas e nuns galos deste tamanho pela cabeça!
Toda a operação do bom homem foi feita às escondidas do cabo, pois se este soubesse de tal coisa, o carcereiro estava perdido.
O sujeito era dedo-duro e puxa-saco e tudo ia contar ao delegado, com acréscimos inexplicáveis. Um outro carcereiro já havia pegado dez dias de suspensão e uma transferência para Colniza.
A tarde caía e Mane da Silva não dava sinal de melhora.
Isto apertava o coração do carcereiro e ele não sabia o que fazer a não ser rezar algumas rezas costumeiras e pegar-se com o santo de sua devoção.
Na hora do almoço, em sua casa, acendera uma vela para Nossa Senhora e rezara umas ave-marias, pedindo sua interseção pelo preso.
Agora nada mais podia ser feito. Era esperar a proteção dos céus contra a impiedade da terra, e o cabo já aviava os instrumentos de tortura para a sessão prometida, assobiando uma modinha antiga, costumeira em tais casos.
Anoitecia! Nossa Senhora ficara insensível ao sofrimento do detento que se esvaia em sangue, apesar da salga!
Mas o pior aconteceria ainda, sem protesto e sem alarde, no silêncio da noite e na conivência das trevas. Anoiteceu!
- Cabo!
- Cá estou, doutor delegado, respondeu o cabo com ansiedade.
- Tá tudo pronto?
- E então? Que acha o doutor?
Quando iam buscar o podre diabo, o telefone tocou na permanência.
Era o prefeito que chamava o delegado para uma diligência urgente no Finca Faca, um sujeito descera um terçado num desafeto quase decepando-lhe o braço. O cabra estava amarrado no tronco de uma lixeira. Era só ir buscar o infeliz.
- Diabo! Gritou o delegado dando murros na mesa e se encaminhando para um velho jeep, seguido de perto pelo cabo. ¨Tem nada não; amanhã a gente termina o serviço¨, disse ao polícia.
Assim Mane da Silva, temporariamente, fora salvo da barbárie dos dois e o carcereiro exultava de felicidade...”
O resto dos fatos se perderam no tempo, no vazio da história; mas, se sabe que por muitos séculos a roubalheira do dinheiro do povo jamais voltou a acontecer nas terras botocundianas...
Bivacando na Botocúndia 31/07/2007
Nos últimos meses tenho prestado serviços à Prefeitura Municipal da Botocúndia.
Numa lista de outras ilustres personalidades, fui escolhido, talvez, por desistência de outros inicialmente consultados; o fato é, que estou exercendo as funções de Diretor do Trânsito Botocundiano, desde novembro do ano passado.
A experiência tem sido extremamente interessante, tenho no decorrer desse tempo, conhecido pessoas extraordinárias e também pessoas ordinárias no sentido mais puro das palavras.
Ingressei, e, agora tenho clara a situação, no mundo conflituoso da politicagem rastaquera, das fofocas palacianas, dos interesses nem sempre dedicados a atender as necessidades do povo, matricularam-me a fórceps, na escola de “engolidor de sapos”, felizmente, tenho sido reprovado em todas as matérias.
Nunca estive habituado ao jogo tático provinciano que, regra geral, só cuida de imagem eleitoral e marketing - sem planos de longo prazo, sem estratégia, sem luta pela hegemonia cultural, sem visão prospectiva, até mesmo sem militância organizada -, nossa “direita” não pensa senão em aproveitar-se dos momentos de sorte e minar a reputação do adversário sem precisar fazer política de verdade.
Vejo uma facção política conformada, construindo muros sem alicerce, aliando-se a antigos adversários; a visão de futuro restringe-se a “ganhar a próxima eleição”.
Desaparecido o antigo líder, os pequenos caciques, ainda lutam pelo cocar do chefe.
Nenhum deles tem cacife para resistir a um esforço conjugado da esquerda para destruí-los, coisa que até agora ela só não fez porque não precisou ou pela sua incompetência na Botocúndia.
O motivo dessa fraqueza congênita é mais que evidente: esses políticos e as forças que os apóiam só têm eleitores, não militantes.
Eleitor é o sujeito que dá uma forcinha ao político, durante alguns segundos, de dois em dois anos.
Militante é aquele que luta pelos objetivos do seu partido 24 horas por dia, que se adestra para isso e se imbui de um corpo de solidariedade grupal pelos quais dá a vida e oferece a morte.
A esquerda botocundiana, apesar das facções históricas, faz política nas escolas, nas igrejas, nos lares, nas instituições de cultura e dentro das redações.
Faz política até em consultórios de psicologia clínica e aconselhamento matrimonial, injetando fundo, os seus símbolos e valores nas almas fragilizadas.
A “direita” botocundiana, a situação, melhor assim, faz política em editoriais de jornal, em manobras parlamentares e em discursos eleitorais.
A “direita” se adapta como pode, tentando defender uns votos aqui, um carguinho acolá. Isso não é disputa. É derrota mal camuflada.
Mas, voltando ao café pequeno, o exercício do “cargo de confiança”, na Botocundia City, deve seguir regras não escritas, talvez o Alcaide não saiba, o que duvido muito, assim, a subserviência deve ser conjugada à “vontade do chefe”, mesmo se contrariar as convicções mais racionais, a técnica, a lógica e até ao bom senso.
O “cargo de confiança” ideal é o “cumpanhêro”, o zumbi mental, o “sim senhor”, ¨o suicida ético¨.
Vejam só, ainda ontem, pela defesa do emprego radares, os famosos pardais, fui admoestado, na presença de um engenheiro prestador de serviços e de um colega Diretor, portanto publicamente, de modo desavergonhado, sem pudores ou ruborização, pelo meu “chefe”.
Resumindo:
“...pois é, você tem que defender a posição do Alcaide, é ele que te paga o salário... se o Alcaide é contra a instalação dos radares, é isso que deve ser defendido na imprensa... blá... blá... blá...!!!”
Surpreendido pelo golpe baixo, repliquei, até, educadamente:
“... quem me paga o salário é o povo e a instalação de sistemas de controle de velocidade, radares, etc, ... reduz a mortalidade no trânsito em mais de cinqüenta por cento, provado por dados estatísticos nas cidades do mundo todo...”
“... além do mais, bons governos salvam vidas ; maus governos contribuem para a morte de seus cidadãos.”
Não acredito que o Prefeito tenha recomendado tal conduta aos seus Secretários; não acredito que Nosso Guia, nosso “Bourgomestre”, nosso “Mayor”, nosso “ Sindato”, nosso “Alcade”, sufragado universalmente, numa peleja memorável seja destituído de coragem; não acredito no desfibramento da alma do “Galinho”.
Mas, eu, que não fui criado guacho, graças ao Deus Soberano, aprendi a não ser paroquial, perdido, indeciso, obtuso, muito menos pusilânime ; assim, me perdoem os acólitos da tibieza, vou continuar na trincheira, bivacando no cerrado da luta.
Estarei sempre exercendo o bom combate, não peito a peito e sim ombro a ombro.
Numa lista de outras ilustres personalidades, fui escolhido, talvez, por desistência de outros inicialmente consultados; o fato é, que estou exercendo as funções de Diretor do Trânsito Botocundiano, desde novembro do ano passado.
A experiência tem sido extremamente interessante, tenho no decorrer desse tempo, conhecido pessoas extraordinárias e também pessoas ordinárias no sentido mais puro das palavras.
Ingressei, e, agora tenho clara a situação, no mundo conflituoso da politicagem rastaquera, das fofocas palacianas, dos interesses nem sempre dedicados a atender as necessidades do povo, matricularam-me a fórceps, na escola de “engolidor de sapos”, felizmente, tenho sido reprovado em todas as matérias.
Nunca estive habituado ao jogo tático provinciano que, regra geral, só cuida de imagem eleitoral e marketing - sem planos de longo prazo, sem estratégia, sem luta pela hegemonia cultural, sem visão prospectiva, até mesmo sem militância organizada -, nossa “direita” não pensa senão em aproveitar-se dos momentos de sorte e minar a reputação do adversário sem precisar fazer política de verdade.
Vejo uma facção política conformada, construindo muros sem alicerce, aliando-se a antigos adversários; a visão de futuro restringe-se a “ganhar a próxima eleição”.
Desaparecido o antigo líder, os pequenos caciques, ainda lutam pelo cocar do chefe.
Nenhum deles tem cacife para resistir a um esforço conjugado da esquerda para destruí-los, coisa que até agora ela só não fez porque não precisou ou pela sua incompetência na Botocúndia.
O motivo dessa fraqueza congênita é mais que evidente: esses políticos e as forças que os apóiam só têm eleitores, não militantes.
Eleitor é o sujeito que dá uma forcinha ao político, durante alguns segundos, de dois em dois anos.
Militante é aquele que luta pelos objetivos do seu partido 24 horas por dia, que se adestra para isso e se imbui de um corpo de solidariedade grupal pelos quais dá a vida e oferece a morte.
A esquerda botocundiana, apesar das facções históricas, faz política nas escolas, nas igrejas, nos lares, nas instituições de cultura e dentro das redações.
Faz política até em consultórios de psicologia clínica e aconselhamento matrimonial, injetando fundo, os seus símbolos e valores nas almas fragilizadas.
A “direita” botocundiana, a situação, melhor assim, faz política em editoriais de jornal, em manobras parlamentares e em discursos eleitorais.
A “direita” se adapta como pode, tentando defender uns votos aqui, um carguinho acolá. Isso não é disputa. É derrota mal camuflada.
Mas, voltando ao café pequeno, o exercício do “cargo de confiança”, na Botocundia City, deve seguir regras não escritas, talvez o Alcaide não saiba, o que duvido muito, assim, a subserviência deve ser conjugada à “vontade do chefe”, mesmo se contrariar as convicções mais racionais, a técnica, a lógica e até ao bom senso.
O “cargo de confiança” ideal é o “cumpanhêro”, o zumbi mental, o “sim senhor”, ¨o suicida ético¨.
Vejam só, ainda ontem, pela defesa do emprego radares, os famosos pardais, fui admoestado, na presença de um engenheiro prestador de serviços e de um colega Diretor, portanto publicamente, de modo desavergonhado, sem pudores ou ruborização, pelo meu “chefe”.
Resumindo:
“...pois é, você tem que defender a posição do Alcaide, é ele que te paga o salário... se o Alcaide é contra a instalação dos radares, é isso que deve ser defendido na imprensa... blá... blá... blá...!!!”
Surpreendido pelo golpe baixo, repliquei, até, educadamente:
“... quem me paga o salário é o povo e a instalação de sistemas de controle de velocidade, radares, etc, ... reduz a mortalidade no trânsito em mais de cinqüenta por cento, provado por dados estatísticos nas cidades do mundo todo...”
“... além do mais, bons governos salvam vidas ; maus governos contribuem para a morte de seus cidadãos.”
Não acredito que o Prefeito tenha recomendado tal conduta aos seus Secretários; não acredito que Nosso Guia, nosso “Bourgomestre”, nosso “Mayor”, nosso “ Sindato”, nosso “Alcade”, sufragado universalmente, numa peleja memorável seja destituído de coragem; não acredito no desfibramento da alma do “Galinho”.
Mas, eu, que não fui criado guacho, graças ao Deus Soberano, aprendi a não ser paroquial, perdido, indeciso, obtuso, muito menos pusilânime ; assim, me perdoem os acólitos da tibieza, vou continuar na trincheira, bivacando no cerrado da luta.
Estarei sempre exercendo o bom combate, não peito a peito e sim ombro a ombro.
Elegância na Botocúndia 28/07/2007
BELOS ENTORNOS NO ESCRITÓRIO
Primeiro, apresento a contextura dos fatos.
Estamos com temperaturas de quase um dígito.
Na semana passada, estamos vivendo tardes de 30ºC, naquilo que chamamos de calor senegalês. Geralmente a primeira mudança de temperatura na estação causa nas pessoas uma euforia semelhante a dos druídas na festa dos solstícios.
Mas, aqui em Cuiabá, a friagem dura pouco e ao menor sinal de que o inverno está perdendo sua força a cidade é invadida por alcinhas, bermudas e pessoas suadas nas ruas.
Então, lá estava eu no escritório de fino advogado, amigo meu, contemplando meu próprio talento para composição de interiores quando sou surpreendido pela oferta de um café por ninguém menos que um umbigo.
Explico, eu estava sentado, e na linha dos meus olhos estava um umbigo emoldurado por babadinhos de um tecido de algodão bordado com flores minúsculas e uma fofa tatuagem de borboleta.
Enquanto pronunciava um protocolar “não obrigado” pude analisar o entorno do umbigo.
Um belo entorno devo dizer, como em geral são belos os entornos em seus 20 aninhos: um belo corpo mignon, cabelos loiros, repicados na altura dos ombros, e um par de óculos que a Marília Gabriela usaria, e a borboleta parecendo querer alçar vôo.
A menina estava usando uma blusinha branca tipo corpete, com alças finas amarradas em laçarotes sobre os ombros e uma calça preta tipo corsário com a cintura numa linha que deve ter exigido uma depilação específica.
Quando ela se virou para sair ainda fui brindado com uma bela fatia de calcinha de lycra bege saindo pelo cós da calça.
Meu amigo, o advogado, que entrava na sala, percebendo meu perscrutador olhar, acho eu que um pouco ruborizado, me lança um sorriso cúmplice e me diz: é minha nova estagiária.
É, o escritório vai indo muito bem.
Conversamos mais de uma hora sobre assuntos variados, trocamos idéias sobre a crise política e as perspectivas futuras junto a OAB/MT.
Quando começo a me despedir ele confessa seu desconforto com a exposição do “umbigo emoldurado” e solicita para conversar com as estagiárias do escritório sobre o “poder dos esteriótipos”.
Agendamos.
Mas aqui já posso adiantar as diretrizes básicas de meu próprio manual
VENCENDO NO MUNDO CORPORATIVO SEM USAR O CORPO
1) REGRA UNIVERSAL - Salvo se você trabalhar no ramo do entretenimento dançante, duas coisas são proibidas em qualquer ambiente de trabalho:
COXAS E UMBIGO
Não tem negociação, não adianta disfarçar com uma transparência, nem com uma fenda.
Não pode mostrar nem delinear.
Se a blusa marcar a cavidade do umbigo, ela é muito justa para o ambiente profissional.
Se a calça ou saia agarrar nas coxas, é inadequada.
Aqui vale outro teste, se o decote estiver mais próximo do umbigo que do queixo, também não vai dar certo.
2) REGRA DOS “ÓRIOS” – Ou seja, se você trabalha em escritórios ou consultórios (ou em qualquer outro ambiente tão formal quanto), são proibidos: OMBROS E DEDOS DOS PÉS.
Esqueça coisas como regata, frente-única, tomara-que-caia, blusas de um ombro só.
Também esqueça sandálias decotadas e tamancos, pouco importa se você usa com ou sem meias.
O máximo admissível são os sapatos do tipo “peep toe”, aqueles com o bico recortado, e mesmo assim que mostrem apenas os dedos polegar e indicador.
Confiem, parece exagero, mas a diferença é impressionante.
3) REGRA DOS 10% - Salvo sua roupa íntima, mantenha longe do trabalho todo e qualquer tecido que tenha mais de 10% de elastano, lycra, ou afins, em sua composição. Ou em outras palavras, não use nada que tenha no corpo uma forma maior da que tem quando está na gaveta. Exceção única: se você trabalhar, como professora, em uma academia de ginástica;
4) REGRA DE OURO – Bom senso: ou para os não iniciados a máxima que meu pai usava quando eu era criança: se você ficar em dúvida, é porque não deve.
É claro que todas as regras existem para serem quebradas e excepcionadas. Mas isso requer um domínio superior das técnicas e conceitos da comunicação visual, ou então a orientação de alguém que tenha esse conhecimento.
Dentro dessas regras é possível expressar livremente seu gosto e personalidade, mas com uma margem de segurança confiável.
Ah, e depois do trabalho?
Bom, daí as regras do jogo são outras...
Primeiro, apresento a contextura dos fatos.
Estamos com temperaturas de quase um dígito.
Na semana passada, estamos vivendo tardes de 30ºC, naquilo que chamamos de calor senegalês. Geralmente a primeira mudança de temperatura na estação causa nas pessoas uma euforia semelhante a dos druídas na festa dos solstícios.
Mas, aqui em Cuiabá, a friagem dura pouco e ao menor sinal de que o inverno está perdendo sua força a cidade é invadida por alcinhas, bermudas e pessoas suadas nas ruas.
Então, lá estava eu no escritório de fino advogado, amigo meu, contemplando meu próprio talento para composição de interiores quando sou surpreendido pela oferta de um café por ninguém menos que um umbigo.
Explico, eu estava sentado, e na linha dos meus olhos estava um umbigo emoldurado por babadinhos de um tecido de algodão bordado com flores minúsculas e uma fofa tatuagem de borboleta.
Enquanto pronunciava um protocolar “não obrigado” pude analisar o entorno do umbigo.
Um belo entorno devo dizer, como em geral são belos os entornos em seus 20 aninhos: um belo corpo mignon, cabelos loiros, repicados na altura dos ombros, e um par de óculos que a Marília Gabriela usaria, e a borboleta parecendo querer alçar vôo.
A menina estava usando uma blusinha branca tipo corpete, com alças finas amarradas em laçarotes sobre os ombros e uma calça preta tipo corsário com a cintura numa linha que deve ter exigido uma depilação específica.
Quando ela se virou para sair ainda fui brindado com uma bela fatia de calcinha de lycra bege saindo pelo cós da calça.
Meu amigo, o advogado, que entrava na sala, percebendo meu perscrutador olhar, acho eu que um pouco ruborizado, me lança um sorriso cúmplice e me diz: é minha nova estagiária.
É, o escritório vai indo muito bem.
Conversamos mais de uma hora sobre assuntos variados, trocamos idéias sobre a crise política e as perspectivas futuras junto a OAB/MT.
Quando começo a me despedir ele confessa seu desconforto com a exposição do “umbigo emoldurado” e solicita para conversar com as estagiárias do escritório sobre o “poder dos esteriótipos”.
Agendamos.
Mas aqui já posso adiantar as diretrizes básicas de meu próprio manual
VENCENDO NO MUNDO CORPORATIVO SEM USAR O CORPO
1) REGRA UNIVERSAL - Salvo se você trabalhar no ramo do entretenimento dançante, duas coisas são proibidas em qualquer ambiente de trabalho:
COXAS E UMBIGO
Não tem negociação, não adianta disfarçar com uma transparência, nem com uma fenda.
Não pode mostrar nem delinear.
Se a blusa marcar a cavidade do umbigo, ela é muito justa para o ambiente profissional.
Se a calça ou saia agarrar nas coxas, é inadequada.
Aqui vale outro teste, se o decote estiver mais próximo do umbigo que do queixo, também não vai dar certo.
2) REGRA DOS “ÓRIOS” – Ou seja, se você trabalha em escritórios ou consultórios (ou em qualquer outro ambiente tão formal quanto), são proibidos: OMBROS E DEDOS DOS PÉS.
Esqueça coisas como regata, frente-única, tomara-que-caia, blusas de um ombro só.
Também esqueça sandálias decotadas e tamancos, pouco importa se você usa com ou sem meias.
O máximo admissível são os sapatos do tipo “peep toe”, aqueles com o bico recortado, e mesmo assim que mostrem apenas os dedos polegar e indicador.
Confiem, parece exagero, mas a diferença é impressionante.
3) REGRA DOS 10% - Salvo sua roupa íntima, mantenha longe do trabalho todo e qualquer tecido que tenha mais de 10% de elastano, lycra, ou afins, em sua composição. Ou em outras palavras, não use nada que tenha no corpo uma forma maior da que tem quando está na gaveta. Exceção única: se você trabalhar, como professora, em uma academia de ginástica;
4) REGRA DE OURO – Bom senso: ou para os não iniciados a máxima que meu pai usava quando eu era criança: se você ficar em dúvida, é porque não deve.
É claro que todas as regras existem para serem quebradas e excepcionadas. Mas isso requer um domínio superior das técnicas e conceitos da comunicação visual, ou então a orientação de alguém que tenha esse conhecimento.
Dentro dessas regras é possível expressar livremente seu gosto e personalidade, mas com uma margem de segurança confiável.
Ah, e depois do trabalho?
Bom, daí as regras do jogo são outras...
Botocundia News 07/07/2007
1. A despeito de algumas ONGs que gostariam de passar a mão na cabeça de criminosos, a população não quer combater o tráfico com pétalas de rosa, conforme disse o GRANDE LÍDER na semana passada.
Uma pesquisa do Ibope, realizada na semana passada com 1.000 pessoas, revelou que é acachapante o apoio à ação da polícia contra o tráfico no Complexo do Botocundiano do Alemão: 83% dos entrevistados são favoráveis a essas operações. Esquálidos 11% são contra. Mais: 87% dos entrevistados acham que a ação deve ser levada a outras favelas.
2. ...na classe mérdia Botocundiana: espancadores de mendigos e empregadas domésticas, animais incapazes de respeitar UMA NORMA DE TRÂNSITO e aquele vizinho filho da puta que bota o som alto até 3 da madrugada tentam justificar seus comportamentos alegando “liberdade de conduta e de expressão”... Onde se viu universitários não poderem espancar uma reles empregadinha doméstica?
3. Até bem pouco, universitários eram os únicos brasileiros que podiam drogar-se, na paz dos campi, com a leniência de reitores e demais autoridades. Com a recente invasão da Reitoria da UB – Universidade da Botocúndia -, ficamos sabendo que também podem invadir prédios administrativos, ocupá-los pelo tempo que bem entenderem e depredá-los, sem temer qualquer punição.
Assim é a elite botocundiana, estupidificada, infantilizada, quase demente mesmo, que pouco a pouco foi transformando esse país num buraco, onde os selvagens desfilam com seus carros importados, tênis Nike e iPods se acreditando pessoas muito civilizadas.
Uma pesquisa do Ibope, realizada na semana passada com 1.000 pessoas, revelou que é acachapante o apoio à ação da polícia contra o tráfico no Complexo do Botocundiano do Alemão: 83% dos entrevistados são favoráveis a essas operações. Esquálidos 11% são contra. Mais: 87% dos entrevistados acham que a ação deve ser levada a outras favelas.
2. ...na classe mérdia Botocundiana: espancadores de mendigos e empregadas domésticas, animais incapazes de respeitar UMA NORMA DE TRÂNSITO e aquele vizinho filho da puta que bota o som alto até 3 da madrugada tentam justificar seus comportamentos alegando “liberdade de conduta e de expressão”... Onde se viu universitários não poderem espancar uma reles empregadinha doméstica?
3. Até bem pouco, universitários eram os únicos brasileiros que podiam drogar-se, na paz dos campi, com a leniência de reitores e demais autoridades. Com a recente invasão da Reitoria da UB – Universidade da Botocúndia -, ficamos sabendo que também podem invadir prédios administrativos, ocupá-los pelo tempo que bem entenderem e depredá-los, sem temer qualquer punição.
Assim é a elite botocundiana, estupidificada, infantilizada, quase demente mesmo, que pouco a pouco foi transformando esse país num buraco, onde os selvagens desfilam com seus carros importados, tênis Nike e iPods se acreditando pessoas muito civilizadas.
Botocundia News 04/05/2007
Leio hoje no “Botocundia News” que uns botocudos assaltaram uma idosa de 80 anos.
Três “excluídos” desta sociedade injusta foram à luta por melhores condições de vida, hoje bem no centro da capital da Botocúndia, e assaltaram uma idosa de 80 anos de idade.
Seguiram a pacífica e indefesa velhinha; aguardaram que ela fizesse um saque num desses caixas eletrônicos e vapt.
Na refrega duas pessoas ficaram feridas - a mulher atacada pelos criminosos e um camelô.
Houve pânico na rua. Incrível!
Muitas pessoas jogaram-se no chão para se proteger. Pasmem!
Outras tentaram se esconder nas lojas. Que horror!
Um dos assaltantes foi preso num ônibus, quando tentava fugir.
OHHH!
A vetusta senhora havia acabado de fazer um saque no Banco do Povo da Botocúndia, na Av. MST, quando três homens que a seguiam anunciaram o assalto na esquina da Rua Movimento Social.
Temeráriamente ela se recusou a entregar a bolsa.
A ação chamou atenção dos pedestres, que fizeram menção de intervir.
Um dos assaltantes fez disparos, para afastar as pessoas.
Segundo testemunhas, um segurança de um dos prédios estava armado e reagiu.
Fogo neles! Aplausos efusivos!
Foi um tiroteio em plena Av. MST, na hora do almoço, que é a de maior movimento.
A gente sequer pode sair do escritório para almoçar¨, disse um funcionário público, que trabalha perto do local do tiroteio.
Queéqueéisso?
Lourdes ficou ferida de raspão numa das pernas. O camelô Moacir Xavier da Costa, de 55 anos, também foi atingido na coxa direita.
Eles foram levados para o Hospital Comandante Fidel, no Centro.
Costa foi operado para extração da bala.
Lourdes foi liberada no fim da tarde. ¨A Lourdes não quis entregar a bolsa, segurou forte. Eles arrastaram minha irmã. Uma coisa horrível.
Graças a Deus tudo terminou bem¨, ( PUTZ!) afirmou a irmã da vítima, que se identificou apenas como Camarada Olga.
Segundo a polícia, dois dos assaltantes fugiram.
De novo: OHHHH!
Os policiais não conseguiram identificar quem trocou tiros com os criminosos.
Interpretação politicamente correta do episódio: trata-se de três excluídos da sociedade burguesa capitalista que não tiveram outra alternativa se não buscar na bolsa da vovó exploradora o seu sustento.
São vítimas de uma injusta distribuição de renda do capitalismo neoliberal, da falta de escolas e de moradia, etc... etc... etc...
Interpretação politicamente incorreta : pena de morte no garrote vil para esses botocudos assassinos em praça pública.
O Brasil necessita urgentemente da restauração da lei e da ordem.
Esses botocudos precisam ser eliminados.
Não há outra solução.
Paredón já!
Três “excluídos” desta sociedade injusta foram à luta por melhores condições de vida, hoje bem no centro da capital da Botocúndia, e assaltaram uma idosa de 80 anos de idade.
Seguiram a pacífica e indefesa velhinha; aguardaram que ela fizesse um saque num desses caixas eletrônicos e vapt.
Na refrega duas pessoas ficaram feridas - a mulher atacada pelos criminosos e um camelô.
Houve pânico na rua. Incrível!
Muitas pessoas jogaram-se no chão para se proteger. Pasmem!
Outras tentaram se esconder nas lojas. Que horror!
Um dos assaltantes foi preso num ônibus, quando tentava fugir.
OHHH!
A vetusta senhora havia acabado de fazer um saque no Banco do Povo da Botocúndia, na Av. MST, quando três homens que a seguiam anunciaram o assalto na esquina da Rua Movimento Social.
Temeráriamente ela se recusou a entregar a bolsa.
A ação chamou atenção dos pedestres, que fizeram menção de intervir.
Um dos assaltantes fez disparos, para afastar as pessoas.
Segundo testemunhas, um segurança de um dos prédios estava armado e reagiu.
Fogo neles! Aplausos efusivos!
Foi um tiroteio em plena Av. MST, na hora do almoço, que é a de maior movimento.
A gente sequer pode sair do escritório para almoçar¨, disse um funcionário público, que trabalha perto do local do tiroteio.
Queéqueéisso?
Lourdes ficou ferida de raspão numa das pernas. O camelô Moacir Xavier da Costa, de 55 anos, também foi atingido na coxa direita.
Eles foram levados para o Hospital Comandante Fidel, no Centro.
Costa foi operado para extração da bala.
Lourdes foi liberada no fim da tarde. ¨A Lourdes não quis entregar a bolsa, segurou forte. Eles arrastaram minha irmã. Uma coisa horrível.
Graças a Deus tudo terminou bem¨, ( PUTZ!) afirmou a irmã da vítima, que se identificou apenas como Camarada Olga.
Segundo a polícia, dois dos assaltantes fugiram.
De novo: OHHHH!
Os policiais não conseguiram identificar quem trocou tiros com os criminosos.
Interpretação politicamente correta do episódio: trata-se de três excluídos da sociedade burguesa capitalista que não tiveram outra alternativa se não buscar na bolsa da vovó exploradora o seu sustento.
São vítimas de uma injusta distribuição de renda do capitalismo neoliberal, da falta de escolas e de moradia, etc... etc... etc...
Interpretação politicamente incorreta : pena de morte no garrote vil para esses botocudos assassinos em praça pública.
O Brasil necessita urgentemente da restauração da lei e da ordem.
Esses botocudos precisam ser eliminados.
Não há outra solução.
Paredón já!
Visões: Gatos D´água do ¨Galinho¨ 10/04/2007
Papo entreouvido, entre políticos famosos, no intervalo do jogo final do “peladão” a propósito da discussão sobre a privatização/concessão da nossa fornecedora municipal de água, me marcou a mente e fiquei com o diabo do assunto na cabeça.
No final do jogo, naquele empurra-empurra para sair do estádio, não é que, sem querer, fui bater as portas do vestiários?
Práquê?
Abriram as portas e só vi uma brumosa nuvem, fui atingido em cheio pelo “bodun”.
Entrei em transe. Boca seca.
Sede imensa.
E, não é que sonhei com a empresa d’água, privatizada e descendo o sarrafo nos consumidores.
No estado catatônico me lembro de ler num hebdomadário cuiabano, o texto que transcrevo:
“A SANEMAT vem efetuando ultimamente, vistorias em vários locais da cidade em busca de ligações clandestinas de água.
São os famosos ¨gatos¨, o que constitui crime de furto de água, previsto no artigo 155 do Código Penal.
Quem comete furto de água não merece nenhuma complacência porque o prejuízo causado é suportado por todos aqueles consumidores que pagam suas contas regularmente!
Em tais ações os funcionários da SANEMAT têm sido acompanhados por policiais e o assunto está rendendo material interessante, já que condomínios e restaurantes de luxo estão sendo flagrados com ¨gatos¨ de água.
Os responsáveis, quando são encontrados no local, estão sendo conduzidos a uma delegacia policial a fim de serem submetidos a processo penal, além de multas e pagamento estimado das contas da água consumida irregularmente.
Não se tem notícia de que tais operações tenham sido feitas em bairros pobres, onde também há muita gente que furta água e é preciso lembrar que o Código Penal não faz esse tipo de distinção.
Quem furta água comete crime, independentemente de sua condição sócio econômica, mas parece que flagrar ladrão ¨pequeno¨ não dá mídia.
O problema é que a SANEMAT só está atrás da culpa alheia.
São muitos os casos de vazamentos na rede de água, que embora notificados à SANEMAT, permanecem dias e até semanas jorrando água até que apareça uma equipe de trabalho para solucionar o problema.
Tal prejuízo, é igualmente suportado por aqueles que pagam suas contas em dia, mas as ¨autoridades¨, as mesmas que acompanham a SANEMAT em suas vistorias, nada fazem para responsabilizar a estatal pela negligência!
Há também outras situações!
Inúmeros bairros da cidade simplesmente não têm água em suas torneiras, mas os moradores recebem regularmente as contas de água para pagamento.
A SANEMAT cobra por um ¨produto¨ que não entrega, e o Código Penal também tem um artigo para isso, é o 171, o ESTELIONATO!
A mesma polícia que ¨acompanha¨ os fiscais da SANEMAT deveria prestar atenção em tais situações já que a lei não é uma via de mão única e deveria valer para todo mundo, pelo menos isso é o que diz nossa Constituição!”
Acordei, em casa, mareado e com uma dor de cabeça monumental.
Os amigos, que me deram guarida, contaram que falei muito de galos e gatos.
Vou procurar uma pitonisa para explicar o fenômeno.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
No final do jogo, naquele empurra-empurra para sair do estádio, não é que, sem querer, fui bater as portas do vestiários?
Práquê?
Abriram as portas e só vi uma brumosa nuvem, fui atingido em cheio pelo “bodun”.
Entrei em transe. Boca seca.
Sede imensa.
E, não é que sonhei com a empresa d’água, privatizada e descendo o sarrafo nos consumidores.
No estado catatônico me lembro de ler num hebdomadário cuiabano, o texto que transcrevo:
“A SANEMAT vem efetuando ultimamente, vistorias em vários locais da cidade em busca de ligações clandestinas de água.
São os famosos ¨gatos¨, o que constitui crime de furto de água, previsto no artigo 155 do Código Penal.
Quem comete furto de água não merece nenhuma complacência porque o prejuízo causado é suportado por todos aqueles consumidores que pagam suas contas regularmente!
Em tais ações os funcionários da SANEMAT têm sido acompanhados por policiais e o assunto está rendendo material interessante, já que condomínios e restaurantes de luxo estão sendo flagrados com ¨gatos¨ de água.
Os responsáveis, quando são encontrados no local, estão sendo conduzidos a uma delegacia policial a fim de serem submetidos a processo penal, além de multas e pagamento estimado das contas da água consumida irregularmente.
Não se tem notícia de que tais operações tenham sido feitas em bairros pobres, onde também há muita gente que furta água e é preciso lembrar que o Código Penal não faz esse tipo de distinção.
Quem furta água comete crime, independentemente de sua condição sócio econômica, mas parece que flagrar ladrão ¨pequeno¨ não dá mídia.
O problema é que a SANEMAT só está atrás da culpa alheia.
São muitos os casos de vazamentos na rede de água, que embora notificados à SANEMAT, permanecem dias e até semanas jorrando água até que apareça uma equipe de trabalho para solucionar o problema.
Tal prejuízo, é igualmente suportado por aqueles que pagam suas contas em dia, mas as ¨autoridades¨, as mesmas que acompanham a SANEMAT em suas vistorias, nada fazem para responsabilizar a estatal pela negligência!
Há também outras situações!
Inúmeros bairros da cidade simplesmente não têm água em suas torneiras, mas os moradores recebem regularmente as contas de água para pagamento.
A SANEMAT cobra por um ¨produto¨ que não entrega, e o Código Penal também tem um artigo para isso, é o 171, o ESTELIONATO!
A mesma polícia que ¨acompanha¨ os fiscais da SANEMAT deveria prestar atenção em tais situações já que a lei não é uma via de mão única e deveria valer para todo mundo, pelo menos isso é o que diz nossa Constituição!”
Acordei, em casa, mareado e com uma dor de cabeça monumental.
Os amigos, que me deram guarida, contaram que falei muito de galos e gatos.
Vou procurar uma pitonisa para explicar o fenômeno.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Estultícia 23/03/2007
Dizem que o noço líder, o apedeuta-mor, sim, o Lula Inássio, é muito inteligente, muito çabido, tipo ¨teflon¨, escorregadio, vaselina, e uma série de outros adjetivos, a maioria impublicáveis, inconfessáveis, de fazer corar a prostitutas do Porto.
O que é raro em noço líder é a tal de erudição.
A propósito, vasculhando poraí encontrei, lá no blog descaminhos o textículo que compartilho com os senhores.
Qualquer semelhança com o personagem, que agora chama os usineiros de heróis, não é mera coincidência.
O auto-elogio da estultícia
¨É curioso observar que sempre que se está a discutir sobre inteligência uma alma jornalística se ergue com voz de profeta descendo do monte e profere:
— É preciso lembrar que inteligência não é o mesmo que erudição… — e todos se entreolham com ar de quem se percebe idiota e balançam a cabeça como sinal de aquiescência irrestrita.
A observação insinua que uma é algo muito importante e admirável enquanto a outra não passa de papagaíce.
É claro, é sempre por demais conveniente se lembrar dessa distinção quando se supõe inteligente e se é incapaz de cultivar o espírito.
Termina-se por reproduzir, enfim, essa já odiosa imagem da nobreza e dignidade da ignorância.
Vale uma voz conciliadora: inteligência sem erudição é vazia, erudição sem inteligência é cega.¨
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
O que é raro em noço líder é a tal de erudição.
A propósito, vasculhando poraí encontrei, lá no blog descaminhos o textículo que compartilho com os senhores.
Qualquer semelhança com o personagem, que agora chama os usineiros de heróis, não é mera coincidência.
O auto-elogio da estultícia
¨É curioso observar que sempre que se está a discutir sobre inteligência uma alma jornalística se ergue com voz de profeta descendo do monte e profere:
— É preciso lembrar que inteligência não é o mesmo que erudição… — e todos se entreolham com ar de quem se percebe idiota e balançam a cabeça como sinal de aquiescência irrestrita.
A observação insinua que uma é algo muito importante e admirável enquanto a outra não passa de papagaíce.
É claro, é sempre por demais conveniente se lembrar dessa distinção quando se supõe inteligente e se é incapaz de cultivar o espírito.
Termina-se por reproduzir, enfim, essa já odiosa imagem da nobreza e dignidade da ignorância.
Vale uma voz conciliadora: inteligência sem erudição é vazia, erudição sem inteligência é cega.¨
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Ecoterrorismo 21/03/2007
A organização ambientalista WWF acusa os governos de Brasil, Bolívia e Paraguai de planejar hidrovia na Bacia do Prata sem análise de impacto ambiental.
A Bacia do Prata é uma das 10 maiores fontes de água doce do mundo que mais correm riscos, segundo o World Wide Foundation.
A verdade, neste caso, é só uma: a WWF, que representa os interesses da oligarquia financeira européia, não quer que o Brasil se desenvolva na área de geração de energia ou de transporte da produção agropecuária.
Por isso, seus eco-terroristas fazem todo esse carnaval contra os empreendimentos brasileiros, acusando-os de “ferir o meio ambiente”
A Bacia do Prata é uma das 10 maiores fontes de água doce do mundo que mais correm riscos, segundo o World Wide Foundation.
A verdade, neste caso, é só uma: a WWF, que representa os interesses da oligarquia financeira européia, não quer que o Brasil se desenvolva na área de geração de energia ou de transporte da produção agropecuária.
Por isso, seus eco-terroristas fazem todo esse carnaval contra os empreendimentos brasileiros, acusando-os de “ferir o meio ambiente”
Demagogia hipócrita 150/3/2007
Mas, o que vale é a demagogia hipócrita de politiquinhos aproveitadores da ingenuidade e ignorância do miserável cidadão.
O sistema de radares fotográficos de velocidade é o sistema mais eficiente de fiscalização de abusos de velocidade que a cidade já teve; os abusos que comprovadamente estão entre as causas mais importantes dos acidentes graves de trânsito.
A fiscalização por radares, aliada às lombadas eletrônicas e a outras medidas de segurança produzem resultados muito positivos, principalmente depois da introdução do atual Código de Trânsito Brasileiro*.
Redução de casos de abuso de velocidade: cerca de 90%
Redução no número de mortes no trânsito: 24%
Redução no número de feridos em 10%
4.551 feridos a menos (285 pedestres feridos a menos; 4.266 ocupantes de veículos feridos a menos)
Economia de leitos hospitalares:
cerca de 7 mil leitos/dia (equivalente a metade de um hospital de traumatologia)
Resultado não mensurável de grande importância:
motorista mais cidadão.
O sistema de radares fotográficos de velocidade é o sistema mais eficiente de fiscalização de abusos de velocidade que a cidade já teve; os abusos que comprovadamente estão entre as causas mais importantes dos acidentes graves de trânsito.
A fiscalização por radares, aliada às lombadas eletrônicas e a outras medidas de segurança produzem resultados muito positivos, principalmente depois da introdução do atual Código de Trânsito Brasileiro*.
Redução de casos de abuso de velocidade: cerca de 90%
Redução no número de mortes no trânsito: 24%
Redução no número de feridos em 10%
4.551 feridos a menos (285 pedestres feridos a menos; 4.266 ocupantes de veículos feridos a menos)
Economia de leitos hospitalares:
cerca de 7 mil leitos/dia (equivalente a metade de um hospital de traumatologia)
Resultado não mensurável de grande importância:
motorista mais cidadão.
Apenas um filho-da-puta 10/03/2007
Que existem filhos-da-puta
todo mundo sabe.
¨dificio¨ é reconhecê-los;
filhos da puta aos montes militam
na politica;
nas escolas;
no clero;
em todo lugar;
agora ¨IRMÃO¨ filho-da-puta,
não O conhecia,
até desconfiavade sua reles existência,
mas infelizmente o filho-da-puta bateu à minha porta;
até arrumei emprego pro desgraçado;
mas, como é um filho-da-puta,
não militou no batente.
A sua filhaputicíce o escoimou da luta.
NÃO ERA UM GRANDE FILHO-DA-PUTA!
o pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza
diz o pequeno filho-da-puta
no entanto, há
filhos-da-puta
que nascem grandes e
filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos palmos,
diz ainda
o pequeno filho-da-puta.
o pequeno
filho-da-puta
tem uma pequena
visão das coisas e
mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno filho-da-puta
no entanto,
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho em ser
o pequeno filho-da-puta
todos
os grandes filhos-da-puta
são reproduções em
ponto pequeno
do pequeno filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
dentro do
pequeno filho-da-puta
estão em idéia
todos os
grandes filhos-da-puta
diz o pequeno filho-da-puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o pequeno filho-da-puta.
é o pequeno
filho-da-puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que ele
precisa
para ser o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta vê
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja, o pequeno filho-da-puta.
Agora conheço um pequeno filho-da-puta;
- IRMÃO(?)
- NÃO!
todo mundo sabe.
¨dificio¨ é reconhecê-los;
filhos da puta aos montes militam
na politica;
nas escolas;
no clero;
em todo lugar;
agora ¨IRMÃO¨ filho-da-puta,
não O conhecia,
até desconfiavade sua reles existência,
mas infelizmente o filho-da-puta bateu à minha porta;
até arrumei emprego pro desgraçado;
mas, como é um filho-da-puta,
não militou no batente.
A sua filhaputicíce o escoimou da luta.
NÃO ERA UM GRANDE FILHO-DA-PUTA!
o pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza
diz o pequeno filho-da-puta
no entanto, há
filhos-da-puta
que nascem grandes e
filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos palmos,
diz ainda
o pequeno filho-da-puta.
o pequeno
filho-da-puta
tem uma pequena
visão das coisas e
mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno filho-da-puta
no entanto,
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho em ser
o pequeno filho-da-puta
todos
os grandes filhos-da-puta
são reproduções em
ponto pequeno
do pequeno filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
dentro do
pequeno filho-da-puta
estão em idéia
todos os
grandes filhos-da-puta
diz o pequeno filho-da-puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o pequeno filho-da-puta.
é o pequeno
filho-da-puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que ele
precisa
para ser o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta vê
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja, o pequeno filho-da-puta.
Agora conheço um pequeno filho-da-puta;
- IRMÃO(?)
- NÃO!
Flatos fétidos 26/01/2007
Para desgraceira de muitos que utilizam as vias públicas de Cuiabá, está se tornando rotina, a interdição criminosa de vias públicas, pelos tais “movimentos sociais”, que nada mais são do que grupelhos organizados que defendem a obtenção de privilégios através de baderna.
Os pseudo-líderes da esbórnia, submetem o cidadão comum, que pagam seus impostos, que trabalham, que geram empregos, que estudam, ao vexame de terem seus direitos, de ir e vir, suprimidos.
Sob a alegação de que buscam a famosa “inclusão social” ou o assistencialismo puro e simples, praticam atos criminosos a luz do dia sob aplauso de alguns ignorantes e acólitos da marginal conduta.
Muitos são estudante de universidade pública federal, militantes partidários que usam garbosamente, sem conhecer a verdadeira história, a camisa com a estampa do Che Guevara; outros usam boinas com broche de estrela vermelha ou com foice e martelo.
Praticam vandalismo ao vivo a cores; suas imagens estão no “you ube”.
A “notitia criminis” no dia seguinte está nas manchetes dos periódicos, ilustrada com fotos das vítimas e dos agentes do crime.
Tudo porque se acham no direito de relativizar a lei em virtude da “luta de classes”.
Os gritos de guerra, as palavras de ordem, o condicionamento mental, a preparação para a ação, tudo o que antecede o momento do incêndio nos pneus e a interdição da via é precedido de violento mau cheiro, verdadeiros flatos fétidos exalam oriundos das mentes e dos corpos dos militantes excitados.
Que qualificação se haveria de dar a esse tipo de gente, dessa, senão a de organização marginal?
Mas, alguns ainda insistissem em ver ¨apenas¨ um ¨movimento social¨, destinado a combater a injusta estrutura de preços e legitimam a caterva como meio de pressionar o governo.
Melhor seria se invadissem os “palácios”.
A desmoralização do Poder Público é a mesma, mas, sem o prejuízo de milhares de trabalhadores inocentes no processo.
A diferença talvez seja a circunstância de altíssimas autoridades ainda não vestirem os bonés e participarem de eventos específicos da bandidagem.
Os pseudo-líderes da esbórnia, submetem o cidadão comum, que pagam seus impostos, que trabalham, que geram empregos, que estudam, ao vexame de terem seus direitos, de ir e vir, suprimidos.
Sob a alegação de que buscam a famosa “inclusão social” ou o assistencialismo puro e simples, praticam atos criminosos a luz do dia sob aplauso de alguns ignorantes e acólitos da marginal conduta.
Muitos são estudante de universidade pública federal, militantes partidários que usam garbosamente, sem conhecer a verdadeira história, a camisa com a estampa do Che Guevara; outros usam boinas com broche de estrela vermelha ou com foice e martelo.
Praticam vandalismo ao vivo a cores; suas imagens estão no “you ube”.
A “notitia criminis” no dia seguinte está nas manchetes dos periódicos, ilustrada com fotos das vítimas e dos agentes do crime.
Tudo porque se acham no direito de relativizar a lei em virtude da “luta de classes”.
Os gritos de guerra, as palavras de ordem, o condicionamento mental, a preparação para a ação, tudo o que antecede o momento do incêndio nos pneus e a interdição da via é precedido de violento mau cheiro, verdadeiros flatos fétidos exalam oriundos das mentes e dos corpos dos militantes excitados.
Que qualificação se haveria de dar a esse tipo de gente, dessa, senão a de organização marginal?
Mas, alguns ainda insistissem em ver ¨apenas¨ um ¨movimento social¨, destinado a combater a injusta estrutura de preços e legitimam a caterva como meio de pressionar o governo.
Melhor seria se invadissem os “palácios”.
A desmoralização do Poder Público é a mesma, mas, sem o prejuízo de milhares de trabalhadores inocentes no processo.
A diferença talvez seja a circunstância de altíssimas autoridades ainda não vestirem os bonés e participarem de eventos específicos da bandidagem.
Uééé? Mas tu tá vivo?!!! 14/01/2007
-- Você é o Mederovsk?
-- Uéééé? Mas tu tá vivo?
Com cara de espanto, me interrogou um antigo companheiro das lides de antanho no velho Mato Grosso.
Bati três vezes na madeira que sustenta o beiral do boteco.
Senti uma sensação estranha, até esquisita.
Uma sensação nova, diferente, ressuscitei e não sabia.
-- Lamento desapontar, mas se morri, um sacerdote vodu me fez regressar a vida e não estou naquele estado maléfico com o corpo malcheiroso e sem alma.
O infeliz ainda insistiu:
-- Me falaram que tu tinha passado dessa pra outra......
-- Amigo, não entendo muito de dessas coisas, mas não estou em um estado de transe cataléptico como ¨morto vivo¨, nem reduzido ao nível mental de uma pessoa lobotomizada, uma pessoa a quem se extirpou parte do cérebro.
Senti um calafrio na “espinha” e insisti com o espantado amigo:
-- Me disseram que morto não fala, que morto não vê, que morto não chora, que morto não pensa, me disseram que morto não fala o que pensa, mas eu falo, eu vejo, eu choro, eu penso... Não! Eu não sou morto-vivo.
-- Seuzé (Seuzé é o dono do boteco com a cerveja mais gelado do Coxipó).
-- Seu Zé, traga mais uma bem geláaaaada!
E, para espanto dos transeuntes, alcoólatras, bêbados contumazes, dos que me acompanhavam, de mim mesmo e de outros freqüentadores do festejado ambiente barístico passei a recitar em voz alta um poema que dizem ser de Pablo Neruda:
-- “Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
(…).
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar. “
Passado o transe,depois de várias “saideiras”, depois da “penúltima”, no caminho de casa, encafifei uns pensamentos sorumbáticos:
-- Quem vai chorar o pranto mais sincero quando eu for dar o passo eterno?
-- Quem vai cometer os pecados que só eu cometia?
-- Se eu morrer muito cedo por imperfeição de um dia na direção?
O corpo ralado, coração se recusando a bater...
-- Se eu morrer cedo, vejam vocês...
-- Se eu morrer cedo lembrem-se que no meio da desesperança mantive sempre acesa a chama...
-- Se eu morrer cedo lembrem-se:
Viajei por caminhos pedregosos
cercado de ventos corajosos
fui nada mais do que eu...
-- Se eu morrer muito cedo sem ver os netos? Que triste será esse fim...
-- Se eu morrer cedo de infarto quem terá como eu tive pensamentos primaveris pornográficos?
--Se eu morrer cedo de preocupação quem vai pegar na minha mão?
-- Se eu morrer cedo de saudade dos meus amores miseráveis quem plantará a saudade como eu plantei?
-- Se eu morrer cedo quem vai fazer como eu o que ninguém fez?
E, tu amigo,se eu morrer cedo eternize-me em tuas lembranças, senão eu volto e puxo o teu pé!
-- Uéééé? Mas tu tá vivo?
...
*Em homenagem ao Violante e o Navarro, testemunhas de minha “volta”.
-- Uéééé? Mas tu tá vivo?
Com cara de espanto, me interrogou um antigo companheiro das lides de antanho no velho Mato Grosso.
Bati três vezes na madeira que sustenta o beiral do boteco.
Senti uma sensação estranha, até esquisita.
Uma sensação nova, diferente, ressuscitei e não sabia.
-- Lamento desapontar, mas se morri, um sacerdote vodu me fez regressar a vida e não estou naquele estado maléfico com o corpo malcheiroso e sem alma.
O infeliz ainda insistiu:
-- Me falaram que tu tinha passado dessa pra outra......
-- Amigo, não entendo muito de dessas coisas, mas não estou em um estado de transe cataléptico como ¨morto vivo¨, nem reduzido ao nível mental de uma pessoa lobotomizada, uma pessoa a quem se extirpou parte do cérebro.
Senti um calafrio na “espinha” e insisti com o espantado amigo:
-- Me disseram que morto não fala, que morto não vê, que morto não chora, que morto não pensa, me disseram que morto não fala o que pensa, mas eu falo, eu vejo, eu choro, eu penso... Não! Eu não sou morto-vivo.
-- Seuzé (Seuzé é o dono do boteco com a cerveja mais gelado do Coxipó).
-- Seu Zé, traga mais uma bem geláaaaada!
E, para espanto dos transeuntes, alcoólatras, bêbados contumazes, dos que me acompanhavam, de mim mesmo e de outros freqüentadores do festejado ambiente barístico passei a recitar em voz alta um poema que dizem ser de Pablo Neruda:
-- “Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
(…).
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar. “
Passado o transe,depois de várias “saideiras”, depois da “penúltima”, no caminho de casa, encafifei uns pensamentos sorumbáticos:
-- Quem vai chorar o pranto mais sincero quando eu for dar o passo eterno?
-- Quem vai cometer os pecados que só eu cometia?
-- Se eu morrer muito cedo por imperfeição de um dia na direção?
O corpo ralado, coração se recusando a bater...
-- Se eu morrer cedo, vejam vocês...
-- Se eu morrer cedo lembrem-se que no meio da desesperança mantive sempre acesa a chama...
-- Se eu morrer cedo lembrem-se:
Viajei por caminhos pedregosos
cercado de ventos corajosos
fui nada mais do que eu...
-- Se eu morrer muito cedo sem ver os netos? Que triste será esse fim...
-- Se eu morrer cedo de infarto quem terá como eu tive pensamentos primaveris pornográficos?
--Se eu morrer cedo de preocupação quem vai pegar na minha mão?
-- Se eu morrer cedo de saudade dos meus amores miseráveis quem plantará a saudade como eu plantei?
-- Se eu morrer cedo quem vai fazer como eu o que ninguém fez?
E, tu amigo,se eu morrer cedo eternize-me em tuas lembranças, senão eu volto e puxo o teu pé!
-- Uéééé? Mas tu tá vivo?
...
*Em homenagem ao Violante e o Navarro, testemunhas de minha “volta”.
Odor Mefítico 09/11/2006
Estamos vivenciando um momento, uma época típica, em que a classe política exala o seu cheiro mais verdadeiro, mais próximo da pessoa, de suas aspirações e propósitos.
É o período do nudismo moral, no qual os candidatos são despidos, perdem a casca, o verniz imposto por seus marqueteiros; é o período da verdade.
É o período compreendido no tempo entre a eleição e a posse dos eleitos.
Agora começa a aparecer a verdadeira face, antes coberta pelas embalagens enganosas que iludiram os eleitores; houvesse um Código de Defesa do Eleitor, muitos seriam denunciados por propaganda enganosa.
Venceu o marketing político, os fins parecem ter justificado os meios.
Os canditados foram vendidos como xarope prá tosse, um verdadeiro vale-tudo, a mentira usada com instrumento sórdido, enganando o povo cujo acesso à cultura e a informação é precário.
A fedentina está começando a atingir o seu mais alto nível, estendendo-se para o lado norte, aproximando os agentes políticos atraídos pelo mau cheiro.
Anda a pleno nos palácios, nos bastidores, nos corredores, nas vielas, nos botecos, nos lupanares, nas feiras, enfim, nos corredores das cidades, a disputa pela gerência das casas legislativas; está em vigor o período da desova dos sentimentos, da arrogância e dos conchavos.
Uma grande festa.
Nesse período, podem conferir, absolutamente nenhum tema ligado a interesse de cidadão, eleitor, comunidade ou país está sendo tratado pelos políticos.
O tal mau cheiro atrai de tal forma os políticos, feito bestas no cio, que nada lhes incomoda, chafurdam-se à frente de todos, em frenesi.
O exemplo vem do planalto central, a agenda de hoje do Luiz Inácio é exemplar da temporada do mau cheiro.
Vai receber em palácio, com pompa e circunstância, ninguém menos que Jader Barbalho.
Que varonis tratativas terá com essas “lideranças republicanas”?
Pobre povo, o mefítico fedor que rodeia a carniça, não lhe trará mais saúde, educação, segurança.
Aqui em Cuiabá o nauseabundo cheiro ronda a parte alta da AV.Getúlio Vargas, onde os representantes do povo alardeando suas ¨vitórias eleitorais¨ iniciam o processo de tomada do poder legislativo municipal, verdadeira briga de hienas pelo espólio da Chica Nunes,esta também ¨bravamente sufragada¨ pelo povo.
Um dia isso acaba, a moral, a ética....ou, talvez um bom e sólido paredon resolva a esbórnia, afinal parece que deu certo numa ilha caribenha.
Estarei errado?
É o período do nudismo moral, no qual os candidatos são despidos, perdem a casca, o verniz imposto por seus marqueteiros; é o período da verdade.
É o período compreendido no tempo entre a eleição e a posse dos eleitos.
Agora começa a aparecer a verdadeira face, antes coberta pelas embalagens enganosas que iludiram os eleitores; houvesse um Código de Defesa do Eleitor, muitos seriam denunciados por propaganda enganosa.
Venceu o marketing político, os fins parecem ter justificado os meios.
Os canditados foram vendidos como xarope prá tosse, um verdadeiro vale-tudo, a mentira usada com instrumento sórdido, enganando o povo cujo acesso à cultura e a informação é precário.
A fedentina está começando a atingir o seu mais alto nível, estendendo-se para o lado norte, aproximando os agentes políticos atraídos pelo mau cheiro.
Anda a pleno nos palácios, nos bastidores, nos corredores, nas vielas, nos botecos, nos lupanares, nas feiras, enfim, nos corredores das cidades, a disputa pela gerência das casas legislativas; está em vigor o período da desova dos sentimentos, da arrogância e dos conchavos.
Uma grande festa.
Nesse período, podem conferir, absolutamente nenhum tema ligado a interesse de cidadão, eleitor, comunidade ou país está sendo tratado pelos políticos.
O tal mau cheiro atrai de tal forma os políticos, feito bestas no cio, que nada lhes incomoda, chafurdam-se à frente de todos, em frenesi.
O exemplo vem do planalto central, a agenda de hoje do Luiz Inácio é exemplar da temporada do mau cheiro.
Vai receber em palácio, com pompa e circunstância, ninguém menos que Jader Barbalho.
Que varonis tratativas terá com essas “lideranças republicanas”?
Pobre povo, o mefítico fedor que rodeia a carniça, não lhe trará mais saúde, educação, segurança.
Aqui em Cuiabá o nauseabundo cheiro ronda a parte alta da AV.Getúlio Vargas, onde os representantes do povo alardeando suas ¨vitórias eleitorais¨ iniciam o processo de tomada do poder legislativo municipal, verdadeira briga de hienas pelo espólio da Chica Nunes,esta também ¨bravamente sufragada¨ pelo povo.
Um dia isso acaba, a moral, a ética....ou, talvez um bom e sólido paredon resolva a esbórnia, afinal parece que deu certo numa ilha caribenha.
Estarei errado?
Discurso de apoio 04/1102006
Prezados amigos do rebanho,
A constante divulgação das informações facilita a criação das condições financeiras e administrativas exigidas.
Assim mesmo, a necessidade de renovação processual cumpre um papel essencial na formulação das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.
Neste sentido, a revolução dos costumes aponta para a melhoria das condições inegavelmente apropriadas.
Evidentemente, a percepção das dificuldades promove, com certeza, a alavancagem do impacto na agilidade decisória.
Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a determinação clara de objetivos desafia a capacidade de equalização dos modos de operação convencionais.
Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a hegemonia do ambiente político aqui em Mato Grosso faz parte de um processo de gerenciamento dos métodos utilizados na avaliação de resultados.
Por conseguinte, a consolidação das estruturas representa uma abertura para a melhoria dos índices pretendidos para consolidar os paradigmas pretendidos.
Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam e facilitam a mobilidade do capital e oferece uma interessante oportunidade para o saneamento das dívidas estatais.
As experiências acumuladas demonstram que a estrutura atual da organização exige a precisão e a definição do retorno esperado a longo prazo.
Gostaria de enfatizar que o início da atividade geral de formação de atitudes talvez venha a ressaltar a relatividade de alternativas às soluções ortodoxas.
No entanto, não podemos esquecer que o comprometimento entre as forças políticas prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos relacionamentos verticais entre as hierarquias do PT e de meus interesses, digo de meu partido.
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
A constante divulgação das informações facilita a criação das condições financeiras e administrativas exigidas.
Assim mesmo, a necessidade de renovação processual cumpre um papel essencial na formulação das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.
Neste sentido, a revolução dos costumes aponta para a melhoria das condições inegavelmente apropriadas.
Evidentemente, a percepção das dificuldades promove, com certeza, a alavancagem do impacto na agilidade decisória.
Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a determinação clara de objetivos desafia a capacidade de equalização dos modos de operação convencionais.
Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a hegemonia do ambiente político aqui em Mato Grosso faz parte de um processo de gerenciamento dos métodos utilizados na avaliação de resultados.
Por conseguinte, a consolidação das estruturas representa uma abertura para a melhoria dos índices pretendidos para consolidar os paradigmas pretendidos.
Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam e facilitam a mobilidade do capital e oferece uma interessante oportunidade para o saneamento das dívidas estatais.
As experiências acumuladas demonstram que a estrutura atual da organização exige a precisão e a definição do retorno esperado a longo prazo.
Gostaria de enfatizar que o início da atividade geral de formação de atitudes talvez venha a ressaltar a relatividade de alternativas às soluções ortodoxas.
No entanto, não podemos esquecer que o comprometimento entre as forças políticas prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos relacionamentos verticais entre as hierarquias do PT e de meus interesses, digo de meu partido.
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Churrasco de final de semana 22/10/2006
O Churrasco se tornou a principal diversão dos brasileiros nos finais de semana e feriados. Atinge a todas as classes sociais. Veja este estudo que estabelece as características dos dois tipos principais: de Rico e de Pobre.
CUSTEIO
RICO:
O churrasco é por conta de quem convida. Os convidados, no máximo, levam algum presente como agradecimento - um vinho argentino, por exemplo.
POBRE:
Totalmente rateado. Durante a semana, as mulheres combinam quem faz a maionese e a farofa. Os homens rateiam a carne e as cervas (aqui em Cuiabá, tudo comprado no Mercado do Porto).
Se for fim de ano, o gelo é comprado em posto de gasolina, senão é feito em casa mesmo, em qualquer embalagem que couber água e puder ser colocada no freezer.
Geralmente no rachão dá encrenca e alguém fica falando mal de um ou outro que deu calote ou do que pagou a mesma coisa e bebeu duas vezes mais que todo mundo.
Sempre aparece algum engaçadinho que não paga por motivos como ¨a casa é minha¨, ¨eu fiquei na churrasqueira¨, etc...
TRAJE FEMININO
RICO:
- Calça cigarreti da Zara
- Bolsa Louis Vuiton
- Blusinha básica branquinha da Siberian
- Aquele óculos maravilhoso
POBRE:
- Sandália de salto
- Mini-saia curtíssima
- Blusinha C&A
- Chinelo ou tamanco da Renner
TRAJE MASCULINO
RICO:
- Bermuda Hugo Boss
- Camiseta Tommy Hilfinger
- Óculos
- Aquela caminhonete
POBRE:
- Chinelo Rider chulezento
- Bermuda de uma calça jeans cortada com barriga saindo pra fora
- Camiseta jogada nas costas, óculos de camelô (dez ¨reau¨ - comprado no camelódromo)ou bermuda de nylon sem camisa e descalço
COMIDA
RICO:
Normalmente comem pouco de cada coisa, arroz com alho, farofa de frutas, filé, picanha argentina, muzzarella, sendo cada coisa comida a um tempo diferente e pausadamente.
Também é comum uma mesa de frios.
POBRE:
Vinagrete, arroz-tropeiro e uma asa em cima do prato com as pontinhas queimadas, lingüiça de pernil mal desossado.
BEBIDA
RICO:
Os homens chopp ou cerveja Skol geladíssima, as mulheres bebem água ou refrigerante diet.
POBRE:
Homens e mulheres bebem até cair. Cervejas mais comuns são Cristal, Schin, Kaiser, geladas no tanque de lavar roupa.
Quem fica tonto mais rápido bebe intercalado água do filtro e refri Predileto.
Não pode faltar a tradicional caninha com limão.
PRATO
RICO:
Normalmente beliscam uma picanha argentina ou filé servido em prato branco liso de porcelana, acompanhado com um copo grande de cristal.
POBRE:
Nos tradicionais pratinhos de plástico repetem a comida toda hora, já que não há fila. A bebida é servida no copinho de plástico que não é descartável -- lava-se após o uso e é compartilhado amigavelmente.
MÚSICA
RICO:
Jorge Vercilo, Marisa Monte, etc... até mesmo jazz. Pode ser contratado um grupo que toca chorinho.
POBRE:
Aquele pagodão de cair suor, forró, lambadão e Zeca Pagodinho. Só CD pirata. O importante é tirar a galera do chão, depois de umas 3 horas de churrasco todos já estão dançando independente das idades ou crenças. Aí já vale batuque nas panelas, mesas, latões ou quaisquer objetos disponíveis.
CHURRASQUEIRO
RICO:
Contratado, trabalha normalmente em buffet ou em algum restaurante granfino e traz consigo a equipe que serve os convidados.
POBRE:
Amigo de um conhecido que trabalha no açougue da esquina faz um precinho melhor ou cada hora um fica um pouquinho na churrasqueira. Quando a opção é a primeira, normalmente é um cara barrigudo que fica suando com uma toalhinha comunitária nas mãos. Adora ficar jogando cerveja na brasa pra matar os vizinhos de inveja.
O LOCAL
RICO:
Área coberta com piso de granito, mesinhas e cadeiras para todo mundo. Tem piscina, mas ninguém se anima a entrar. O WC e perfumado, com sabonetes diversos, fraquinhos de perfume, a descarga funcina e cada meia hora é higienizado.
POBRE:
Local aberto, sol quente na cabeça ou chuva pra apagar o fogo (então é improvisada a cobetura de lona somente para a churrasqueira), piso cimento batido, cadeira pra quem chegar mais cedo (estes cedem o lugar para os idosos e grávidas atrasados, se for o caso) os demais ficam de pé, esbarrando uns nos outros e pisando no seu pé, mas não tem problema porque normalmente todo mundo tá descalço.
Na falta de piscina funciona o tradicional duchão.
O banheiro fica na edícula do fundo da casa, junto ao tanque de lavar roupa e perto daquela mangueira frondosa; o único rôlo de papel higiênico acaba rápido, só as mulheres estão autorizadas a usar o estabelecimento, os homens, disfarçando, urinam na rua escondidos pela kombi.
O FINAL
RICO:
Em menos de 3 horas cada um pega seu veículo Honda, Pagero... e vai embora. Todos vão em momentos diferentes para que o dono do churrasco possa fazer os agradecimentos
POBRE:
Depois que o dono da casa diz que tem que trabalhar amanhã cedo, o pessoal que mora longe pega carona na kombi de um dos participantes (com 20 pessoas igualmente distribuídas). Os demais vão a pé mesmo.
O pessoal da kombi toca na lataria do carro, uma música de despedida enquanto o mesmo vai se afastando (pagode mesmo!).
E, desafio a me dizer que não conhece a prática acima?
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
CUSTEIO
RICO:
O churrasco é por conta de quem convida. Os convidados, no máximo, levam algum presente como agradecimento - um vinho argentino, por exemplo.
POBRE:
Totalmente rateado. Durante a semana, as mulheres combinam quem faz a maionese e a farofa. Os homens rateiam a carne e as cervas (aqui em Cuiabá, tudo comprado no Mercado do Porto).
Se for fim de ano, o gelo é comprado em posto de gasolina, senão é feito em casa mesmo, em qualquer embalagem que couber água e puder ser colocada no freezer.
Geralmente no rachão dá encrenca e alguém fica falando mal de um ou outro que deu calote ou do que pagou a mesma coisa e bebeu duas vezes mais que todo mundo.
Sempre aparece algum engaçadinho que não paga por motivos como ¨a casa é minha¨, ¨eu fiquei na churrasqueira¨, etc...
TRAJE FEMININO
RICO:
- Calça cigarreti da Zara
- Bolsa Louis Vuiton
- Blusinha básica branquinha da Siberian
- Aquele óculos maravilhoso
POBRE:
- Sandália de salto
- Mini-saia curtíssima
- Blusinha C&A
- Chinelo ou tamanco da Renner
TRAJE MASCULINO
RICO:
- Bermuda Hugo Boss
- Camiseta Tommy Hilfinger
- Óculos
- Aquela caminhonete
POBRE:
- Chinelo Rider chulezento
- Bermuda de uma calça jeans cortada com barriga saindo pra fora
- Camiseta jogada nas costas, óculos de camelô (dez ¨reau¨ - comprado no camelódromo)ou bermuda de nylon sem camisa e descalço
COMIDA
RICO:
Normalmente comem pouco de cada coisa, arroz com alho, farofa de frutas, filé, picanha argentina, muzzarella, sendo cada coisa comida a um tempo diferente e pausadamente.
Também é comum uma mesa de frios.
POBRE:
Vinagrete, arroz-tropeiro e uma asa em cima do prato com as pontinhas queimadas, lingüiça de pernil mal desossado.
BEBIDA
RICO:
Os homens chopp ou cerveja Skol geladíssima, as mulheres bebem água ou refrigerante diet.
POBRE:
Homens e mulheres bebem até cair. Cervejas mais comuns são Cristal, Schin, Kaiser, geladas no tanque de lavar roupa.
Quem fica tonto mais rápido bebe intercalado água do filtro e refri Predileto.
Não pode faltar a tradicional caninha com limão.
PRATO
RICO:
Normalmente beliscam uma picanha argentina ou filé servido em prato branco liso de porcelana, acompanhado com um copo grande de cristal.
POBRE:
Nos tradicionais pratinhos de plástico repetem a comida toda hora, já que não há fila. A bebida é servida no copinho de plástico que não é descartável -- lava-se após o uso e é compartilhado amigavelmente.
MÚSICA
RICO:
Jorge Vercilo, Marisa Monte, etc... até mesmo jazz. Pode ser contratado um grupo que toca chorinho.
POBRE:
Aquele pagodão de cair suor, forró, lambadão e Zeca Pagodinho. Só CD pirata. O importante é tirar a galera do chão, depois de umas 3 horas de churrasco todos já estão dançando independente das idades ou crenças. Aí já vale batuque nas panelas, mesas, latões ou quaisquer objetos disponíveis.
CHURRASQUEIRO
RICO:
Contratado, trabalha normalmente em buffet ou em algum restaurante granfino e traz consigo a equipe que serve os convidados.
POBRE:
Amigo de um conhecido que trabalha no açougue da esquina faz um precinho melhor ou cada hora um fica um pouquinho na churrasqueira. Quando a opção é a primeira, normalmente é um cara barrigudo que fica suando com uma toalhinha comunitária nas mãos. Adora ficar jogando cerveja na brasa pra matar os vizinhos de inveja.
O LOCAL
RICO:
Área coberta com piso de granito, mesinhas e cadeiras para todo mundo. Tem piscina, mas ninguém se anima a entrar. O WC e perfumado, com sabonetes diversos, fraquinhos de perfume, a descarga funcina e cada meia hora é higienizado.
POBRE:
Local aberto, sol quente na cabeça ou chuva pra apagar o fogo (então é improvisada a cobetura de lona somente para a churrasqueira), piso cimento batido, cadeira pra quem chegar mais cedo (estes cedem o lugar para os idosos e grávidas atrasados, se for o caso) os demais ficam de pé, esbarrando uns nos outros e pisando no seu pé, mas não tem problema porque normalmente todo mundo tá descalço.
Na falta de piscina funciona o tradicional duchão.
O banheiro fica na edícula do fundo da casa, junto ao tanque de lavar roupa e perto daquela mangueira frondosa; o único rôlo de papel higiênico acaba rápido, só as mulheres estão autorizadas a usar o estabelecimento, os homens, disfarçando, urinam na rua escondidos pela kombi.
O FINAL
RICO:
Em menos de 3 horas cada um pega seu veículo Honda, Pagero... e vai embora. Todos vão em momentos diferentes para que o dono do churrasco possa fazer os agradecimentos
POBRE:
Depois que o dono da casa diz que tem que trabalhar amanhã cedo, o pessoal que mora longe pega carona na kombi de um dos participantes (com 20 pessoas igualmente distribuídas). Os demais vão a pé mesmo.
O pessoal da kombi toca na lataria do carro, uma música de despedida enquanto o mesmo vai se afastando (pagode mesmo!).
E, desafio a me dizer que não conhece a prática acima?
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Bolsa Cerveja 18/10/2006
Vivo no Brasil..il..il..il !
Sou estudante universitário, não trabalho, voto no Lulla e quero no futuro prestar concurso público ocupando uma cotinha criada pelo “meu” governo de trabalhadores.
Mas, atualmente tenho uns problemas, que necessitam de solução urgente.
Vejam vocês:
Eu sou sustentado pelos meus pais, trabalhadores subordinados ao sistema, que ganham apenas o suficiente para sobreviver, porque o fruto de seu trabalho é roubado pela vil burguesia na forma da mais-valia.
Vivo sendo prejudicado por esses cruéis capitalistas, como o dono do bar que fica na frente da faculdade, que utiliza o poder do monopólio para poder praticar preços absurdos, aliado à Ambev, outra empresa monopolista que não dá a mínima para o povo.
Com isso, acabo gastando todo o meu dinheiro em poucos dias, e, sou obrigado a pedir mais dinheiro aos meus pais.
Felizmente, eles são bons pais.
Sempre que preciso, eles me dão mais dinheiro, mesmo que para isso tenham que ficar sem almoçar durante uma ou duas semanas.
É assim que o bom Estado deve agir.
O Estado deve ser como o pai que só visa o bem estar de seu filho.
E, como todos somos filhos do Brasil, nada mais correto que o governo brasileiro dê dinheiro para qualquer um que pedir, a custo zero.
A faculdade?
Bem, meus professores são um verdadeiro “saco”; mandaram-me ler sobre política e ética aristotélica e interpretar o texto o abaixo:
“A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do Estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela a coletividade. A ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social.”
Desta ciência, confesso dificuldades extremas para entender.
Acho que vou trancar a matrícula e montar uma “lan house”; papai já falou que faz um empréstimo no Banco do Povo e financia meu empreendimento.
Garçom,traz mais uma e “pindura” pro mês que vem...
Cansei de pensar, vou jogar truco!
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Sou estudante universitário, não trabalho, voto no Lulla e quero no futuro prestar concurso público ocupando uma cotinha criada pelo “meu” governo de trabalhadores.
Mas, atualmente tenho uns problemas, que necessitam de solução urgente.
Vejam vocês:
Eu sou sustentado pelos meus pais, trabalhadores subordinados ao sistema, que ganham apenas o suficiente para sobreviver, porque o fruto de seu trabalho é roubado pela vil burguesia na forma da mais-valia.
Vivo sendo prejudicado por esses cruéis capitalistas, como o dono do bar que fica na frente da faculdade, que utiliza o poder do monopólio para poder praticar preços absurdos, aliado à Ambev, outra empresa monopolista que não dá a mínima para o povo.
Com isso, acabo gastando todo o meu dinheiro em poucos dias, e, sou obrigado a pedir mais dinheiro aos meus pais.
Felizmente, eles são bons pais.
Sempre que preciso, eles me dão mais dinheiro, mesmo que para isso tenham que ficar sem almoçar durante uma ou duas semanas.
É assim que o bom Estado deve agir.
O Estado deve ser como o pai que só visa o bem estar de seu filho.
E, como todos somos filhos do Brasil, nada mais correto que o governo brasileiro dê dinheiro para qualquer um que pedir, a custo zero.
A faculdade?
Bem, meus professores são um verdadeiro “saco”; mandaram-me ler sobre política e ética aristotélica e interpretar o texto o abaixo:
“A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do Estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela a coletividade. A ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social.”
Desta ciência, confesso dificuldades extremas para entender.
Acho que vou trancar a matrícula e montar uma “lan house”; papai já falou que faz um empréstimo no Banco do Povo e financia meu empreendimento.
Garçom,traz mais uma e “pindura” pro mês que vem...
Cansei de pensar, vou jogar truco!
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Récova 11/10/2006
As observações são dirigidas à récova de Esquerda.
Apenas à récova, não a toda a Esquerda.
Admitindo, como bom Democrata, a diversidade de opiniões, aceito com maior dificuldade a imbecilidade.
Na Esquerda, encontro pessoas que pensam, refletem, que têm posições e que as baseiam em argumentos.
Mas são poucas.
O efeito disciplinador da industrialização do pensamento, resquício do marxismo-leninismo, deixou herança pesada, na Esquerda: a récova.
E quem é a récova de Esquerda?
É aquela multidão salivante que abdicou de cérebro ao descobrir uma ideologia que rejeitava a evolução das espécies.
Essa réciva de Esquerda procura emprego e sinecura, rendimento e gamela, proclamando, en passant, que vai resolver os problemas do mundo.
A Esquerda acredita na cegonha que traz os bêbes e na bondade natural do ser humano.
A récova de Esquerda não acredita, apenas tem apetite.
E como os bacorinhos que se atropelam mal o agricultor despeja o balde de restos, a récova de Esquerda arranha, empurra, morde, espezinha, dá com o ombro, passa rasteiras e grita “fascista”, apontando o dedo a todo aquele que não se arrume, subserviente, atrás de si na fileira para o grande banquete.
Apenas à récova, não a toda a Esquerda.
Admitindo, como bom Democrata, a diversidade de opiniões, aceito com maior dificuldade a imbecilidade.
Na Esquerda, encontro pessoas que pensam, refletem, que têm posições e que as baseiam em argumentos.
Mas são poucas.
O efeito disciplinador da industrialização do pensamento, resquício do marxismo-leninismo, deixou herança pesada, na Esquerda: a récova.
E quem é a récova de Esquerda?
É aquela multidão salivante que abdicou de cérebro ao descobrir uma ideologia que rejeitava a evolução das espécies.
Essa réciva de Esquerda procura emprego e sinecura, rendimento e gamela, proclamando, en passant, que vai resolver os problemas do mundo.
A Esquerda acredita na cegonha que traz os bêbes e na bondade natural do ser humano.
A récova de Esquerda não acredita, apenas tem apetite.
E como os bacorinhos que se atropelam mal o agricultor despeja o balde de restos, a récova de Esquerda arranha, empurra, morde, espezinha, dá com o ombro, passa rasteiras e grita “fascista”, apontando o dedo a todo aquele que não se arrume, subserviente, atrás de si na fileira para o grande banquete.
A Lulla e o polvo 06/10/2006
A Lulla convenceu o Polvo de que o Polvo devia seguir a Lulla.
Lulla também é Polvo, disse a Lulla.
A Lulla sabe do que o Polvo precisa.
Os outros não.
Os outros são tubarão (a Lulla não era muito boa no uso do plural).
A Lulla disse que o oceano era um aquário, uma prisão dos tubarão, e que o céu estava longe também por culpa dos tubarão.
A Lulla prometeu que colaria o céu na superfície do oceano, e que as estrelas seriam de todos.
A Lulla até usava um pequeno broche, muito singelo, com uma estrelinha desenhada.
O Polvo não teve medo de ser feliz e seguiu a Lulla até a praia.
Aqui é o céu e aqui não é molhado, disse a Lulla.
Olha que bonito.
Olha que mundo.
Tem flores, montanhas e arco-íris.
E tudo isso é de você.
O Polvo chorou de emoção.
Contou até quatro e pulou fora d’água.
Arrastou-se pela areia tão maravilhado que demorou alguns minutos pra perceber que não conseguia respirar.
Que era impossível viver naquele mundo tão lindo.
Mas, o Polvo, para decepção do Lulla, era muito forte, resistiu e diz agora para a Lulla:
-- Agora é a minha vez!!!
Na história original do FDR, o Polvo morre na praia.
...
*Kamarada mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Lulla também é Polvo, disse a Lulla.
A Lulla sabe do que o Polvo precisa.
Os outros não.
Os outros são tubarão (a Lulla não era muito boa no uso do plural).
A Lulla disse que o oceano era um aquário, uma prisão dos tubarão, e que o céu estava longe também por culpa dos tubarão.
A Lulla prometeu que colaria o céu na superfície do oceano, e que as estrelas seriam de todos.
A Lulla até usava um pequeno broche, muito singelo, com uma estrelinha desenhada.
O Polvo não teve medo de ser feliz e seguiu a Lulla até a praia.
Aqui é o céu e aqui não é molhado, disse a Lulla.
Olha que bonito.
Olha que mundo.
Tem flores, montanhas e arco-íris.
E tudo isso é de você.
O Polvo chorou de emoção.
Contou até quatro e pulou fora d’água.
Arrastou-se pela areia tão maravilhado que demorou alguns minutos pra perceber que não conseguia respirar.
Que era impossível viver naquele mundo tão lindo.
Mas, o Polvo, para decepção do Lulla, era muito forte, resistiu e diz agora para a Lulla:
-- Agora é a minha vez!!!
Na história original do FDR, o Polvo morre na praia.
...
*Kamarada mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Cuidado com os discursos de posse 02/10/2006
Das muitas lições que podemos ter dessa eleição é que não há necessariamente coerência entre o resultado e justiça.
O resultado das urnas não representa sentença absolutória, não sanciona mau comportamento e muito menos traz, ou envolve em aura angelical qualquer cidadão eleito.
Tem candidato que já esteve preso, outros, com folha corrida de fazer inveja a “al Capone”, mas obtiveram votação qualificada e numerosa.
Dos muitos sanguessugas que concorreram, vários foram eleitos, muitos denunciados em processos diversos, retornam ou permanecem na tribuna.
Violadores contumazes das leis e da democracia passam incólumes no processo dito democrático; ali estão vários membros do partidão governista, do mensalão, da violação do sigilo de Francenildo, das tentativas de controlar a TV e a imprensa, dos sanguessugas e do falso-dossiê, verdadeira gangue política, no falar da HH,
No dia em que deixarmos que se legitime a falsa teoria de que as urnas podem absolver ou punir alguém, de acordo com as normas adotadas por uma sociedade, então será o fim da possibilidade de democracia e de Estado de Direito.
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
O resultado das urnas não representa sentença absolutória, não sanciona mau comportamento e muito menos traz, ou envolve em aura angelical qualquer cidadão eleito.
Tem candidato que já esteve preso, outros, com folha corrida de fazer inveja a “al Capone”, mas obtiveram votação qualificada e numerosa.
Dos muitos sanguessugas que concorreram, vários foram eleitos, muitos denunciados em processos diversos, retornam ou permanecem na tribuna.
Violadores contumazes das leis e da democracia passam incólumes no processo dito democrático; ali estão vários membros do partidão governista, do mensalão, da violação do sigilo de Francenildo, das tentativas de controlar a TV e a imprensa, dos sanguessugas e do falso-dossiê, verdadeira gangue política, no falar da HH,
No dia em que deixarmos que se legitime a falsa teoria de que as urnas podem absolver ou punir alguém, de acordo com as normas adotadas por uma sociedade, então será o fim da possibilidade de democracia e de Estado de Direito.
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
O bom petista 26/09/2006
Em seu “Breve Tratado de Sovietologia”, Alain Besançon descreve a forma mental do membro exemplar do partido, aquele que não tem a menor dívida com a realidade.
Adaptei o texto para a realidade brasileira e vejam o resultado:
“O petista perfeito é o que, a exemplo de Lênin, não tem mais que uma palavra, que uma linguagem e que vive inteiramente na surrealidade.
Se ele mente (salvo ao inimigo de classe, o que é seu dever), não é um bom petista.
Se crê que a linguagem que emprega pode ter curso na realidade “real”, é ingênuo.
Se, em seu foro íntimo ou no círculo de seus amigos, mantém uma outra linguagem, ele é cínico.
Um bom petista é perfeitamente sincero”
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Adaptei o texto para a realidade brasileira e vejam o resultado:
“O petista perfeito é o que, a exemplo de Lênin, não tem mais que uma palavra, que uma linguagem e que vive inteiramente na surrealidade.
Se ele mente (salvo ao inimigo de classe, o que é seu dever), não é um bom petista.
Se crê que a linguagem que emprega pode ter curso na realidade “real”, é ingênuo.
Se, em seu foro íntimo ou no círculo de seus amigos, mantém uma outra linguagem, ele é cínico.
Um bom petista é perfeitamente sincero”
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Pedra Noventa 23/09/2006
Fim de mês, tarde do dia, cansado, a cabeça parecia estourar, quarenta graus, a sola do sapato ordinário, amolecendo ao contato do asfalto fervendo; de longe vejo o ponto de ônibus apinhado de gente, pobres, como eu, retornando pra casa na periferia.
Triste sina, dava um duro danado e não sobrava nada, além do poucos trocados que seriam destinados ao boteco do bairro, pagar as despesas, tomar uma dose, levar pão e leite pro fim de semana.
O ônibus, finalmente chegou; calor infernal ali na “Prainha”, ia ficar pior naquela tranqueira de veículo onde o cheiro do diesel confundia-se com cheiro de gente, perfume rastaquera, suor e outros sub-produtos do corpo.
Preto, brancos, crianças, velhos, trabalhadores, mulheres, estudantes, vendedores, cabos eleitorais, todos apinhando-se como porcos, rumo ao matadouro; a espécie humana representada; um micro universo de cuiabanos sofredores com a incúria do poder público.
Estava no ônibus em pé, meu subconsciente me alertava que alguma coisa ia acontecer, não dava mais para descer, acomodei-me alerta.
Então, a fatalidade; chego-se a mim um piázinho e me pediu o relógio.
Era um “Orient” herança de meu pai.
Reagi instintivamente, berrei o mais alto que pude, abriu-se pequeno espaço, parti pra cima dele, dei três mortais e tomei um soco nas ventas, dei dois chutes e arrebentei a cara dele na janela.
O piazote ficou todo bamba no chão…
Eis, que me aparece um negão de dois metros, que estava com o ladrãozinho; com um revólver e aponta pro trocador ameaçando matá-lo se eu não entregasse o relógio.
Pensei… pensei mais um pouco.
Aí, do nada vem o neguinho que tinha levado uns tabefes, todo mulambento com uma faca na mão. Eu corro pra frente, desvio dele, que me errando acerta a cabeça do motorista. Eu rápido que nem um azougue, pego a faca e corto a cabeça do muleque… que agora triste e sem cabeça ficou sentado com aparência de desolado.
O negão doido da vida aponta o tresoitão pra mim e berra:
-- Tu tá morto branquelo FDP, me dá o relógio senão te mato, seu desgraçado!
Joguei o motorista pro lado e acelerei fundo.
Eis que escuto, PÁÁ! O cara atirou…
Pááááááááááááá, o eco e a fumaceira espalharam-se no busão, só ficamos, eu dirigindo e o negão de pé, os passageiros colados uns nos outros formavam um tapete humano.
Olhei no retrovisor e a bala vinha na minha direção!
Dei um cavalo de pau com o ônibus fazendo-o ficar na direção contrária que estava.
A bala que vinha na minha direção, agora mirava pro negão que, surprêso e sem ser rápido que nem eu, morreu com um tiro no peito… suicídio!
E não é que nesse entrevero chegamos ao “pedra noventa”, o fim da linha!
Saí aplaudido do ônibus.
“Com certeza” terei que me mudar de bairro, o negão era muito conhecido na região.
Texto adaptado da peça Auto-falante, de Pedro Cardoso
Triste sina, dava um duro danado e não sobrava nada, além do poucos trocados que seriam destinados ao boteco do bairro, pagar as despesas, tomar uma dose, levar pão e leite pro fim de semana.
O ônibus, finalmente chegou; calor infernal ali na “Prainha”, ia ficar pior naquela tranqueira de veículo onde o cheiro do diesel confundia-se com cheiro de gente, perfume rastaquera, suor e outros sub-produtos do corpo.
Preto, brancos, crianças, velhos, trabalhadores, mulheres, estudantes, vendedores, cabos eleitorais, todos apinhando-se como porcos, rumo ao matadouro; a espécie humana representada; um micro universo de cuiabanos sofredores com a incúria do poder público.
Estava no ônibus em pé, meu subconsciente me alertava que alguma coisa ia acontecer, não dava mais para descer, acomodei-me alerta.
Então, a fatalidade; chego-se a mim um piázinho e me pediu o relógio.
Era um “Orient” herança de meu pai.
Reagi instintivamente, berrei o mais alto que pude, abriu-se pequeno espaço, parti pra cima dele, dei três mortais e tomei um soco nas ventas, dei dois chutes e arrebentei a cara dele na janela.
O piazote ficou todo bamba no chão…
Eis, que me aparece um negão de dois metros, que estava com o ladrãozinho; com um revólver e aponta pro trocador ameaçando matá-lo se eu não entregasse o relógio.
Pensei… pensei mais um pouco.
Aí, do nada vem o neguinho que tinha levado uns tabefes, todo mulambento com uma faca na mão. Eu corro pra frente, desvio dele, que me errando acerta a cabeça do motorista. Eu rápido que nem um azougue, pego a faca e corto a cabeça do muleque… que agora triste e sem cabeça ficou sentado com aparência de desolado.
O negão doido da vida aponta o tresoitão pra mim e berra:
-- Tu tá morto branquelo FDP, me dá o relógio senão te mato, seu desgraçado!
Joguei o motorista pro lado e acelerei fundo.
Eis que escuto, PÁÁ! O cara atirou…
Pááááááááááááá, o eco e a fumaceira espalharam-se no busão, só ficamos, eu dirigindo e o negão de pé, os passageiros colados uns nos outros formavam um tapete humano.
Olhei no retrovisor e a bala vinha na minha direção!
Dei um cavalo de pau com o ônibus fazendo-o ficar na direção contrária que estava.
A bala que vinha na minha direção, agora mirava pro negão que, surprêso e sem ser rápido que nem eu, morreu com um tiro no peito… suicídio!
E não é que nesse entrevero chegamos ao “pedra noventa”, o fim da linha!
Saí aplaudido do ônibus.
“Com certeza” terei que me mudar de bairro, o negão era muito conhecido na região.
Texto adaptado da peça Auto-falante, de Pedro Cardoso
João, ontem e hoje 07/09/2006
João acorda cedo, faz suas abluções matinais e preparando-se para mais um dia de trabalho, senta-se à mesa para o café matinal, pão, margarina barata e “mortandela”, reza dando graças a Deus por ter saúde.
Até então a vida segue normal para o homem comum, mas, aí comete o desvario de ligar a televisão e assistir as notícias matinais, e, é então bombardeado por todo tipo de desgraça.
Todos os miasmas pútridos do mundo aportam em sua casa na voz melíflua da apresentadora.
A repórter, num terninho tipo “pregadora”, narra a ocorrência do dia: a imagem de um cadáver emborcado e imerso em uma enorme poça de sangue é apresentado a João, em câmara lenta, ao vivo e a cores.
Nenhum pudor ou censura à tragédia é feito; a edição da matéria obedece aos interesses puramente financeiros do dono da empresa.
As imagens exalariam, se possível fosse, o odor mefítico do Hades.
E, ali está João, mastigando pão, pensando na vida e criminosamente sendo açoitado pela realidade do mundo.
O engomado apresentador, com cara de botox, agora fala de remédio para tosse, do roubo do dinheiro público, mas, a imagem que marcou sua manhã foi a do cadáver afogado em seu próprio sangue.
João pensa em mudar-se da cidade grande, morar no interior, fazer sociedade com um primo pescador lá de Mimoso, vender a televisão.
Televisão? No fundo de sua memória, no mais recôndito canto está a impressão da desgraça, ainda ouve a narração circunspecta e impessoal da miséria humana, ainda sente o cheiro da ignomínia humana, suspira fundo, ainda se lembra da história do dia anterior:
“Preso na última terça-feira, ele é o homem que, na véspera, apedrejou, esfaqueou e partiu ao meio o corpo da dona Fulana.
A metade superior do corpo continua desaparecida, mesmo após buscas da polícia e dos bombeiros no Aterro Sanitário da cidade.
Catadores de lixo foram alertados pela polícia de que devem avisar caso localizem os restos mortais, que foram colocados pelo Marginal.
O quadril e as pernas foram localizados na noite de segunda-feira na Rua do Meio, por um catador.
Em conversa com policiais, o matador relatou detalhes que ainda não haviam sido revelados.
O serrote apreendido, por exemplo, foi empregado para serrar apenas a coluna de Fulaninha. O abdômen foi ´cirurgicamente´ cortado á faca, a mesma usada, antes, para golpear o pescoço da empresária.
Segundo Marginal, a arma foi colocada dentro do saco com a parte superior do corpo.
Antes de começar o ritual de brutalidade, Marginal andou pelas dependências da casa.
Nesse período, a vítima falou ao celular.
Enquanto isso, ele pegou uma pedra de mármore e colocou em cima de geladeira. Quando Fulaninha, de costas, desligou o telefone, foi golpeada duas vezes na nuca com a pedra.
Antes de desmaiar, a vítima teria tentado se defender porque o corpo de marginal apresenta marcas de luta corporal.
O conhecido Marginal cumpriu pena por roubo entre 30 de abril de 1998 e 11 de março de 2005, quando ganhou liberdade condicional.
Ele jamais recebeu visitas na prisão.
Após matar por motivo fútil o monstro ainda tem o requinte de esquartejar a vítima!”
João, sacode a cabeça, beija a mulher, o filho e confere a marmita: ovo, farinha, arroz e feijão.
-- Até à noite Maria, estude bem a lição Juninho! Ah! Maria, desliga essa televisão que não faz bem pro “minino”.
Na sede da rede de televisão, um telefonema do 190: “...avisa o repórter que tem mais um cadáver lá no bairro...”
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Até então a vida segue normal para o homem comum, mas, aí comete o desvario de ligar a televisão e assistir as notícias matinais, e, é então bombardeado por todo tipo de desgraça.
Todos os miasmas pútridos do mundo aportam em sua casa na voz melíflua da apresentadora.
A repórter, num terninho tipo “pregadora”, narra a ocorrência do dia: a imagem de um cadáver emborcado e imerso em uma enorme poça de sangue é apresentado a João, em câmara lenta, ao vivo e a cores.
Nenhum pudor ou censura à tragédia é feito; a edição da matéria obedece aos interesses puramente financeiros do dono da empresa.
As imagens exalariam, se possível fosse, o odor mefítico do Hades.
E, ali está João, mastigando pão, pensando na vida e criminosamente sendo açoitado pela realidade do mundo.
O engomado apresentador, com cara de botox, agora fala de remédio para tosse, do roubo do dinheiro público, mas, a imagem que marcou sua manhã foi a do cadáver afogado em seu próprio sangue.
João pensa em mudar-se da cidade grande, morar no interior, fazer sociedade com um primo pescador lá de Mimoso, vender a televisão.
Televisão? No fundo de sua memória, no mais recôndito canto está a impressão da desgraça, ainda ouve a narração circunspecta e impessoal da miséria humana, ainda sente o cheiro da ignomínia humana, suspira fundo, ainda se lembra da história do dia anterior:
“Preso na última terça-feira, ele é o homem que, na véspera, apedrejou, esfaqueou e partiu ao meio o corpo da dona Fulana.
A metade superior do corpo continua desaparecida, mesmo após buscas da polícia e dos bombeiros no Aterro Sanitário da cidade.
Catadores de lixo foram alertados pela polícia de que devem avisar caso localizem os restos mortais, que foram colocados pelo Marginal.
O quadril e as pernas foram localizados na noite de segunda-feira na Rua do Meio, por um catador.
Em conversa com policiais, o matador relatou detalhes que ainda não haviam sido revelados.
O serrote apreendido, por exemplo, foi empregado para serrar apenas a coluna de Fulaninha. O abdômen foi ´cirurgicamente´ cortado á faca, a mesma usada, antes, para golpear o pescoço da empresária.
Segundo Marginal, a arma foi colocada dentro do saco com a parte superior do corpo.
Antes de começar o ritual de brutalidade, Marginal andou pelas dependências da casa.
Nesse período, a vítima falou ao celular.
Enquanto isso, ele pegou uma pedra de mármore e colocou em cima de geladeira. Quando Fulaninha, de costas, desligou o telefone, foi golpeada duas vezes na nuca com a pedra.
Antes de desmaiar, a vítima teria tentado se defender porque o corpo de marginal apresenta marcas de luta corporal.
O conhecido Marginal cumpriu pena por roubo entre 30 de abril de 1998 e 11 de março de 2005, quando ganhou liberdade condicional.
Ele jamais recebeu visitas na prisão.
Após matar por motivo fútil o monstro ainda tem o requinte de esquartejar a vítima!”
João, sacode a cabeça, beija a mulher, o filho e confere a marmita: ovo, farinha, arroz e feijão.
-- Até à noite Maria, estude bem a lição Juninho! Ah! Maria, desliga essa televisão que não faz bem pro “minino”.
Na sede da rede de televisão, um telefonema do 190: “...avisa o repórter que tem mais um cadáver lá no bairro...”
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*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
O petistóide, a escola e a prisão 05/09/2006
O petistóide e um dos seus ministros estão visitando as dilapidadas escolas de sua bananeira república.
As escolas não têm cadeiras, não têm quadro-negro, não têm giz, não têm merenda, não tem porra nenhuma.
As professoras imploram medidas urgentes a lullística figura e ele só colocando panos quentes e argumentado com a sua graça suína de acólito chavista:
-- Assistir aulas de pé faz bem às crianças, fortalece as articulações. Sem quadro-negro, elas vão ter que exercitar mais a memória e ficarão mais espertas. Pra que merenda? De estômago cheio, elas ficarão sonolentas e vão se desconcentrar, etc.
No mesmo dia, o encharcado da quinquagésima primeira hora e o ministro vão visitar as prisões locais.
As más condições de vida deixam o fragoroso apedeuta indignado.
-- Como assim, apenas quatro refeições por dia? Como assim carne de primeira somente cinco vezes por semana? E essas camas sem colchão? Esses banheiros apertados? Somente oito horas de banho de sol por dia? Isso é um absurdo.
E prontamente assina medidas provisórias,se comprometendo a dar um quarto com banheiro particular pra cada prisioneiro, um cheff gourmet pra preparar as refeições, linha telefônica individual, tudo de bom e do melhor.
-- É o mínimo que se pode fazer por essas pobres pessoas!
Lá fora, bem discreta, bovina e submissamente, o ministro pergunta ao “projeto de stalinista” se ele tem certeza do que fez, se o dinheiro a ser gasto com os prisioneiros não poderia ser melhor empregado com os famintos aluninhos da rede pública.
O democrata de araque alisa sua engomada barba, coça sua botoxiada cara e confidencia:
-- Pela escola pública, já passamos, meu caro ministro. Pela prisão, nunca se sabe...
...
*Livre adaptação de piada antiga
As escolas não têm cadeiras, não têm quadro-negro, não têm giz, não têm merenda, não tem porra nenhuma.
As professoras imploram medidas urgentes a lullística figura e ele só colocando panos quentes e argumentado com a sua graça suína de acólito chavista:
-- Assistir aulas de pé faz bem às crianças, fortalece as articulações. Sem quadro-negro, elas vão ter que exercitar mais a memória e ficarão mais espertas. Pra que merenda? De estômago cheio, elas ficarão sonolentas e vão se desconcentrar, etc.
No mesmo dia, o encharcado da quinquagésima primeira hora e o ministro vão visitar as prisões locais.
As más condições de vida deixam o fragoroso apedeuta indignado.
-- Como assim, apenas quatro refeições por dia? Como assim carne de primeira somente cinco vezes por semana? E essas camas sem colchão? Esses banheiros apertados? Somente oito horas de banho de sol por dia? Isso é um absurdo.
E prontamente assina medidas provisórias,se comprometendo a dar um quarto com banheiro particular pra cada prisioneiro, um cheff gourmet pra preparar as refeições, linha telefônica individual, tudo de bom e do melhor.
-- É o mínimo que se pode fazer por essas pobres pessoas!
Lá fora, bem discreta, bovina e submissamente, o ministro pergunta ao “projeto de stalinista” se ele tem certeza do que fez, se o dinheiro a ser gasto com os prisioneiros não poderia ser melhor empregado com os famintos aluninhos da rede pública.
O democrata de araque alisa sua engomada barba, coça sua botoxiada cara e confidencia:
-- Pela escola pública, já passamos, meu caro ministro. Pela prisão, nunca se sabe...
...
*Livre adaptação de piada antiga
Laranjas 26/08/2006
Hoje, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais. São mais de 12 bilhões de quilos de laranja por ano.
Imensas plantações da fruta se espalham pelos municípios brasileiros especialmente nesta época de campanha eleitoral.
Cultivamos diversas variedades.
Predomina a laranja-pêra, menor que as outras, com sabor adocicado e ideal para o preparo de sucos e geléias.
Afortunadamente, apresenta alta concentração de vitamina C.
Mas, existem a laranja-bardo, também muito suculenta; a laranja-da-baía ou laranja-de-umbigo, pela saliência na parte de baixo, recomendada ao consumo in natura, refrescos ou pratos especiais; a laranja-da-terra, chamada em algumas regiões de laranja-cavala, utilizada com casca nas compotas; a laranja-lima, menos ácida, ministrada aos bebês; a laranja-seleta, igualmente destinada ao consumo in natura ou sucos, que não se presta à culinária.
Isso sem falar nas denominações populares laranja-abacaxi, barão, branca, china, halmin, lisa, maltesa, mangaratiba, rosa, rubi, seleta e valência.
A pior variedade de laranja, aquela que estraga qualquer lote sadio, é a “laranja gatunus politicus ordinarienses”, que de tempos em tempos, infesta o Brasil; imensas plantações da fruta se espalham pelos municípios brasileiros especialmente nesta época de campanha eleitoral; tem cheiro fétido, “nauseabundo” muito apreciada pelos ratos, mensaleiros, sanguessugas, etc...
Só poderá ser erradicada com o voto inteligente e consciente no mutirão de outubro.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Imensas plantações da fruta se espalham pelos municípios brasileiros especialmente nesta época de campanha eleitoral.
Cultivamos diversas variedades.
Predomina a laranja-pêra, menor que as outras, com sabor adocicado e ideal para o preparo de sucos e geléias.
Afortunadamente, apresenta alta concentração de vitamina C.
Mas, existem a laranja-bardo, também muito suculenta; a laranja-da-baía ou laranja-de-umbigo, pela saliência na parte de baixo, recomendada ao consumo in natura, refrescos ou pratos especiais; a laranja-da-terra, chamada em algumas regiões de laranja-cavala, utilizada com casca nas compotas; a laranja-lima, menos ácida, ministrada aos bebês; a laranja-seleta, igualmente destinada ao consumo in natura ou sucos, que não se presta à culinária.
Isso sem falar nas denominações populares laranja-abacaxi, barão, branca, china, halmin, lisa, maltesa, mangaratiba, rosa, rubi, seleta e valência.
A pior variedade de laranja, aquela que estraga qualquer lote sadio, é a “laranja gatunus politicus ordinarienses”, que de tempos em tempos, infesta o Brasil; imensas plantações da fruta se espalham pelos municípios brasileiros especialmente nesta época de campanha eleitoral; tem cheiro fétido, “nauseabundo” muito apreciada pelos ratos, mensaleiros, sanguessugas, etc...
Só poderá ser erradicada com o voto inteligente e consciente no mutirão de outubro.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Pequeno Manual do Corrupto 24/08/2006
Ao ser eleito ou exercer cargo público compete ao titular com a conivência de seu superior hierárquico:
1- Como regra geral,escolha familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança, mesmo que não tenham habilitação para tal; elas aprenderão
no devido tempo;
2- Nunca recuse favores,e, sempre que tiver oportunidade, mude de partido em troca de dinheiro ou cargo/emprego para familiares/pessoas
conhecidas;
3- Sempre contrate empresas, sem licitação, para prestação de serviços públicos;
4- Se tiver que pagar despesas pessoais não autorizadas, utilize sempre os cartões de crédito corporativos ou debite em nome do órgão público a
que pertencer;
5- Em viagens oficiais, aproveite para lazer próprio e de familiares;
6- Remaneje recursos das áreas de Saúde e Educação para utilizar em outras áreas;
7- Aceite gratificações ou comissões para escolher uma empresa que prestará serviços ou venderá produtos ao governo;
8- Use o ¨caixa 2” em campanhas eleitorais, não gaste seu rico dinheirinho;
9- Superfature obras públicas e desvie o dinheiro para a campanha eleitoral do “cumpanhêro” político ou da sua;
10- Desvie o dinheiro público para o patrimônio pessoal/familiar do “cumpanhêro” político e para seu próprio;
11- Se Deputado ou Senador receba dinheiro, sanguessugue as empresas privadas para fazer e/ou aprovar leis que as beneficiem;
12- Contrate “funcionários¨ fantasmas,para receber salários do poder público sem trabalhar e fique com esse dinheiro;
13- Troque seu voto por favores pessoais e faça acordos com seus opositores sempre que vislumbrar oportunidade de lucro fácil.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
1- Como regra geral,escolha familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança, mesmo que não tenham habilitação para tal; elas aprenderão
no devido tempo;
2- Nunca recuse favores,e, sempre que tiver oportunidade, mude de partido em troca de dinheiro ou cargo/emprego para familiares/pessoas
conhecidas;
3- Sempre contrate empresas, sem licitação, para prestação de serviços públicos;
4- Se tiver que pagar despesas pessoais não autorizadas, utilize sempre os cartões de crédito corporativos ou debite em nome do órgão público a
que pertencer;
5- Em viagens oficiais, aproveite para lazer próprio e de familiares;
6- Remaneje recursos das áreas de Saúde e Educação para utilizar em outras áreas;
7- Aceite gratificações ou comissões para escolher uma empresa que prestará serviços ou venderá produtos ao governo;
8- Use o ¨caixa 2” em campanhas eleitorais, não gaste seu rico dinheirinho;
9- Superfature obras públicas e desvie o dinheiro para a campanha eleitoral do “cumpanhêro” político ou da sua;
10- Desvie o dinheiro público para o patrimônio pessoal/familiar do “cumpanhêro” político e para seu próprio;
11- Se Deputado ou Senador receba dinheiro, sanguessugue as empresas privadas para fazer e/ou aprovar leis que as beneficiem;
12- Contrate “funcionários¨ fantasmas,para receber salários do poder público sem trabalhar e fique com esse dinheiro;
13- Troque seu voto por favores pessoais e faça acordos com seus opositores sempre que vislumbrar oportunidade de lucro fácil.
...
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outro qualquer
Notícia pronta para um futuro próximo 05/08/2006
Preencha os espaços, segundo sua região geográfica
A Polícia Federal desencadeou na manhã desta sexta-feira em.........., a operação............, destinada a prender uma quadrilha de altos funcionários públicos especializada em desvio de recursos públicos, corrupção, peculato, extorsão, lavagem de dinheiro e venda de sentenças judiciais.
Entre os alvos da operação está o presidente do ...........
Estão recebendo voz de prisão, também, o presidente da Assembléia Legislativa, ............., acusado de ser o líder da quadrilha, além de juízes, outros desembargadores, promotores e, pelo menos, mais nove deputados estaduais.
O grupo é acusado de lesar os cofres públicos em cerca de R$..............., desde...........
Um dos seus principais crimes era a falsificação de pagamentos de funcionários fantasmas por laranjas na Assembléia Legislativa.
Dos ... deputados estaduais, ... praticavam esse crime e, segundo a PF, desviaram mais de R$........ milhões com essa prática, em apenas um ano.
Entre os laranjas estavam familiares, amigos e empregados dos parlamentares.
Na maioria das vezes, o dinheiro arrecadado ia para contas dos próprios parlamentares, que também foram flagrados em fitas de vídeo gravadas pelo............. em que ele era chantageado para pagar mensalão de até R$........ mil para cada um dos parlamentares envolvidos em troca de apoio a matérias de interesse do governo local na Assembléia Legislativa.
Os mesmos parlamentares fizeram, também, um conluio com o Ministério Público e com a Justiça do Estado de..........
Pelo acordo, a Justiça livrava os parlamentares dos processos abertos contra eles pela Polícia e, em contrapartida, a Assembléia aprovava aumentos salariais para procuradores e juízes em porcentuais muito acima dos toleráveis pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
As fraudes envolviam, também, o superfaturamento de contratos com fornecedores da Assembléia, além de uma verdadeira ¨farra¨ com passagens aéreas distribuídas fartamente entre os parlamentares, seus familiares e amigos.
Desde..........., até agora, foram feitas interceptações telefônicas com autorização da Justiça Federal para monitorar os passos da quadrilha, na qual estão envolvidos, também, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outroqualquer
A Polícia Federal desencadeou na manhã desta sexta-feira em.........., a operação............, destinada a prender uma quadrilha de altos funcionários públicos especializada em desvio de recursos públicos, corrupção, peculato, extorsão, lavagem de dinheiro e venda de sentenças judiciais.
Entre os alvos da operação está o presidente do ...........
Estão recebendo voz de prisão, também, o presidente da Assembléia Legislativa, ............., acusado de ser o líder da quadrilha, além de juízes, outros desembargadores, promotores e, pelo menos, mais nove deputados estaduais.
O grupo é acusado de lesar os cofres públicos em cerca de R$..............., desde...........
Um dos seus principais crimes era a falsificação de pagamentos de funcionários fantasmas por laranjas na Assembléia Legislativa.
Dos ... deputados estaduais, ... praticavam esse crime e, segundo a PF, desviaram mais de R$........ milhões com essa prática, em apenas um ano.
Entre os laranjas estavam familiares, amigos e empregados dos parlamentares.
Na maioria das vezes, o dinheiro arrecadado ia para contas dos próprios parlamentares, que também foram flagrados em fitas de vídeo gravadas pelo............. em que ele era chantageado para pagar mensalão de até R$........ mil para cada um dos parlamentares envolvidos em troca de apoio a matérias de interesse do governo local na Assembléia Legislativa.
Os mesmos parlamentares fizeram, também, um conluio com o Ministério Público e com a Justiça do Estado de..........
Pelo acordo, a Justiça livrava os parlamentares dos processos abertos contra eles pela Polícia e, em contrapartida, a Assembléia aprovava aumentos salariais para procuradores e juízes em porcentuais muito acima dos toleráveis pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
As fraudes envolviam, também, o superfaturamento de contratos com fornecedores da Assembléia, além de uma verdadeira ¨farra¨ com passagens aéreas distribuídas fartamente entre os parlamentares, seus familiares e amigos.
Desde..........., até agora, foram feitas interceptações telefônicas com autorização da Justiça Federal para monitorar os passos da quadrilha, na qual estão envolvidos, também, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.
*Kamarada Mederovsk é um ¨cerumano¨ como outroqualquer
Requerimento 25/07/2006
Candidato de partido majoritário requer canditatura....
¨Exselentisimo Cenhor,
Quero candidatarme pro logar de deputado.
Eu cei iscrever i leio tudo direitim e tamém fasso contas de sumar.
Axo que sou bom candidatu, em bora seija uma peçoa do povo cem muinta
instrussão.
Axo que meresso huma portunidade na acembreia e num to priocupado com o
çalario.
Prometo trabaiá e resorvê os porblema dus povão.
Fassa o favor pra mode liberá minha canditatura.
Agrdesso a intenção, um abrasso,
Cinseramente
Fulano de tal”
¨Exselentisimo Cenhor,
Quero candidatarme pro logar de deputado.
Eu cei iscrever i leio tudo direitim e tamém fasso contas de sumar.
Axo que sou bom candidatu, em bora seija uma peçoa do povo cem muinta
instrussão.
Axo que meresso huma portunidade na acembreia e num to priocupado com o
çalario.
Prometo trabaiá e resorvê os porblema dus povão.
Fassa o favor pra mode liberá minha canditatura.
Agrdesso a intenção, um abrasso,
Cinseramente
Fulano de tal”
Simpatia para ganhar dinheiro 23/07/2006
Numa sexta-feira treze, pegue uma meia usada e coloque-a na cabeça.
Compre um revólver 38, amarre uma fita do Senhor do Bonfim nele e dirija-se a um banco localizado numa esquina.
Lá chegando, diga três vezes, batendo o pé no chão: ¨Isso é um assalto!¨.
Siga tudo direitinho, você verá que os resultados são imediatos.
Compre um revólver 38, amarre uma fita do Senhor do Bonfim nele e dirija-se a um banco localizado numa esquina.
Lá chegando, diga três vezes, batendo o pé no chão: ¨Isso é um assalto!¨.
Siga tudo direitinho, você verá que os resultados são imediatos.
Zidane Marruá 11/07/2006
“Diante do que não podia ser mais do que uma grave agressão, o senhor reagiu como um homem de honra antes de sofrer, sem pestanejar, o veredicto”, escreveu o presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, em mensagem enviada a Zidane.
Pois é, querem transformar o jogo de futebol, numa rodada de chá de madames inglesas, até com a famosa afetação do dedo minguinho ereto ao segurar a xícara.
O esporte bretão é fantásticamente uma arte, de guerra, de machos, de enfrentamento, de forças individuais e coletivas; vejam por exemplo, como se comportam os “atretas”, (como diria o locutor e ex-prefeito devorador de tubaínas e coxinhas), do campeonato municipal de cuiabano.
Por acaso você já viu o zagueirão do Santa Isabel no final da jornada e no intervalo do jogo, confraternizando-se com o ponta de lança do time lá do CPA?
Não viu e não verá nunca; pelo menos nessa encarnação. É a negação do caráter combativo do esporte, é a derrota prévia anunciada, é a capitulação covarde antes do enfrentamento.
Mataram o futebol, morri de vergonha quando vi o tal de Robinho, deslumbradamente abraçando o capitão adversário, sim, abraçando o Zidane, no intervalo do jogo Brasil e França.
Morri de vergonha quando assisti o velho Zagalo, medíocramente barganhando a camisa do Roberto Carlos com um zagueiro australiano e sendo ignorado pelo pernóstico.
Vai aqui meus respeitos ao Zidane, um homem de verdade, um touro marruá reagindo a sei lá o que dito pelo italiano, ás favas a etiqueta do medo, da Globo da Nique, da Fifa, do cu do judas.
Toda criatura desta terra tem toda razão possível, num momento qualquer de sua natureza, de dar uma cabeçada num zagueiro, num porteiro, numa grande ou pequena autoridade, seja ela um soldado-raso ou um presidente da República.
Por fala em presidente, umas boas cabeçadas estão fazendo falta na República da Bananolândia.
Quantos de nós pensamos em dar uma marrada em um feladaputa qualquer, algum dia por algum motivo?
Faltam no mundo, homens como Zidane, que se exponham, que não se acautelem por medo do processo civilizatório, por medo do sermão do padre ou do editorial noticioso matutino.
Comparemos o ato zidanesco, de enfiar os cornos no peito do italiano ofensor, com a mediocridade brazuca, burlesca, afetada, irresponsável, daquele lateral massageando as pernocas no limite da área e sendo lancetado pelo gol do francês; qual do dois você escalaria na final do campeonato varzeano.
Tenho dito.
Pois é, querem transformar o jogo de futebol, numa rodada de chá de madames inglesas, até com a famosa afetação do dedo minguinho ereto ao segurar a xícara.
O esporte bretão é fantásticamente uma arte, de guerra, de machos, de enfrentamento, de forças individuais e coletivas; vejam por exemplo, como se comportam os “atretas”, (como diria o locutor e ex-prefeito devorador de tubaínas e coxinhas), do campeonato municipal de cuiabano.
Por acaso você já viu o zagueirão do Santa Isabel no final da jornada e no intervalo do jogo, confraternizando-se com o ponta de lança do time lá do CPA?
Não viu e não verá nunca; pelo menos nessa encarnação. É a negação do caráter combativo do esporte, é a derrota prévia anunciada, é a capitulação covarde antes do enfrentamento.
Mataram o futebol, morri de vergonha quando vi o tal de Robinho, deslumbradamente abraçando o capitão adversário, sim, abraçando o Zidane, no intervalo do jogo Brasil e França.
Morri de vergonha quando assisti o velho Zagalo, medíocramente barganhando a camisa do Roberto Carlos com um zagueiro australiano e sendo ignorado pelo pernóstico.
Vai aqui meus respeitos ao Zidane, um homem de verdade, um touro marruá reagindo a sei lá o que dito pelo italiano, ás favas a etiqueta do medo, da Globo da Nique, da Fifa, do cu do judas.
Toda criatura desta terra tem toda razão possível, num momento qualquer de sua natureza, de dar uma cabeçada num zagueiro, num porteiro, numa grande ou pequena autoridade, seja ela um soldado-raso ou um presidente da República.
Por fala em presidente, umas boas cabeçadas estão fazendo falta na República da Bananolândia.
Quantos de nós pensamos em dar uma marrada em um feladaputa qualquer, algum dia por algum motivo?
Faltam no mundo, homens como Zidane, que se exponham, que não se acautelem por medo do processo civilizatório, por medo do sermão do padre ou do editorial noticioso matutino.
Comparemos o ato zidanesco, de enfiar os cornos no peito do italiano ofensor, com a mediocridade brazuca, burlesca, afetada, irresponsável, daquele lateral massageando as pernocas no limite da área e sendo lancetado pelo gol do francês; qual do dois você escalaria na final do campeonato varzeano.
Tenho dito.
Zúltima das Zalemanha 03/07/2006
Depois de ver o ¨Ronaldinho Gayucho¨, gremistinha de merda, entrar em campo com aquela tiara aviadada bordada com um ¨R¨ dourado; de assistir o Kakazinho sãopaulininho saltitante e suas chuteiras cintilantes; de ver que o resto da tribo parecia ter bebido formol, pensei com meus zíperes: a coisa vai pro saco e não deu outra.
Culpa do PT e do Lulla. E não admito controvérsias.
Como tudo passa, viva o argelino Zidane.
Ainda bem que os nuestros hermanos rolaram na graxa.
Melhor que o livro do Parreira, são as lições de Caboré e Cassaco; e, que elas sirvam de lição ao futuro da seleção; o que penso ser difícil já que a CBF renovou o contrato com a empresa da vírgula.
Caboré e Cassaco são Os Malas, Bené e Gil os artistas que incorporam trejeitos e mungangas do cearense, exibidos semanalmente no Na Boca do Povo.
LEIAM AS RECOMENDAÇÕES:
CABORÉ -- Macho, pra miorá o futebol do Brasil, só com uma boa armação tática.
CASSACO -- Isso todo mundo sabe, Caboré! Eu quero saber é qual é essa armação?
CABORÉ -- Macho, o cabra tem que fazer assim: entrar decidido. Do pescoço pra baixo é canela. Tem que chamar a responsabilidade pra ele. Tipo: Começa o jogo, passa por um, passa por outro, dá um traço de arrodeio no doidim, um banho de cunha noutro caboré, dá o passa pro companheiro, mete o pé na carreira, pega a bola de frente pro perigo, pranta um bicudo com gosto de gás no rumo do gol... Aí, é só gritar: Gooooooooooooooolll.
CASSACO -- Não, não, não!!! Tem que botar as negada pra se preparar fisicamente. Se espichar prum lado, se espichar pro outro... tem que pinotar, fazer bundacanasca. Adispois tem que botar sebo nas canelas, desembestar feito doido ao redor do campo, que é pro mode no dia do jogo, num ficarem se esgoelando, pregado, botando os bofe pra fora. Tem que treinar também as bombada no rumo do gol! Que é pro mode num ficarem dando aqueles peidim, e as negada ficarem gritando: ¨Tu mata o goleiro, fela da gaita! Vai, pé de balsa!!! Pé de prancha...¨
Culpa do PT e do Lulla. E não admito controvérsias.
Como tudo passa, viva o argelino Zidane.
Ainda bem que os nuestros hermanos rolaram na graxa.
Melhor que o livro do Parreira, são as lições de Caboré e Cassaco; e, que elas sirvam de lição ao futuro da seleção; o que penso ser difícil já que a CBF renovou o contrato com a empresa da vírgula.
Caboré e Cassaco são Os Malas, Bené e Gil os artistas que incorporam trejeitos e mungangas do cearense, exibidos semanalmente no Na Boca do Povo.
LEIAM AS RECOMENDAÇÕES:
CABORÉ -- Macho, pra miorá o futebol do Brasil, só com uma boa armação tática.
CASSACO -- Isso todo mundo sabe, Caboré! Eu quero saber é qual é essa armação?
CABORÉ -- Macho, o cabra tem que fazer assim: entrar decidido. Do pescoço pra baixo é canela. Tem que chamar a responsabilidade pra ele. Tipo: Começa o jogo, passa por um, passa por outro, dá um traço de arrodeio no doidim, um banho de cunha noutro caboré, dá o passa pro companheiro, mete o pé na carreira, pega a bola de frente pro perigo, pranta um bicudo com gosto de gás no rumo do gol... Aí, é só gritar: Gooooooooooooooolll.
CASSACO -- Não, não, não!!! Tem que botar as negada pra se preparar fisicamente. Se espichar prum lado, se espichar pro outro... tem que pinotar, fazer bundacanasca. Adispois tem que botar sebo nas canelas, desembestar feito doido ao redor do campo, que é pro mode no dia do jogo, num ficarem se esgoelando, pregado, botando os bofe pra fora. Tem que treinar também as bombada no rumo do gol! Que é pro mode num ficarem dando aqueles peidim, e as negada ficarem gritando: ¨Tu mata o goleiro, fela da gaita! Vai, pé de balsa!!! Pé de prancha...¨
O dilema do ¨Brairo¨ 28/06/2006
É obrigado a ter um vice.
Daí:
O vice é indicado pela competência, confiança, mérito ou pelo ajeitamento da politicalha?
E como, nos tempos atuais, conciliar a confiança e o mérito com a competência?
E o medo de que o vice, nem sempre “cumpanhêro”, se rebele no meio do mandato, saia do famoso “arco das aliança” e se mande para as hostes inimigas?
Como garantir a fidelidade canina e o olhar bovino do vice, mantendo-o(a), como figura decorativa e capachosa às portas palacianas?
Como conseguir um vice alienado, dependente da vontade do chefe; sem vontade própria, que só pense em receber a merreca do salário e encher o saco do policial militar ajudante de ordens?
Será que um bom vice é aquele que não sabe para que serve o cargo de vice?
O que interessa é o quantos votos o vice tem, ou o quantos dólares tem o vice?
Ter um vice é um dádiva ou um castigo, já que o olho gordo do infeliz vive esticado esperando um desgraça acontecer com o titular para assumir o cargo?
E se o vice tiver idéias, ser decidido, ser bom de palanque, ser um conhecedor de leis, honesto, articulador, bem relacionado com a sociedade, inteligente, possuir capacidade de liderança, planejador, ter visão estratégica?!!!
Bem...
Daí, é de se perguntar:
Pra quê servirá o titular?
Daí:
O vice é indicado pela competência, confiança, mérito ou pelo ajeitamento da politicalha?
E como, nos tempos atuais, conciliar a confiança e o mérito com a competência?
E o medo de que o vice, nem sempre “cumpanhêro”, se rebele no meio do mandato, saia do famoso “arco das aliança” e se mande para as hostes inimigas?
Como garantir a fidelidade canina e o olhar bovino do vice, mantendo-o(a), como figura decorativa e capachosa às portas palacianas?
Como conseguir um vice alienado, dependente da vontade do chefe; sem vontade própria, que só pense em receber a merreca do salário e encher o saco do policial militar ajudante de ordens?
Será que um bom vice é aquele que não sabe para que serve o cargo de vice?
O que interessa é o quantos votos o vice tem, ou o quantos dólares tem o vice?
Ter um vice é um dádiva ou um castigo, já que o olho gordo do infeliz vive esticado esperando um desgraça acontecer com o titular para assumir o cargo?
E se o vice tiver idéias, ser decidido, ser bom de palanque, ser um conhecedor de leis, honesto, articulador, bem relacionado com a sociedade, inteligente, possuir capacidade de liderança, planejador, ter visão estratégica?!!!
Bem...
Daí, é de se perguntar:
Pra quê servirá o titular?
O que os torcedores dizem hoje e o que dirão, se.. 15/06/2006
1 - O Cafu parece um garoto correndo!
Não dá mais pro Cafu, ele não marca nada! Num serve nem pra jogar nos amigos do bairro lá no Jardim Irene!
2 - O velho lobo Zagallo, quanta sabedoria!
¨Aposenta, velho¨ têm 13 letras.
3 - Parreira é um técnico equilibrado!
Parreira é retranqueiro, medroso e não sabe de nada!
4 - O ¨quadrado mágico¨ é sensacional!
Esse quadrado não tá com nada, temos muitos atacantes. Todo mundo sabe que o ideal é jogar um futebol redondo...
5 - A seleção é experiente e está com os pés no chão!
Os jogadores entraram de salto alto. São todos uns estrelinhas!
6 - O que vale numa Copa do Mundo é o espírito esportivo!
O time jogou com espírito de porco! O vice é o primeiro dos últimos!
7 - O Ronaldinho é um artista da bola, fantástico!
O Ronaldinho tem que ir jogar num circo! Só faz palhaçada.
8 - Robinho deveria ser titular do time!
Ele pedala, pedala e não acontece nada! Compra uma bicicleta pro Robinho...
9 - O Pelé tem crédito, ele é o Rei absoluto do Futebol...
O Pelé é um pé frio, sempre que ele fala é melhor não levar em consideração...
Não dá mais pro Cafu, ele não marca nada! Num serve nem pra jogar nos amigos do bairro lá no Jardim Irene!
2 - O velho lobo Zagallo, quanta sabedoria!
¨Aposenta, velho¨ têm 13 letras.
3 - Parreira é um técnico equilibrado!
Parreira é retranqueiro, medroso e não sabe de nada!
4 - O ¨quadrado mágico¨ é sensacional!
Esse quadrado não tá com nada, temos muitos atacantes. Todo mundo sabe que o ideal é jogar um futebol redondo...
5 - A seleção é experiente e está com os pés no chão!
Os jogadores entraram de salto alto. São todos uns estrelinhas!
6 - O que vale numa Copa do Mundo é o espírito esportivo!
O time jogou com espírito de porco! O vice é o primeiro dos últimos!
7 - O Ronaldinho é um artista da bola, fantástico!
O Ronaldinho tem que ir jogar num circo! Só faz palhaçada.
8 - Robinho deveria ser titular do time!
Ele pedala, pedala e não acontece nada! Compra uma bicicleta pro Robinho...
9 - O Pelé tem crédito, ele é o Rei absoluto do Futebol...
O Pelé é um pé frio, sempre que ele fala é melhor não levar em consideração...
Dia dos Namorados 13/06/2006
É sempre bom lembrar que:
¨Atrás de um homem bem sucedido sempre existe uma grande mulher!¨
Mas, também é verdade que:
“Ao redor de uma mulher bonita e sedutora há sempre uma legião de homens infelizes.”
¨Atrás de um homem bem sucedido sempre existe uma grande mulher!¨
Mas, também é verdade que:
“Ao redor de uma mulher bonita e sedutora há sempre uma legião de homens infelizes.”
Zumas&Outras 11/06/2006
Desculpem-me os Santistas.
Não gosto do tal de Robinho; o neguinho é insuportável por si mesmo. Nada de racismo contra o saci. Desculpem-me os Santistas.
Tratar a figura como titular da seleção brasileira faz com que minha antipatia por ele aumente ainda mais.
O desgraçado não pode ver uma câmera que começa a macaquear e estapear a cabeça dos outros jogadores, mas, o que me irrita mesmo é ele mimetizar o papel do brasileiro ¨feliz¨, ¨moleque¨ e ¨alegre¨.
Eu entendo que ele tem mais a ver com outra característica brasileira, a lascividade moral, e olha que até hoje não estão explicadas as relações promíscuas do “moleque” Robinho com um dos maiores traficantes da Baixada Santista.
O Parreira é sensacional, tem sempre uma cara de nojo, como se estivesse de saco cheio da chatíssima mídia especializada que o rodeia.
E o Ronaldão, hein?
Depois de levar uma surra da tal de Cicarelli Messalina Bocão, deu de dez a zero no Pingunço.
E os torcedores brasileiros? Parece um bando de primatas numa sala de cristais, a mulherada a mostrar a bunda e os colonizados a dançar capoeira e ganiçar pagode. Putz!!!
Pior ainda é ver a Globo louvando isto.
Dá licença que vou beber zumas e comer uns pastel ali no boteco do Japa.
Não gosto do tal de Robinho; o neguinho é insuportável por si mesmo. Nada de racismo contra o saci. Desculpem-me os Santistas.
Tratar a figura como titular da seleção brasileira faz com que minha antipatia por ele aumente ainda mais.
O desgraçado não pode ver uma câmera que começa a macaquear e estapear a cabeça dos outros jogadores, mas, o que me irrita mesmo é ele mimetizar o papel do brasileiro ¨feliz¨, ¨moleque¨ e ¨alegre¨.
Eu entendo que ele tem mais a ver com outra característica brasileira, a lascividade moral, e olha que até hoje não estão explicadas as relações promíscuas do “moleque” Robinho com um dos maiores traficantes da Baixada Santista.
O Parreira é sensacional, tem sempre uma cara de nojo, como se estivesse de saco cheio da chatíssima mídia especializada que o rodeia.
E o Ronaldão, hein?
Depois de levar uma surra da tal de Cicarelli Messalina Bocão, deu de dez a zero no Pingunço.
E os torcedores brasileiros? Parece um bando de primatas numa sala de cristais, a mulherada a mostrar a bunda e os colonizados a dançar capoeira e ganiçar pagode. Putz!!!
Pior ainda é ver a Globo louvando isto.
Dá licença que vou beber zumas e comer uns pastel ali no boteco do Japa.
Bastidores do PT 10/06/2006
A filha do Lula ficou hospedade na residência de Ana Almeida, em Paris, durante dois anos. Para quem não sabe, vou explicar quem é Ana Almeida:
É filha de uma família muito rica. Seu pai é dono da empreiteira ¨Andrade Gutierrez¨.
Em suas idas e vindas de Paris, conheceu um cidadão de nome Felipe Belizário Wermus, cognominado (vulgo) Luis Favre, com quem se casou.
Um lembrete: este mencionado cidadão é
atualmente o marido da Marta Suplicy.
Êta garanhão de bocas ricas!...
Atualmente, Luiz Favre exerce função de assessoria a Luiz Gushiken e, no Planato, é um dos
relações internacionais do PT.
Felipe Belizário é irmão do conhecido Jorge Altamira, líder trotkista da Argentina e que foi dirigente do MIR e da facção portenha de esquerda Peronista que entrou para a Luta Armada
Internacional e que praticou seqüestro em diversos países da América Latina, inclusive no Brasil.
O verdadeiro nome de Jorge Altamira é
José Saul Wermus, candidato a presidente da Argentina pelo Partido Obreiro, que enviou numerários para alimentar a campanha de Lula. E por sua vez, Lula também mandou reforços financeiros ao Partido Obreiro, para alimentar na Argentina a campanha de Jorge Altamira.
É, como se nota, uma quadrilha internacional e muito bem organizada!
E daí, fica tudo por isso mesmo?!?
E O PAREDÓN???
É filha de uma família muito rica. Seu pai é dono da empreiteira ¨Andrade Gutierrez¨.
Em suas idas e vindas de Paris, conheceu um cidadão de nome Felipe Belizário Wermus, cognominado (vulgo) Luis Favre, com quem se casou.
Um lembrete: este mencionado cidadão é
atualmente o marido da Marta Suplicy.
Êta garanhão de bocas ricas!...
Atualmente, Luiz Favre exerce função de assessoria a Luiz Gushiken e, no Planato, é um dos
relações internacionais do PT.
Felipe Belizário é irmão do conhecido Jorge Altamira, líder trotkista da Argentina e que foi dirigente do MIR e da facção portenha de esquerda Peronista que entrou para a Luta Armada
Internacional e que praticou seqüestro em diversos países da América Latina, inclusive no Brasil.
O verdadeiro nome de Jorge Altamira é
José Saul Wermus, candidato a presidente da Argentina pelo Partido Obreiro, que enviou numerários para alimentar a campanha de Lula. E por sua vez, Lula também mandou reforços financeiros ao Partido Obreiro, para alimentar na Argentina a campanha de Jorge Altamira.
É, como se nota, uma quadrilha internacional e muito bem organizada!
E daí, fica tudo por isso mesmo?!?
E O PAREDÓN???
Vai se ferrar... 08/06/2006
Apresento a vossas excelências o ¨rap¨ do grupo Facção Central que faz parte do seu terceiro CD.
A ¨música ¨ e o videoclipe foram apresentados pela MTV, como lídima cultura brasileira.
¨Quem enquadra a mansão, quem trafica.
Infelizmente o livro não resolve
O Brasil só me respeita com o revólver
O juiz ajoelha, o executivo chora
Para não sentir o calibre da pistola
Se eu quero roupa, comida, alguém tem de sangrar
Vou enquadrar uma burguesa
E atirar para matar
Vou furtar seus bens
E ficar bem louco
Seqüestrar alguém no caixa eletrônico
A minha quinta série só não adianta
Se eu tivesse um refém com o meu cano na garganta
Aí não tem gambé para negociar
Vai se ferrar, é hora de me vingar”.
Depois de assistir a manifestação artística do ¨Facção¨ e presenciar a invasão do Congresso Nacional, tudo isso no dia 06/06/06, considerado o número cabalístico da ¨besta¨, não resisti, definitivamente, vou votar no LULLA, para que essa merda acabe de uma vez e recomece, talvez um dia sob o signo do bem.
A ¨música ¨ e o videoclipe foram apresentados pela MTV, como lídima cultura brasileira.
¨Quem enquadra a mansão, quem trafica.
Infelizmente o livro não resolve
O Brasil só me respeita com o revólver
O juiz ajoelha, o executivo chora
Para não sentir o calibre da pistola
Se eu quero roupa, comida, alguém tem de sangrar
Vou enquadrar uma burguesa
E atirar para matar
Vou furtar seus bens
E ficar bem louco
Seqüestrar alguém no caixa eletrônico
A minha quinta série só não adianta
Se eu tivesse um refém com o meu cano na garganta
Aí não tem gambé para negociar
Vai se ferrar, é hora de me vingar”.
Depois de assistir a manifestação artística do ¨Facção¨ e presenciar a invasão do Congresso Nacional, tudo isso no dia 06/06/06, considerado o número cabalístico da ¨besta¨, não resisti, definitivamente, vou votar no LULLA, para que essa merda acabe de uma vez e recomece, talvez um dia sob o signo do bem.
Marginais mortos não reincidem 31/05/2006
Nesses dias tenho observado a forma como a mídia em geral e os defensores dos direitos humanos têm se referido aos policiais e bandidos mortos, durante e após o ataque do “pcc” em São Paulo.
Os jornais, quase que na sua totalidade, tem escrito suas matérias de maneira a induzir a opinião pública que houve uma chacina indiscriminada nas ruas de São Paulo levada a efeito por policiais.
Nas rádios que tenho sintonizado os locutores-policiólogos, cometem deliberadamente o mesmo “erro” proposital, com o objetivo covarde de desmerecer e criminalizar as ações legítimas da Polícia.
Nas várias entrevistas concedidas à mídia, rádio e TV, “os da elite branca”, quando se referem aos policias mortos pelas ações dos marginais o dizem da seguinte forma:
“Os policiais mortos nos ataques...” ...”sabiam do risco da profissão”... ...“são pagos para isso”... Mas, quando se referem aos bandidos mortos nos confrontos com a Policia usam a seguinte linguagem:
“Pessoas que foram assassinadas...” ...”desassistidos pelo Estado são
fuzilados..”
Segundo esses defensores de bandidos, quando é o bandido que mata ele matou simplesmente, é de sua natureza matar.
Quando a Polícia reage e mata marginais, em ação protegida de direitos, é assassinato, genocídio.
Marginais, bandidos, traficantes, estupradores, ladrões, et caterva, quando mortos em confronto com a Polícia, não mais reincidirão, ou o amigo acredita no processo de reeducação, ressocialização de nosso sistema penal?
Perguntem às suas vítimas.
Os jornais, quase que na sua totalidade, tem escrito suas matérias de maneira a induzir a opinião pública que houve uma chacina indiscriminada nas ruas de São Paulo levada a efeito por policiais.
Nas rádios que tenho sintonizado os locutores-policiólogos, cometem deliberadamente o mesmo “erro” proposital, com o objetivo covarde de desmerecer e criminalizar as ações legítimas da Polícia.
Nas várias entrevistas concedidas à mídia, rádio e TV, “os da elite branca”, quando se referem aos policias mortos pelas ações dos marginais o dizem da seguinte forma:
“Os policiais mortos nos ataques...” ...”sabiam do risco da profissão”... ...“são pagos para isso”... Mas, quando se referem aos bandidos mortos nos confrontos com a Policia usam a seguinte linguagem:
“Pessoas que foram assassinadas...” ...”desassistidos pelo Estado são
fuzilados..”
Segundo esses defensores de bandidos, quando é o bandido que mata ele matou simplesmente, é de sua natureza matar.
Quando a Polícia reage e mata marginais, em ação protegida de direitos, é assassinato, genocídio.
Marginais, bandidos, traficantes, estupradores, ladrões, et caterva, quando mortos em confronto com a Polícia, não mais reincidirão, ou o amigo acredita no processo de reeducação, ressocialização de nosso sistema penal?
Perguntem às suas vítimas.
O casamento 30/05/2006
Lembram daquele quadro do Domingo no Parque em que Sílvio Santos perguntava coisas como:
-- Você troca um harém cheio de Scarletts Johanssons por um pedaço de papel higiênico autografado pelo Maguila?
E o sujeito dentro de uma cabine, sem ouvir a pergunta, respondia sim ou não.
Lembre-se, agora, sobre o que aconteceu com você, num passado não muito distante quando o Padre perguntou:
-- Você aceita ¨fulana¨ como sua legítima esposa?
Traduzindo:
(-- Você troca sua vida de liberdade, prazer e tranquilidade por uma vida de tormento, ciúme e incompreensão?)
E eu, feliz da vida:
-- Siiiiiiim!
Pois é, agora não adianta reclamar...
-- Você troca um harém cheio de Scarletts Johanssons por um pedaço de papel higiênico autografado pelo Maguila?
E o sujeito dentro de uma cabine, sem ouvir a pergunta, respondia sim ou não.
Lembre-se, agora, sobre o que aconteceu com você, num passado não muito distante quando o Padre perguntou:
-- Você aceita ¨fulana¨ como sua legítima esposa?
Traduzindo:
(-- Você troca sua vida de liberdade, prazer e tranquilidade por uma vida de tormento, ciúme e incompreensão?)
E eu, feliz da vida:
-- Siiiiiiim!
Pois é, agora não adianta reclamar...
Passeio por uma Universidade Pública 05/05/2006
Seguem-se os verdadeiros motivos da rejeição da Polícia no ¨campus¨.
No roteiro de hoje, um passeio por uma Universidade Pública.
Normalmente, notória pela arquitetura vanguardista, pela integração entre concreto e áreas verdes e pelos roubos assaltos e estupros de alunas do período noturno.
Os prédios do campus ficam a centenas de metros de distância uns dos outros. Entre abril e setembro, isso significa caminhar longos trechos sob o sol inclemente do cerrado, com a umidade relativa do ar próxima de zero (é comum ver alunos com o nariz sangrando ou desmaiando por não agüentar a combinação entre calor e seca).
Entre outubro e março, significa caminhar longos trechos sob as tempestades vespertinas que caem nessa época. O intervalo entre as aulas é de dez minutos e, não raro, os alunos não conseguem trocar de sala a tempo.
Os prédios são projetados de modo a atrapalhar as aulas. Os pátios ficam colados às salas de aula e a acústica dos lugares produz eco, de modo que bastam dois alunos conversando (ou um aluno falando sozinho, o que não é incomum) para que todas as aulas sejam perturbadas e ninguém consiga prestar atenção no que o professor está dizendo (não que seja algo relevante).
As portas das salas de aula parecem ter sido confeccionadas antes do século XIV e a cada vez que um aluno atrasado chega, o rangido ensurdecedor interrompe e assusta os demais presentes.
Alunos maconheiros ou simplesmente retardados passam berrando pelas portas, ignorando ou desprezando o fato de que ali tem gente tentando ensinar alguma coisa e mais um bocado de gente tentando cochilar em paz em suas carteiras.
As aulas são, desta forma, uma batalha constante de cordas vocais, resultando daí professores roucos, afônicos e, após algumas décadas de docência, fazendo químio e radioterapia para combater o câncer na garganta.
Há uma clima geral ¨contra tudo isto que está aí¨ e, em nome da ¨liberdade¨, tudo é permitido.
Os ripongas ¨pódi-crê¨ de Ciência Política, Antropologia e História invadem as salas de aula, em bando, aos urros de ¨Fora FMI¨, ¨Abaixo a privatização da universidade pública, gratuita e de qualidade¨ e asneiras tais.
O sindicato dos funcionários da universidade transita livremente pelo campus em seu carro de som ligado em volume de Carnaval baiano, convocando todo mundo à greve contra ¨esse aumento vergonhoso de ¨apenas¨ 25%¨.
O campus todo é pichado com símbolos comunas e saudações do tipo ¨Viva Che!¨.
Qualquer coisa (falta de suco de laranja no bandejão, eleição do Severino para presidente da Câmara, etc) é pretexto para os professores ¨engajados¨ conclamarem greve, contribuindo com seu exemplo para a formação de futuros idiotas entre o corpo discente.
Os alunos quase nunca têm férias, pois estão sempre repondo as aulas perdidas durante a última greve.
Só neste ano, vários carros já sumiram das dependências da Universidade.
Outras dezenas de veículos foram arrombados e tiveram o som levado.
Volta e meia alguma estudante do período noturno é violentada dentro do próprio campus, que não tem iluminação nem segurança, mas tem várias ¨áreas verdes¨ que servem de cenário para os estupros durante à noite e de police-free zone para os maconheiros durante o dia.
Qualquer tentativa de melhorar o ambiente é imediatamente ¨denunciada¨ como uma mutilação do projeto original, como se o arquiteto fosse um deus e, sua obra, coisa divina que a mão do homem não deve tocar.
Há alguns anos, em face dos constantes furtos de equipamentos dos laboratórios, tentou-se instalar portões no prédio principal.
O resultado foi uma manifestação daquele povo dorme-sujo de sempre contra o ¨fechamento da universidade para a sociedade¨ e outras cretinices do tipo.
Os portões estão encostados até hoje e nenhum outro reitor teve coragem de retomar a iniciativa.
É ISSSSO AEEEÊ, MERMÃO!!!
No roteiro de hoje, um passeio por uma Universidade Pública.
Normalmente, notória pela arquitetura vanguardista, pela integração entre concreto e áreas verdes e pelos roubos assaltos e estupros de alunas do período noturno.
Os prédios do campus ficam a centenas de metros de distância uns dos outros. Entre abril e setembro, isso significa caminhar longos trechos sob o sol inclemente do cerrado, com a umidade relativa do ar próxima de zero (é comum ver alunos com o nariz sangrando ou desmaiando por não agüentar a combinação entre calor e seca).
Entre outubro e março, significa caminhar longos trechos sob as tempestades vespertinas que caem nessa época. O intervalo entre as aulas é de dez minutos e, não raro, os alunos não conseguem trocar de sala a tempo.
Os prédios são projetados de modo a atrapalhar as aulas. Os pátios ficam colados às salas de aula e a acústica dos lugares produz eco, de modo que bastam dois alunos conversando (ou um aluno falando sozinho, o que não é incomum) para que todas as aulas sejam perturbadas e ninguém consiga prestar atenção no que o professor está dizendo (não que seja algo relevante).
As portas das salas de aula parecem ter sido confeccionadas antes do século XIV e a cada vez que um aluno atrasado chega, o rangido ensurdecedor interrompe e assusta os demais presentes.
Alunos maconheiros ou simplesmente retardados passam berrando pelas portas, ignorando ou desprezando o fato de que ali tem gente tentando ensinar alguma coisa e mais um bocado de gente tentando cochilar em paz em suas carteiras.
As aulas são, desta forma, uma batalha constante de cordas vocais, resultando daí professores roucos, afônicos e, após algumas décadas de docência, fazendo químio e radioterapia para combater o câncer na garganta.
Há uma clima geral ¨contra tudo isto que está aí¨ e, em nome da ¨liberdade¨, tudo é permitido.
Os ripongas ¨pódi-crê¨ de Ciência Política, Antropologia e História invadem as salas de aula, em bando, aos urros de ¨Fora FMI¨, ¨Abaixo a privatização da universidade pública, gratuita e de qualidade¨ e asneiras tais.
O sindicato dos funcionários da universidade transita livremente pelo campus em seu carro de som ligado em volume de Carnaval baiano, convocando todo mundo à greve contra ¨esse aumento vergonhoso de ¨apenas¨ 25%¨.
O campus todo é pichado com símbolos comunas e saudações do tipo ¨Viva Che!¨.
Qualquer coisa (falta de suco de laranja no bandejão, eleição do Severino para presidente da Câmara, etc) é pretexto para os professores ¨engajados¨ conclamarem greve, contribuindo com seu exemplo para a formação de futuros idiotas entre o corpo discente.
Os alunos quase nunca têm férias, pois estão sempre repondo as aulas perdidas durante a última greve.
Só neste ano, vários carros já sumiram das dependências da Universidade.
Outras dezenas de veículos foram arrombados e tiveram o som levado.
Volta e meia alguma estudante do período noturno é violentada dentro do próprio campus, que não tem iluminação nem segurança, mas tem várias ¨áreas verdes¨ que servem de cenário para os estupros durante à noite e de police-free zone para os maconheiros durante o dia.
Qualquer tentativa de melhorar o ambiente é imediatamente ¨denunciada¨ como uma mutilação do projeto original, como se o arquiteto fosse um deus e, sua obra, coisa divina que a mão do homem não deve tocar.
Há alguns anos, em face dos constantes furtos de equipamentos dos laboratórios, tentou-se instalar portões no prédio principal.
O resultado foi uma manifestação daquele povo dorme-sujo de sempre contra o ¨fechamento da universidade para a sociedade¨ e outras cretinices do tipo.
Os portões estão encostados até hoje e nenhum outro reitor teve coragem de retomar a iniciativa.
É ISSSSO AEEEÊ, MERMÃO!!!
Oração do Camarada Petista 27/04/2006
¨...Oh Grande Mestre e Inefável Apedeuta de Nove Dedos (Lula)!!!
Fazei-me instrumento de vossa farra e alegria da súcia que o cerca e o incensa;
Onde houver pobre que eu leve falsa esperança, a mentira deslavada, a esmola que envergonha, o capuz da desinformação;
Onde houver rico que eu leve a propina, as altas taxas de juros, os lucros bancários, as facilidades nas negociatas;
Onde houver discórdia que eu leve a gozação, o escárnio, que os terroristas (mst) sejam resguardados da lei;
Onde houver pobre que os deixe andando a pé, e choromingando pelos cantos e que os analfabetos reproduzam-se às escâncaras, que o ladrões sejam aureolados, porque é roubando que se enriquece, é pagando imposto que se fica favelado... e, é morrendo que se vai direto para debaixo da terra!!!;
Que Vossa Súcia seja eternizado!!!¨
Fazei-me instrumento de vossa farra e alegria da súcia que o cerca e o incensa;
Onde houver pobre que eu leve falsa esperança, a mentira deslavada, a esmola que envergonha, o capuz da desinformação;
Onde houver rico que eu leve a propina, as altas taxas de juros, os lucros bancários, as facilidades nas negociatas;
Onde houver discórdia que eu leve a gozação, o escárnio, que os terroristas (mst) sejam resguardados da lei;
Onde houver pobre que os deixe andando a pé, e choromingando pelos cantos e que os analfabetos reproduzam-se às escâncaras, que o ladrões sejam aureolados, porque é roubando que se enriquece, é pagando imposto que se fica favelado... e, é morrendo que se vai direto para debaixo da terra!!!;
Que Vossa Súcia seja eternizado!!!¨
Prêmio para o ¨guerrilheiro¨ 19/04/2006
O ex presidente do pt e acólito do Delubião... o tal do José Genoíno acabou de ser premiado com uma bolada de 100 mil reais.
Mais uma conta para pagarmos.
Ele será indenizado por ter sido preso ¨e torturado¨ durante a Guerrilha do Araguaia, idealizada e colocada em prática pelo partido dos dinossauros, o PCdoB.
Vamos aos fatos: o petista foi preso no segundo dia de suas ¨atividades guerrilheiras¨.
Segundo uma fonte segura, jamais foi torturado e tornou-se um dedo-duro.
Agora, irá receber 100 mil reais.
Ah, a propósito: a premiação foi determinada um dia após ele ser indiciado pela CPI.
Tá bom assim, mermão???
Mais uma conta para pagarmos.
Ele será indenizado por ter sido preso ¨e torturado¨ durante a Guerrilha do Araguaia, idealizada e colocada em prática pelo partido dos dinossauros, o PCdoB.
Vamos aos fatos: o petista foi preso no segundo dia de suas ¨atividades guerrilheiras¨.
Segundo uma fonte segura, jamais foi torturado e tornou-se um dedo-duro.
Agora, irá receber 100 mil reais.
Ah, a propósito: a premiação foi determinada um dia após ele ser indiciado pela CPI.
Tá bom assim, mermão???
Os ¨coletes-preto¨ 12/04/2006
Por fim um Delegado da Polícia Federal, pediu e obteve a quebra do sigilo do Francenildo, o nosso Zolá Caboclo: inutilidade a parte pois a revista IstoÉ já o tinha publicado e não havia necessidade de autorização judicial.
Quero ver Delegado ¨macho¨ pedir e obter quebra do sigilo do japinha Okamoto, o ¨alter ego¨ financeiro do Mollusco.
Certo está o jurista Miguel Reale Jr., ex-Ministro da Justiça, sobre a atuação da Polícia Federal, na Folha de S. Paulo:
“-- Deve-se proclamar a absoluta necessidade da prudência e da razoabilidade na aplicação de medidas antecipadas de constrição da liberdade.”
Tradução para o povão:
Os ¨coletes-preto¨ não pode sair por aí metendo todo mundo em cana.
Quero ver Delegado ¨macho¨ pedir e obter quebra do sigilo do japinha Okamoto, o ¨alter ego¨ financeiro do Mollusco.
Certo está o jurista Miguel Reale Jr., ex-Ministro da Justiça, sobre a atuação da Polícia Federal, na Folha de S. Paulo:
“-- Deve-se proclamar a absoluta necessidade da prudência e da razoabilidade na aplicação de medidas antecipadas de constrição da liberdade.”
Tradução para o povão:
Os ¨coletes-preto¨ não pode sair por aí metendo todo mundo em cana.
Passeata de professores 08/04/2006
Assisto na TV passeata de professores, reivindicando melhorias salariais e -- o fundo do poço da dignidade profissional -- auxílio de cestas básicas.
Um país no qual um professor nescessita de doação de cesta básica para não cair na indigência, desistiu do futuro.
A propósito vale contar o seguinte:
Durante os anos 80 um almirante japonês, então em visita oficial ao Brasil, foi indagado sobre o porquê do chamado ¨milagre japonês¨.
¨Um imperador japonês, no século XVIII, concedeu títulos de nobreza a todos os professores, além de dar-lhes valiosas propriedades e significativas dotações financeiras.¨
¨Essa é a explicação para o milagre japonês¨, respondeu o almirante.
Quando será que os politicos e dirigentes compreenderão
Um país no qual um professor nescessita de doação de cesta básica para não cair na indigência, desistiu do futuro.
A propósito vale contar o seguinte:
Durante os anos 80 um almirante japonês, então em visita oficial ao Brasil, foi indagado sobre o porquê do chamado ¨milagre japonês¨.
¨Um imperador japonês, no século XVIII, concedeu títulos de nobreza a todos os professores, além de dar-lhes valiosas propriedades e significativas dotações financeiras.¨
¨Essa é a explicação para o milagre japonês¨, respondeu o almirante.
Quando será que os politicos e dirigentes compreenderão
O Relatório Serraglio 06/04/2006
Sim, fui ler o relatório do deputado Osmar Serraglio.
Competente o escrito.
É um verdadeiro Tratado da Esbórnia, roteiro magistral da desgraça que se abateu sobre o Brasil.
Lá, entre tantas estórias desgraçadas, crimes tipificados e relatos tenebrosos da ação política brasileira, encontrei uma maravilhosa citação sobre o PresiMente LuLLa:
¨Como é de sabença, não incide, aqui, responsabilidade objetiva do chefe maior da Nação, simplesmente, por ocupar a cúspide da estrutura do Poder Executivo, o que significa ser responsabilizado independentemente de ciência ou não.
Em sede de responsabilidade subjetiva, não parece que havia dificuldade para que pudesse lobrigar a anormalidade com que a maioria parlamentar se forjava.¨
Se o relator Serraglio, fosse mineiro, não podia estar mais perfeito.
Em resumo, o ocupante da cadeira presidencial, assim como o comandante militar é responsável por tudo que acontece em seu quartel.
Assuma a responsabilidade Comandante!!!
Competente o escrito.
É um verdadeiro Tratado da Esbórnia, roteiro magistral da desgraça que se abateu sobre o Brasil.
Lá, entre tantas estórias desgraçadas, crimes tipificados e relatos tenebrosos da ação política brasileira, encontrei uma maravilhosa citação sobre o PresiMente LuLLa:
¨Como é de sabença, não incide, aqui, responsabilidade objetiva do chefe maior da Nação, simplesmente, por ocupar a cúspide da estrutura do Poder Executivo, o que significa ser responsabilizado independentemente de ciência ou não.
Em sede de responsabilidade subjetiva, não parece que havia dificuldade para que pudesse lobrigar a anormalidade com que a maioria parlamentar se forjava.¨
Se o relator Serraglio, fosse mineiro, não podia estar mais perfeito.
Em resumo, o ocupante da cadeira presidencial, assim como o comandante militar é responsável por tudo que acontece em seu quartel.
Assuma a responsabilidade Comandante!!!
Tô indo embora da praia 08/03/2006
Chegou o verão!
E com ele também chegam os pedágios, os congestionamentos na estrada, os bichos geográficos no pé e a empregada cobrando hora-extra.
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de ki-suco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis. Mas o principal, o ponto alto do verão é... a praia!
Ah, como é bela a praia! Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção. Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias. Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O verão é Brasil, é selva, é carnaval, é tribo de índio canibal. Todo mundo nu de pele vermelha. As mulheres de tanga, os homens de calção tão justo que dá até pra ver o veneno da flecha, e todo mundo se comendo cru.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinha!
Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo. Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar um poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa. A gente abre a esteira velha, com cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros, puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor. Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O Shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde o creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa de praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família. Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Qualquer semelhança com a vida real, é uma mera coincidência...
E com ele também chegam os pedágios, os congestionamentos na estrada, os bichos geográficos no pé e a empregada cobrando hora-extra.
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de ki-suco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis. Mas o principal, o ponto alto do verão é... a praia!
Ah, como é bela a praia! Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção. Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias. Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O verão é Brasil, é selva, é carnaval, é tribo de índio canibal. Todo mundo nu de pele vermelha. As mulheres de tanga, os homens de calção tão justo que dá até pra ver o veneno da flecha, e todo mundo se comendo cru.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinha!
Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo. Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar um poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa. A gente abre a esteira velha, com cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros, puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor. Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O Shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde o creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa de praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família. Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Qualquer semelhança com a vida real, é uma mera coincidência...
Exame de vista no Detran de MT 14/02/2006
Qual é a diferença entre o erro do agrônomo e o erro do médico?
O erro do agrônomo a terra mostra, enquanto que o erro do médico a terra cobre.
....
Essa aconteceu dias atrás no DETRAN de MT:
Uma senhora procurou aquele nosocômio, digo, aquele departamento de trânsito para revalidar sua carteira de motorista. Depois de pagar as taxas exigidas por lei, foi encaminhada para o tradicional exame de “vista”.
O discípulo de Hipócrates, crente em sua infalibilidade cósmica e manipulando o instrumental científico, interrogou a paciente e submetendo-a à máquina, disparou o diagnóstico:
-- A senhora procure o Instituto do Cegos, compre uma bengala e apreenda o “braille” pois sua visão está comprometida em setenta por cento. Por tal razão, não lhe darei autorização para dirigir... É só. O próximooo!!!
A senhora, membro ativa do Clube de Tiro de Chapada, exímia atiradora e com diversos troféus em competições em tiro de precisão, subiu nos tamancos:
-- Quequiéisso, doutor! Não pode ser. Lá em casa, até no escuro, coloco linha em buraco de agulha e além disso fiquei em segundo lugar no campeonato latino-americano de tiro ao alvo. Vejo muito bem!!! Esta máquina está errada; vou denunciá-lo ao vereador que lhe indicou para esta vaga...
Tanto fez, que o Doutor, com maus modos e com muita má vontade resolveu verificar o “diabo” da máquina.
Nessa altura, barraco formado, todos debruçaram-se para a inspeção. Até um estagiário apareceu para testemunhar.
E não é que a “atiradora” tinha razão!!!
Bastaram uns cotonetes improvisados de algodão e um pouquinho de álcool para limpar a “lente” da máquina. Retirados os fungos e a umidade, refeito o exame -- milagre! -- a senhora, que por delicadeza não cito o nome, foi aprovada com louvores.
O doutor, com “cara de tacho”, ainda esboçou umas desculpas esfarrapadas.
Recomenda-se àqueles que tenham sido reprovados nos exame de “vista” do Detran nos últimos meses, que voltem ao local e os refaçam.
Dou fé e certifico que o caso é verdadeiro.
O erro do agrônomo a terra mostra, enquanto que o erro do médico a terra cobre.
....
Essa aconteceu dias atrás no DETRAN de MT:
Uma senhora procurou aquele nosocômio, digo, aquele departamento de trânsito para revalidar sua carteira de motorista. Depois de pagar as taxas exigidas por lei, foi encaminhada para o tradicional exame de “vista”.
O discípulo de Hipócrates, crente em sua infalibilidade cósmica e manipulando o instrumental científico, interrogou a paciente e submetendo-a à máquina, disparou o diagnóstico:
-- A senhora procure o Instituto do Cegos, compre uma bengala e apreenda o “braille” pois sua visão está comprometida em setenta por cento. Por tal razão, não lhe darei autorização para dirigir... É só. O próximooo!!!
A senhora, membro ativa do Clube de Tiro de Chapada, exímia atiradora e com diversos troféus em competições em tiro de precisão, subiu nos tamancos:
-- Quequiéisso, doutor! Não pode ser. Lá em casa, até no escuro, coloco linha em buraco de agulha e além disso fiquei em segundo lugar no campeonato latino-americano de tiro ao alvo. Vejo muito bem!!! Esta máquina está errada; vou denunciá-lo ao vereador que lhe indicou para esta vaga...
Tanto fez, que o Doutor, com maus modos e com muita má vontade resolveu verificar o “diabo” da máquina.
Nessa altura, barraco formado, todos debruçaram-se para a inspeção. Até um estagiário apareceu para testemunhar.
E não é que a “atiradora” tinha razão!!!
Bastaram uns cotonetes improvisados de algodão e um pouquinho de álcool para limpar a “lente” da máquina. Retirados os fungos e a umidade, refeito o exame -- milagre! -- a senhora, que por delicadeza não cito o nome, foi aprovada com louvores.
O doutor, com “cara de tacho”, ainda esboçou umas desculpas esfarrapadas.
Recomenda-se àqueles que tenham sido reprovados nos exame de “vista” do Detran nos últimos meses, que voltem ao local e os refaçam.
Dou fé e certifico que o caso é verdadeiro.
Definição do governo Lulla 09/02/2006
Tudo faz nexo:
O presidente da República, eleito por um partido socialista, governa com uma política econômica capitalista neo-liberal, aparelha o Estado de forma fascista e negocia liberação de verbas para que o Legislativo eleja um presidente comunista para a Câmara.
Se vocês não entenderem a lógica disto, vocês estão de extrema má vontade e implicando com o governo.
O presidente da República, eleito por um partido socialista, governa com uma política econômica capitalista neo-liberal, aparelha o Estado de forma fascista e negocia liberação de verbas para que o Legislativo eleja um presidente comunista para a Câmara.
Se vocês não entenderem a lógica disto, vocês estão de extrema má vontade e implicando com o governo.
Rosto talhado na rocha 26/01/2006
Tempos atrás, em Chapada, uma pequena roça da erva maldita, foi invadida por algumas vacas leiteiras que destruíram a plantação; geraram leite nobremente batizado que foi altamente disputado pelo mercado negro na mística cidade.
Consta que o proprietário das abençoadas vaquinhas, descobrindo os benefícios do líquido branco esverdeado, congelou razoável quantidade do acrisolado produto.
Guardado congelado em potes de porcelana, é servido para poucos convidados em cerimônia secreta, uma vez por ano, em noite de lua cheia, às margens dos paredões chapadenses.
Dizem que as reações alucinógenas obtidas com a ingestão do abençoado líquido, elevam a alma dos seguidores ao etéreo espaço, permitindo-lhes visões particulares do planeta, alguns identificam esculturas espetaculares na superfície terrestre, outros, com menor fervor artístico, entram em transe e falam a língua quíchua e profetizam estranhos eventos futuros, tal como a próxima relação da humanidade com extraterrestres.
Apesar da recomendação do líder, alguns segredos do grupo começam a ser contados e até publicados em saites da internete.
Consta que o proprietário das abençoadas vaquinhas, descobrindo os benefícios do líquido branco esverdeado, congelou razoável quantidade do acrisolado produto.
Guardado congelado em potes de porcelana, é servido para poucos convidados em cerimônia secreta, uma vez por ano, em noite de lua cheia, às margens dos paredões chapadenses.
Dizem que as reações alucinógenas obtidas com a ingestão do abençoado líquido, elevam a alma dos seguidores ao etéreo espaço, permitindo-lhes visões particulares do planeta, alguns identificam esculturas espetaculares na superfície terrestre, outros, com menor fervor artístico, entram em transe e falam a língua quíchua e profetizam estranhos eventos futuros, tal como a próxima relação da humanidade com extraterrestres.
Apesar da recomendação do líder, alguns segredos do grupo começam a ser contados e até publicados em saites da internete.
Mansão em festa 24/01/2006
Os festeiros tradicionais de Cuiabá escafederam-se, os colunáveis da terrinha, as “socialytes”, toda a tribo pululante e seus encostos não mais refestelam-se nas mansões goiabeirais.
O que terá acontecido?
Esqueceram-se do modo satyriconal das festas?
Então, meus caros,voltem ao passado e escutem a receita da esbórnia. É verão, período de férias, então época “apropriadeséssima” para dar festas, chamar os amigos, etc., principalmente os “etcs”.
E festa bem sucedida é aquela em que tudo dá certo?
Errado.
Festa boa, ou pelo menos a festa que será lembrada por todos durante anos, é aquela em que reina o caos. As pessoas não querem apenas bebericar um licor de pequi ou comer uma coxinhas... Coxinhas?!!! Hummmm...
Elas querem terminar a festa em algum lugar no cerrado, bêbadas, seminuas e sem saber como chegaram até lá; quanto mais caótica, melhor a festa.
O nível ideal de caos, ocorre numa sequência lógica.
Observe:
À meia noite: surgem os primeiros convidados. Entre eles, um monte de gente que você nunca viu na vida. Isso inclui um time de basquete, um travesti, um malabarista chinês, um gorila e uma cia. inteira do batalhão do Exército.
À uma da madrugada: o som é alto e ensurdecedor. O nosso Amaury Júnior do cerrado aparece de “bicão” na festa entrevistando os convidados, a preço módico, pela edição da fita e veiculação na mídia.
Às duas da madrugada: a bebida acaba. Em desespero, as pessoas atacam os produtos de limpeza encontrados na cozinha. O travesti derruba um cigarro no coquetel de querosene. O sofá pega fogo. O pessoal improvisa uma dança da chuva em volta da fogueira. Voltam os bombeiros e são impedidos de entrar na casa, por ato do dono, que alega ser autoridade e amigo do governador. Alguém tem a idéia de lançar a dona da casa na piscina, a idéia é plenamente aceita.
Às três da madrugada: começam as primeiras brigas. Móveis são quebrados e garrafas voam. Restos orgânicos se espalham pelo chão. Pode ser comida, vômito, vinho ou sangue. Não há como distinguir direito. Uma ambulância, aparece para levar os feridos, um “tático móvel” dá apoio a ação. Os enfermeiros acabam ligando para o hospital para pedir reforços, já que também é necessário levar alguns convidados que entraram em coma alcoólico.
Às quatro da madrugada: uma gangue de punks invade a festa para quebrar o que sobrou da mobília.
Às cinco da madrugada: surge um marido enfurecido e armado com um revólver em busca de sua esposa. Em meia hora já está enturmado e esquece de sua cara-metade, aliás, ele nem percebe que ela está debaixo de uma mesa, aos beijos com um artista plástico do terceiro escalão.
Às seis da manhã: o local dever estar com uma aparência semelhante a Berlim em 1945. Algumas pessoas estão desmaiadas pelo chão, outras estão desaparecidas. A defesa civil aparece para fazer uma operação de reconhecimento. A prefeitura instala estado de calamidade pública.
Uma semana depois você ainda vai encontrar bêbados perdidos pela casa; debaixo do abajur, no armário de mantimentos, lugares assim.
Se tudo isso acontecer a sua festa será um sucesso. Você terá cacife social para fazer várias outras festas.
O que terá acontecido?
Esqueceram-se do modo satyriconal das festas?
Então, meus caros,voltem ao passado e escutem a receita da esbórnia. É verão, período de férias, então época “apropriadeséssima” para dar festas, chamar os amigos, etc., principalmente os “etcs”.
E festa bem sucedida é aquela em que tudo dá certo?
Errado.
Festa boa, ou pelo menos a festa que será lembrada por todos durante anos, é aquela em que reina o caos. As pessoas não querem apenas bebericar um licor de pequi ou comer uma coxinhas... Coxinhas?!!! Hummmm...
Elas querem terminar a festa em algum lugar no cerrado, bêbadas, seminuas e sem saber como chegaram até lá; quanto mais caótica, melhor a festa.
O nível ideal de caos, ocorre numa sequência lógica.
Observe:
À meia noite: surgem os primeiros convidados. Entre eles, um monte de gente que você nunca viu na vida. Isso inclui um time de basquete, um travesti, um malabarista chinês, um gorila e uma cia. inteira do batalhão do Exército.
À uma da madrugada: o som é alto e ensurdecedor. O nosso Amaury Júnior do cerrado aparece de “bicão” na festa entrevistando os convidados, a preço módico, pela edição da fita e veiculação na mídia.
Às duas da madrugada: a bebida acaba. Em desespero, as pessoas atacam os produtos de limpeza encontrados na cozinha. O travesti derruba um cigarro no coquetel de querosene. O sofá pega fogo. O pessoal improvisa uma dança da chuva em volta da fogueira. Voltam os bombeiros e são impedidos de entrar na casa, por ato do dono, que alega ser autoridade e amigo do governador. Alguém tem a idéia de lançar a dona da casa na piscina, a idéia é plenamente aceita.
Às três da madrugada: começam as primeiras brigas. Móveis são quebrados e garrafas voam. Restos orgânicos se espalham pelo chão. Pode ser comida, vômito, vinho ou sangue. Não há como distinguir direito. Uma ambulância, aparece para levar os feridos, um “tático móvel” dá apoio a ação. Os enfermeiros acabam ligando para o hospital para pedir reforços, já que também é necessário levar alguns convidados que entraram em coma alcoólico.
Às quatro da madrugada: uma gangue de punks invade a festa para quebrar o que sobrou da mobília.
Às cinco da madrugada: surge um marido enfurecido e armado com um revólver em busca de sua esposa. Em meia hora já está enturmado e esquece de sua cara-metade, aliás, ele nem percebe que ela está debaixo de uma mesa, aos beijos com um artista plástico do terceiro escalão.
Às seis da manhã: o local dever estar com uma aparência semelhante a Berlim em 1945. Algumas pessoas estão desmaiadas pelo chão, outras estão desaparecidas. A defesa civil aparece para fazer uma operação de reconhecimento. A prefeitura instala estado de calamidade pública.
Uma semana depois você ainda vai encontrar bêbados perdidos pela casa; debaixo do abajur, no armário de mantimentos, lugares assim.
Se tudo isso acontecer a sua festa será um sucesso. Você terá cacife social para fazer várias outras festas.
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