A
esquerda, que se apropriou indevidamente do lema “igualdade” da
Revolução Francesa, fecha todas as portas para o indivíduo que
pensa diferente, pois até mesmo a existência de uma única voz
dissonante atenta contra seu principal objetivo.
A direita,
que se apropriou indevidamente do lema “liberdade” da Revolução
Francesa, deixa uma porta aberta para que os cidadãos atuem de modo
“não-direitista” – desde que não queiram obrigar ninguém a
fazer o mesmo.
O problema é que nem a esquerda nem a direita
levam a sério o lema “fraternidade” da Revolução Francesa. É
um lema considerado piegas por ambos os lados. Levado a sério, ele
dificulta a tomada do poder. Levado a sério, ele impede o exercício
de qualquer arbitrariedade. É óbvio que é deixado de lado por 99%
dos safados de todas as correntes ideológicas. E 1% só de
andorinhas não fazem verão.
Léo Medeiros é um ser humano como qualquer outro.
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